domingo, 26 de julho de 2020

Sobre Terapias "Alternativas"...

Eu sempre me perguntei por que tudo isso? Qual o motivo das pessoas procurarem processos e terapias digamos que "alternativas".
Qual a importância de ter uma alternativa?
Onde tudo isso leva afinal?
Por que alguns descobrem seu conflito biológico e já se "curam". (Vocês já vão entender no decorrer do texto o motivo das palavras entre aspas)
Hoje acordei com essa questão na cabeça. Gosto de pensar de manhã pois o cérebro está descansado e mais potente para raciocinar.
Voltando no conteúdo que passo nas aulas de Medicina Germânica lembrei que antes éramos peixes e vivíamos na água e só precisávamos comer e respirar, e nossa movimentação era muito flow. Com a evolução das espécies, aqueles que se encorajaram saíram da água e foram para a terra. E nesse processo os organismos tiveram que se adaptar. Então surgiram os coletores renais para manter a água no corpo, camadas de proteção para se arrastar sobre a superfície da terra e mecanismos de equilíbrio e direção tão necessários para essa nova movimentação. E assim foi. Estávamos répteis. Com a vivência sob o solo, foi necessário evoluir de novo para uma melhor locomoção e começaram a surgir os membros com todas as suas estruturas ósseas, ligamentares, capsulares, tendinosas e musculares. Estamos mamíferos agora.
Porém, como tudo não para, nós mamíferos começamos a viver em bandos. Como sabemos, em toda junção de mais de um se estabelece uma ordem e essa ordem exige comunicação para ser entendida. Estamos humanos agora. Com um córtex cerebral e um polegar opositor, que nos facilita as tarefas como desenhos rupestres, confecção de armas e utensílios.
O tempo não para e a evolução também não para. E nós perguntamos...
Em que estágio estamos agora? Como esse "Não parar" evolutivo se apresenta hoje?
Se apresenta através dos pensamentos. Sim, em todo esse processo, o cérebro foi acompanhando as estapas que se seguiram. Primeiro, como peixinhos éramos dotados do tronco cerebral, como répteis, para ajudar na evolução e criação de novos tecidos, veio o cerebelo, na hora que precisávamos caminhar melhor veio a substância branca e para nos comunicarmos melhor nas relações uns com os outros veio o córtex cerebral.
Partindo dessas premissas evolutivas e percebendo o que o Dr. Hamer quis dizer com o SBS (Sistema Biológico de Sobrevivência), a conta fecha direitinho.
Acompanhem comigo...
Hoje o que mais incomoda em nós são os nossos relacionamentos. Isso parece óbvio. Sempre que procuramos uma ajuda para resolver isso, ou até mesmo quando estamos com alguma "doença" ou sintoma, se vamos a fundo, encontramos um DHS relacionado a nossa convivência com o outro. 
E o que falar do relacionamento entre casais? Literalmente é aí que o bicho pega. Mas este assunto de casais em específico é conteúdo para outro texto.  
Como tudo, segundo o Dr. Hamer é um SBS, as "dificuldades" que vivemos hoje estão na hora e tempo certos. Não é possível um peixinho do fundo do mar ter problemas de relacionamento, pois ele não possui um córtex cerebral, assim como é impossível uma cobra se sentir auto desvalorizada.
Vocês conseguem perceber onde quero chegar? Está um pouco confuso ainda?
Então vamos facilitar ainda mais.
O que é um SBS? Como eu já disse, é um Sistema Biológico de Sobrevivência. 
Dr. Hamer descobriu que quando estamos doentes, na verdade não estamos. O que está acontecendo conosco é que estamos evoluindo. Por isso a palavra "curam" entre aspas no início do texto. Não é cura é processo evolutivo.
Lembram do peixinho que saiu da água para a terra? Você acha que foi fácil esse processo para ele? Você consegue imaginar por quantas modificações dolorosas ele teve que passar para conseguir sobreviver?
A única diferença que agora, o que acontece conosco envolve relacionamentos. E também é doloroso para nós. Muitas vezes doloroso até demais.
Mas um detalhe importantíssimo!
Como nós carregamos todo o processo histórico evolucionista dentro de nós, nós também fazemos SBS em lugares mais arcaicos do nosso organismo, como no estômago por exemplo.
E devido a nossa composição cerebral, esse SBS tem origem nas relações. O surgimento do córtex cerebral não anulou outras partes cerebrais mais antigas. Elas continuam funcionando como base para nossa sobrevivência. A única questão que surge é que, com a presença atuante dessas estruturas, a nossa parte pensante fica ainda um pouco atrapalhada e não consegue distinguir o real do imaginário.
O que justifica eu fazer um SBS no estômago por questões relacionais. Meu estômago "pensa" como estômago e sempre que eu não consigo digerir algo ele vai se manifestar em prol da minha evolução, que significa diretamente a possibilidade e a capacidade de digerir esse algo. Mesmo que isso não tenha relação nenhuma com comida.
É meus caros. A evolução nunca pára e estamos no meio do caminho. O que será que espera por nós lá na frente? Para onde estamos indo?
Quando eu falei em "terapias alternativas" no início do texto, eu quis fazer uma alusão a tudo isso e trazer vocês para mais uma reflexão...
As estratégias e ferramentas de ajuda para o homem que surgiram deste a pedra lascada, passando pelo fogo e pela invenção da roda até chegar nos dias de hoje, também estão em constante evolução.
E com os "tratamentos" e terapias não é diferente.
O que você conhece como algo "alternativo" nada mais é que a evolução do que ficou para trás e não consegue mais dar respostas. 
Assim como os seres vivos evoluem, os mecanismos de ajuda também evoluem.
Dra. Luciane Mila Haag
Fisioterapeuta Especialista em Nova Medicina Germânica.