sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Criança pode Constelar?

Uma das perguntas que mais me fazem é: Posso levar meu filho ou filha para constelar?

E a resposta é não.
Existe uma grande diferença entre constelar COM a criança e constelar PARA a criança.
A criança sempre está a serviço dos pais ou de alguém do seu Sistema Familiar, então é mais indicado que a própria mãe ou o pai constelem e, SE NECESSARIO, um representante ADULTO possa entrar no campo representando a criança.
A criança jamais entra no campo, nem como ela mesma, muito menos REPRESENTANDO alguém em uma Constelação.
Bert Hellinger em seu livro "A fonte não precisa perguntar pelo caminho" fala nas páginas 40 e 41 sobre os Metassentimentos.
Os Metassentimentos são sentimentos intrínsecos e superiores, porém, sem emoções.
Os Metassentimentos são forças puras para a ação e estão num metanivel.
Os Metassentimentos parecem algumas vezes até desprovidos de sensibilidade, mas na verdade são uma postura totalmente centrada.
Quando estamos conectados ao Metassentimento estamos protegidos para vivenciar os diversos destinos que nos tocam sem emaranhar.
Em uma constelação estamos expostos ao Todo e por isso precisamos nos manter centrados para não sucumbir ao sentimento do tema a ser trabalhado e emaranhar, se ligando de forma íntima com a situação trazida pelo cliente.
Quem está no Metassentimento em uma constelação está ligado à algo maior e atua sem agir.
Como a criança está a serviço, ela se orienta pelo que assegura seu pertencimento à família. SEMPRE!
SUA consciência é ainda tranquila e mora na ingenuidade de estar em consonância com tudo o que é válido na sua família, de modo que possa PERTENCER a ela, de qualquer forma e portanto, a criança tem muito medo de perder o seu direito de pertencer.
E como ela está presa nesse medo, ela é incapaz de perceber os leves movimentos dos Metassentimentos.
Pois para se ligar ao Metassentimento é necessário se retirar e a criança não consegue.
"Uma criança, por exemplo, não consegue isso, porque ainda é totalmente dependente de outros sentimentos." (Bert Hellinger, A fonte não precisa perguntar pelo caminho, pág. 41).
Concluindo, criança não entra no campo para Constelar, pois ela fica muito vulnerável.
Também criança não assiste a sessões de Constelação, pois como bons consteladores que somos, sabemos que numa Constelação tanto o constelador, como os representantes e a plateia fazem parte da Constelação.
Ninguém está em uma plateia de uma Constelação por acaso.
Sempre o tema trabalhado envolve todos os presentes, indiscutivelmente.
O pai ou mãe que leva um filho em uma Constelação está colocando uma carga muito grande nos pequenos e está deixando seu filho mais vulnerável aos sentimentos adotados e/ou secundários.
Consteladores que levam suas crianças nas constelações, também não deveriam levar e misturar as coisas. São eles que estão a serviço da Grande Alma e não os seus filhos. Isso não é um serviço para compartilhar com eles, eles não dão conta.
Com amor,
Lú Mila

 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Por que eu sou tão gorda?


Resposta:

Por que a vida é igual a uma máquina de lavar roupas. Ela vai girando e batendo em nós. Aí ela pára e ficamos quietos um pouco. Depois de um certo tempo ela volta a girar e a bater de novo. E assim a gente vai indo. Girando e parando. Até que chega um dia que a gente vê que a gente cresceu demais, nosso corpo está grande e pesado demais e não entendemos o por quê.

É que na verdade, na medida em que íamos apanhando, a cada parada dessa máquina de lavar, nós fomos criando nosso escudo protetor. Uma camada de gordura corporal em todos os lugares que a gente apanhava.
Essa gordura serviu como uma almofada para que as batidas não doessem e machucassem tanto.
Só que agora a máquina parou. Entramos "sujos" e saímos "limpos" com muitos quilos a mais.
Existem muitas teorias, algumas até falam que são karmas que viemos resolver aqui. Mas não vou entrar nesta questão.
Todas essas coisas e motivos ainda são um mistério e mistério não se explica.
Só entendemos que a vida tem fases, épocas, instantes.
Num instante estamos apanhando e no outro não.
E como eu falei, a cada parada da máquina, nós aproveitávamos para preparar nosso escudo de proteção e, quanto mais forte e volumoso ele ficava, nosso peso e tamanho aumentavam também.
E viramos um boneco da Michelin, kkkk
Eu levo na brincadeira, mas se olhar no espelho com o corpo todo transformado por nosso "escudo" protetor nos desanima e ficamos tristes.
Nossas roupas não servem mais.
Nossos sapatos ficam apertados.
Minha cara parece uma bolacha.
Minha barriga chega antes de mim em todos os lugares.
Minhas coxas estão tão grossas, que não entram em calça nenhuma.
Que vergonha usar um shorts.
Biquine? Só se for com canga.
E sutiã? Ficam todos apertados.
Eu vou na loja e não acho uma roupa que fique boa para mim e tenho que comprar o que ME SERVE e não o que eu gosto.
E a papada? Sem comentários.
É muito triste mesmo.
Mas sabe o que seria mais triste?
Morrer de dor e não saber se defender.
E sabe o que é mais triste ainda?
É ter apanhando na vida e não ter tido ninguém ao seu lado para te proteger.
Nem sua mãe, nem seu pai.
Nem um amigo, primo, tio, tia...
Ninguém.
Porque eu digo ninguém?
Porque todo trauma que acontece na nossa vida vivemos em solidão. É uma coisa nossa que ninguém pode viver por nós e é por isso que dói tanto. Não temos ninguém para dividir.
Não existe sensação mais terrível que a falta de proteção frente a um agressor. 
Seja uma agressão em palavras, seja física mesmo.
Ele te ofende, ele te prende, ele te empurra, ele te bate, quebra suas coisas, rasga suas roupas e calcinhas, não deixa você se arrumar, tomar banho, passar perfume. 
Hoje você não é mais vaidosa. Nem se arruma mais. Prefere ficar em casa. E até falha o banho por alguns dias. Está totalmente de lado. 
Mas eu entendo. Vai que você se arruma e fica linda de novo e tudo volta não é mesmo?
Você passou por medos intensos e é melhor evitar.
E assim fomos nos defendendo das batidas e abandonos da vida.
Sim, pode ter sido que eu fui abandonada por meus pais e tive que saber sobreviver. Para viver sem os pais eu preciso me proteger e nada que um forte e gordo escudo não resolva.
Só que não...
Se as pernas ficaram mais grossas...
Quantos não nos bateram para que não fôssemos para outro lugar? Quantos impediram nosso movimento de ir e vir.
O bumbum está enorme e desfigurado? Caído e cheio de celulites? Melhor assim né? Com esse escudão no popozão! Assim aquele ou aqueles que me feriram por ser mulher, que me judiaram no sexo, ou aquele até se tornou meu marido e pai dos meus filhos, por exemplo, agora não chega mais perto né? Nada como uma bunda feia para afastar os homens.
O quadril está largo? Enorme? Quanta proteção não tivemos que colocar ali para proteger as crianças? Nossos filhos? Foi difícil ser mãe cedo ou mãe solteira. Tive que dar conta. Foi difícil também ser mãe ao lado de um marido violento, que era ciumento demais e que quebrava tudo em casa. Como proteger os filhos desse maluco, se não consigo nem proteger a mim mesma?
Os seios já não são mais os mesmos, estão caídos e gordos, pois não aguentaram o peso de ter que nutrir tanto os filhos como o marido. Até tentaram aumentar a força para ficarem empinados, mas o peso foi maior e caíram.
Os braços parecem "braço de caminhoneiro". Kkkk. Tem que rir para não chorar.
Nem em sonho aquele blazer e aquela jaqueta que eu amava servem mais. As mangas não passam, e quando passam, fica tudo estourando, a jaqueta não fecha o zíper e os braços ficam presos.
Mas também? Quantas vezes não tive que me defender do agressor quando ele veio para cima de mim?
E a barriga? A circunferência da barriga? Sabem por que ela aumentou? Porque o mais largo é mais difícil de tombar, de empurrar, de cair. Tipo um lutador de sumô sabe? Um poste grande e alto é mais fácil de derrubar que um lutador de sumô. É uma questão de alavancagem.
Mas o que mais me dói é o dia que ele tentou me enforcar na minha própria cama. Hoje tenho uma papada enorme para me proteger.
Tadinho do meu cérebro, quanta ingenuidade. Sempre querendo me ajudar.
Mal sabe ele que na verdade não ajudam em nada todas essas "almofadinhas" ou "almofadonas" de gordura que ele colocou em torno do meu corpo e dos meus órgãos.
Mas eu entendo meu cérebro, ele só sabe agir de forma irracional, por ação e reação, buscando me proteger de futuros ataques. É a única forma que ele sabe fazer para me manter viva.
Agora que eu já sei tudo isso, por que não emagreço? 
Resposta: 
Por que ainda estou vivendo e revivendo as ameaças das surras que a vida me deu de alguma forma. Ou seja, ainda me sinto dentro da máquina de lavar roupa.
Estou em um momento de calmaria e aproveitando para reforçar ainda mais meu escudo protetor, pois a máquina pode voltar a girar e bater a qualquer momento.
Lú Mila.

domingo, 26 de julho de 2020

Sobre Terapias "Alternativas"...

Eu sempre me perguntei por que tudo isso? Qual o motivo das pessoas procurarem processos e terapias digamos que "alternativas".
Qual a importância de ter uma alternativa?
Onde tudo isso leva afinal?
Por que alguns descobrem seu conflito biológico e já se "curam". (Vocês já vão entender no decorrer do texto o motivo das palavras entre aspas)
Hoje acordei com essa questão na cabeça. Gosto de pensar de manhã pois o cérebro está descansado e mais potente para raciocinar.
Voltando no conteúdo que passo nas aulas de Medicina Germânica lembrei que antes éramos peixes e vivíamos na água e só precisávamos comer e respirar, e nossa movimentação era muito flow. Com a evolução das espécies, aqueles que se encorajaram saíram da água e foram para a terra. E nesse processo os organismos tiveram que se adaptar. Então surgiram os coletores renais para manter a água no corpo, camadas de proteção para se arrastar sobre a superfície da terra e mecanismos de equilíbrio e direção tão necessários para essa nova movimentação. E assim foi. Estávamos répteis. Com a vivência sob o solo, foi necessário evoluir de novo para uma melhor locomoção e começaram a surgir os membros com todas as suas estruturas ósseas, ligamentares, capsulares, tendinosas e musculares. Estamos mamíferos agora.
Porém, como tudo não para, nós mamíferos começamos a viver em bandos. Como sabemos, em toda junção de mais de um se estabelece uma ordem e essa ordem exige comunicação para ser entendida. Estamos humanos agora. Com um córtex cerebral e um polegar opositor, que nos facilita as tarefas como desenhos rupestres, confecção de armas e utensílios.
O tempo não para e a evolução também não para. E nós perguntamos...
Em que estágio estamos agora? Como esse "Não parar" evolutivo se apresenta hoje?
Se apresenta através dos pensamentos. Sim, em todo esse processo, o cérebro foi acompanhando as estapas que se seguiram. Primeiro, como peixinhos éramos dotados do tronco cerebral, como répteis, para ajudar na evolução e criação de novos tecidos, veio o cerebelo, na hora que precisávamos caminhar melhor veio a substância branca e para nos comunicarmos melhor nas relações uns com os outros veio o córtex cerebral.
Partindo dessas premissas evolutivas e percebendo o que o Dr. Hamer quis dizer com o SBS (Sistema Biológico de Sobrevivência), a conta fecha direitinho.
Acompanhem comigo...
Hoje o que mais incomoda em nós são os nossos relacionamentos. Isso parece óbvio. Sempre que procuramos uma ajuda para resolver isso, ou até mesmo quando estamos com alguma "doença" ou sintoma, se vamos a fundo, encontramos um DHS relacionado a nossa convivência com o outro. 
E o que falar do relacionamento entre casais? Literalmente é aí que o bicho pega. Mas este assunto de casais em específico é conteúdo para outro texto.  
Como tudo, segundo o Dr. Hamer é um SBS, as "dificuldades" que vivemos hoje estão na hora e tempo certos. Não é possível um peixinho do fundo do mar ter problemas de relacionamento, pois ele não possui um córtex cerebral, assim como é impossível uma cobra se sentir auto desvalorizada.
Vocês conseguem perceber onde quero chegar? Está um pouco confuso ainda?
Então vamos facilitar ainda mais.
O que é um SBS? Como eu já disse, é um Sistema Biológico de Sobrevivência. 
Dr. Hamer descobriu que quando estamos doentes, na verdade não estamos. O que está acontecendo conosco é que estamos evoluindo. Por isso a palavra "curam" entre aspas no início do texto. Não é cura é processo evolutivo.
Lembram do peixinho que saiu da água para a terra? Você acha que foi fácil esse processo para ele? Você consegue imaginar por quantas modificações dolorosas ele teve que passar para conseguir sobreviver?
A única diferença que agora, o que acontece conosco envolve relacionamentos. E também é doloroso para nós. Muitas vezes doloroso até demais.
Mas um detalhe importantíssimo!
Como nós carregamos todo o processo histórico evolucionista dentro de nós, nós também fazemos SBS em lugares mais arcaicos do nosso organismo, como no estômago por exemplo.
E devido a nossa composição cerebral, esse SBS tem origem nas relações. O surgimento do córtex cerebral não anulou outras partes cerebrais mais antigas. Elas continuam funcionando como base para nossa sobrevivência. A única questão que surge é que, com a presença atuante dessas estruturas, a nossa parte pensante fica ainda um pouco atrapalhada e não consegue distinguir o real do imaginário.
O que justifica eu fazer um SBS no estômago por questões relacionais. Meu estômago "pensa" como estômago e sempre que eu não consigo digerir algo ele vai se manifestar em prol da minha evolução, que significa diretamente a possibilidade e a capacidade de digerir esse algo. Mesmo que isso não tenha relação nenhuma com comida.
É meus caros. A evolução nunca pára e estamos no meio do caminho. O que será que espera por nós lá na frente? Para onde estamos indo?
Quando eu falei em "terapias alternativas" no início do texto, eu quis fazer uma alusão a tudo isso e trazer vocês para mais uma reflexão...
As estratégias e ferramentas de ajuda para o homem que surgiram deste a pedra lascada, passando pelo fogo e pela invenção da roda até chegar nos dias de hoje, também estão em constante evolução.
E com os "tratamentos" e terapias não é diferente.
O que você conhece como algo "alternativo" nada mais é que a evolução do que ficou para trás e não consegue mais dar respostas. 
Assim como os seres vivos evoluem, os mecanismos de ajuda também evoluem.
Dra. Luciane Mila Haag
Fisioterapeuta Especialista em Nova Medicina Germânica.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Câncer de Mama

Esse texto traz uma visão da Nova Medicina Germânica sobre o câncer de mama.
Primeiramente, Dr. Hamer descobriu que o nome câncer leva a um pânico nas pessoas e para diminuir esse impacto e já começarmos estimulando um outro olhar sobre esse "problema", utilizarei no texto a referência dessa "patologia" como "tumor" ou formação de massa. 
O termo "tumor" também é assustador e já trabalha na psiquê causando medo, mas para uma melhor compreensão do texto, será utilizado, mesmo que com parcimônia e, por vezes, substituído por "formação de massa".
Nas mamas temos dois tipos de tumores: Os tumores adenoides, que fazem parte do Mesoderma Antigo e se desenvolvem nas glândulas mamárias e os carcinomas, que fazem parte do Ectoderma e se desenvolvem nos canais galactófaros ou também chamados de ductos lactíferos.
As glândulas mamárias produzem o leite materno e os ductos galactófaros transportam esse leite.
Primeiro vou falar das formação de massa nas glândulas mamárias.
Se a formação de massa for na mama esquerda e a mulher for canhota, essa formação vem de um conflito biológico envolvendo preocupações ou discussões com um parceiro.
Se a mulher for destra e essa formação de massa for no lado esquerdo, essa mulher passou por conflitos biológicos envolvendo mãe ou filho.
Por exemplo: Um filho morre e a mãe se sente culpada por isso, ou uma mulher não consegue cuidar dos filhos porque tiraram sua casa e ela foi jogada na rua.
Se a formação de massa for na mama direita e a mulher for destra, essa mama com a massa é decorrente de um conflito de discussões e preocupações com um parceiro.
E se essa massa da mama direita acontece em uma mulher canhota, o conflito biológico de origem será questões que envolvem mãe ou filho.
Como já descrevi, as glândulas mamárias produzem leite e estão diretamente relacionadas à nutrição.
Num aspecto simbólico, se eu estou com uma formação de massa nas glândulas mamárias, eu me pergunto: Quem eu não consegui nutrir? Parceiro ou filhos?
Como a Nova Medicina Germânica olha para essa massa que se formou nas mamas?
Tudo que acontece no nosso corpo tem uma razão que é expressa como um sistema biológico de sobrevivência.
Ou seja, a reação do corpo para resolver o conflito de "Eu  não consegui nutrir" é fazer com que as células das glândulas mamárias se multipliquem para que eu possa produzir mais leite. É por isso que as massas se formam. Com mais células eu tenho mais leite. O corpo só quer ajudar.
Porém, quando vemos um nódulo, ou um "tumor" é detectado, pensamos que tem algo errado ali. Mas na realidade o que existe é um conflito profundo que a mulher viveu de forma solitária, inesperada e traumática relacionado à não poder "nutrir" alguém.
Como o Dr. Hamer explica todo esse processo de formação de massa nas glândulas mamárias?
Segundo Dr. Hamer quando a mulher sofre um conflito biológico de não conseguir nutrir um filho ou um parceiro, ela imediatamente entra na fase ativa desse conflito e as células da glândula mamária começam a se multiplicar formando uma massa com o objetivo de produzir mais leite para resolver essa questão. O corpo pensa: com mais células eu posso nutrir melhor.
Quando esse conflito biológico é resolvido, o "tumor" encerra seu de crescimento imediatamente. E a mulher entra em fase de cura.
Na fase de cura, o nódulo se encapsula e fica ali sem causar nenhum problema. 
É muito comum os tumores serem denominados de benignos ou malignos, mas essa diferenciação não existe na Nova Medicina Germânica.
Dr. Hamer descobriu que os tumores nada mais são que formações de massa decorrentes de conflitos biológicos específicos e que seu tamanho corresponde à intensidade da percepção da psiquê no momento exato do evento traumático.
Ao ser analisado o tecido onde se desenvolveu a massa através da biópsia, fica claro para Dr. Hamer que são simplesmente células normais em processo de mitose celular. Todas as células do corpo, quando estão se dividindo, apresentam deformações normais que fazem parte do processo.
Ao analisar uma célula encapsulada, ou seja, já em fase de cura, porém pertencente à um "tumor", ela parou de se dividir e é considerada benigna, pois não possui as deformações características da mitose celular normal. 
Por outro lado, quando uma célula em fase ativa de resolução de um conflito em franco processo de divisão visando sua multiplicação é observada em um microscópio, ela está transfigurada e alterada em todas as suas formas. E  esse "tumor" é considerado maligno. 
Portanto, a separação entre "benigno" e "maligno" só depende da fase de resolução do conflito em que a mulher se encontra no momento do exame. 
Para ficar mais claro, um "tumor maligno" corresponde ao momento em que o conflito aconteceu, porém ainda não foi resolvido. E o "tumor benigno" faz parte da fase de resolução do conflito.
Isso para o "tumor" nas glândulas mamárias. Com relação a esse processo de divisão celular nos "tumores" nos ductos lactíferos, descreverei logo em seguida.
Como citei no início, o "tumor" de mama pode acontecer em dois lugares. 
Acabamos de descobrir como ele acontece nas glândulas mamárias, agora vamos falar do outro local em que ele também ocorre, que são os ductos lactíferos.
Os ductos lactíferos são canais que transportam o leite produzido nas glândulas mamárias.
Nesse tipo de formação de massa, nós olhamos para conflitos biológicos que envolvem traumas vividos de forma inesperada relacionado a separações.
Por exemplo, uma mulher que desenvolveu esse tipo de "tumor", pode ter perdido um filho ou um parceiro.
É muito comum esse tipo de formação de massa ocorrer em mulheres com mais de 40 anos de idade, pois nessa época da vida a mulher já pode ter vivido algum tipo de separação, como de um marido por exemplo, seja por morte ou divórcio.
Para algumas mulheres, se separar do marido é como se ele tivesse sido arrancado do seu peito.
Como esse evento que causa o conflito biológico é inesperado, traumático e vivido em solidão, o tamanho da massa do tumor vai depender de como essa mulher percebeu em sua psiquê essa separação. Quanto mais traumática, maior a massa.
Mães que perderam seus filhos também sentem que eles foram arrancados do seu peito.
Se a formação de massa nos ductos galactófaros é na mama esquerda e a mulher é canhota, isso se refere a conflitos de separação de um parceiro.
Se a formação de massa dessa mulher canhota for no lado direito, o conflito originário está relacionado a traumas que envolvem mãe ou filho.
Se a mulher é destra e a formação de massa é na mama direita, o conflito biológico envolve um parceiro.
Se a mulher é destra e a formação de massa é na mama esquerda, o conflito biológico envolve a mãe ou o filho.
Na fase ativa do conflito envolvendo os ductos lactíferos, ocorre perda de sensibilidade nas mamas e um alargamento dos ductos lactíferos.  Ou seja, logo após o trauma, os ductos começam a perder células internas num processo de necrose para que esse ductos fiquem mais largos e consigam transportar mais leite.
A perda de sensibilidade nas mamas possui o objetivo de esquecimento dessa separação dolorosa.
Quando esse conflito é resolvido, as úlceras começam a ser preenchidas com células novamente. As células neste tipo de "tumor" se multiplicam na fase de cura para restaurar as paredes do ducto.
Se a biópsia da massa formada nos ductos lactíferos for realizada na fase ativa, diz que o "câncer é benigno", se a mesma for realizada na fase de cura, diz- se que o "câncer" é maligno. Seguindo o que foi explicado na questão envolvendo os "tumores" nas glândulas mamárias. 
Também, na fase de cura do conflito, as mamas podem apresentar edemas, hiperestesia, dor, produzir secreções claras ou com sangue através do mamilo. E é justamente nessa fase sintomática que as mulheres procuram descobrir o que está acontecendo, fazem biópsias e como as células estão em fase mitótica, vão aparecer deformadas no microscópio, indicando um "tumor maligno", que na verdade nada mais é que o processo de cura de um conflito biológico envolvendo separações difíceis, traumaticas e repentinas que a mulher viveu em alguma época da sua vida.
Pode acontecer em casos raros, que uma mulher destra desenvolva um "tumor" no lado esquerdo, que é o lado dos filhos, porém, ela nunca teve filhos, então dirigimos nosso olhar para as lealdades ao seu sistema familiar. 
Só para resumir, essa lealdade se faz através se um emaranhamento com mulheres que vieram antes dela e que perderam seus filhos. 
A título de curiosidade, nos navios de imigrantes que fugiam das guerras, a superlotação propiciava a propagação rápida das doenças e se caso, alguém adoecia, era jogado no mar para não contaminar os outros, poderia ser um homem, uma mulher ou até mesmo uma criança. Quantas crianças foram arrancadas literalmente do peito de suas mães e jogadas no mar por estarem febris? 
Também no holocausto, quantas mulheres separadas de seus filhos e maridos à força? 
Por mais que essas questões sistêmicas não façam parte do objetivo primário deste texto que é apresentar como é a questão do "Câncer de Mama" na perspectiva da Nova Medicina Germânica, devido à delicadeza do assunto em questão, eu resolvi seguir minha inspiração e ir um pouquinho além para provocar uma maior ressignificação. Pois quando olhamos para nossos ancestrais muitas coisas vêm à luz.
Para dar um exemplo, em 300 anos antes de você nascer, precisaram existir por volta de 4094 pessoas para que você fosse possível. Isso representa um período de 10 gerações. E se amplificarmos esse período para 20 gerações? O número de pessoas passa de um milhão. Afinal estamos falando de uma projeção geométrica.
Para finalizar, o "tumor" nada mais é que uma engrenagem que nosso corpo utiliza para nos manter vivos por mais tempo. Se não conseguíssemos transferir o impacto de um trauma para nosso corpo, morreríamos na primeira vez que ele ocorresse. 
Quando falamos em "câncer" ou "tumor" de mama, tocamos num processo muito sensível e precisamos respeitar o médico interior de cada um. Cada um com seu destino e cada um com sua construção de mundo.
O objetivo deste post não é pregar uma verdade ou tentar substituir o tratamento convencional. É só a apresentação de um novo olhar sobre esse fato que acomete muitas mulheres, num objetivo informativo e por que não, de esperança! 
Nós criamos nossa realidade! Nós podemos olhar de outra forma! Nós podemos encontrar sentido nos sinais e sintomas que envolvem nossa vida e ressignificá-las de uma maneira diferente.
Como sou sistêmica eu acredito que tudo faz parte do todo e o Todo faz parte do tudo.
Tudo se complementa.
Se você está passando por um conflito biológico que envolve suas mamas, por que não somar essas informações ao seu tratamento. 
Se tudo o que eu falei para você fez sentido e você viu uma luz no fim do túnel eu já me sinto feliz! 
O "tumor" só é uma engrenagem que nosso corpo utiliza para nos manter vivos por mais tempo. Se não conseguíssemos transferir o impacto de um trauma para nosso corpo, morreríamos na primeira vez que ele ocorresse. 
Gratidão por ler até aqui.
Dra. Luciane Mila Haag
Especialista em Nova Medicina Germânica e Constelações Familiares.


terça-feira, 21 de abril de 2020

A visão Sistêmica da Saúde

Este é um resumo da aula do Professor da Hellinger Schule, o médico Renato Bertate.
Ele fez uma explanação maravilhosa sobre essa questão de como podemos olhar para as doenças de uma forma sistêmica.
Segundo ele, quando temos um sintoma ou uma "doença", nossa primeira reação é querer nos livrarmos disso.
E nesse movimento de "querer se livrar", passamos a buscar as mais variadas formas de tratamento.
E isso é absolutamente normal pois ninguém quer se sentir mal.
Quando temos um sintoma, estamos desequilibrados e isso é bom. Pois o desequilíbrio significa movimento.
Significa que eu não estou parado.
Que algo está acontecendo.
Porque isso é bom? Porque a evolução só se faz através do movimento.
Logo, os sintomas e as "doenças" estão à serviço da minha evolução. E isso é bom!
Se eu vejo isso, meu olhar sobre qualquer desconforto muda também.
Os sintomas e as doenças não dizem respeito somente ao corpo físico, pois estar saudável engloba muitas outras coisas, como por exemplo: O Todo que envolve tudo!
O Todo envolve o campo emocional, psicológico, as relações sistêmicas, familiares, afetivas, a vida profissional e muitos outros fatores que estão direta ou indireta relacionados à nós.
Com isso, o professor conclui que a questão da saúde é muito complexa e que ela vai além do corpo físico.
Na grande maioria das vezes, quando falamos em saúde, nos referimos apenas ao corpo físico, pois o que acontece no corpo físico é que ameaça a nossa existência.
Porém, todas as nossas dimensões físicas, psicológicas, sistêmicas e espirituais se manifestam através do nosso corpo físico e nós somos capazes de sentir todas essas dimensões em através do nosso corpo físico, de forma material.
E quando qualquer uma dessas dimensões necessitam de um movimento, nós sentimos no nosso corpo físico e ela se manifesta através da nossa condição de saúde.
O professor então retoma sua conclusão primeira e diz: Logo, o sintoma ou a "doença" no fundo é algo bom, é algo que nos coloca para pararmos um pouquinho, olhar para isso e entender o que está acontecendo e em que dimensão está acontecendo.
O professor traz uma fala muito importante também sobre quando queremos nos livrar a todo custo do "mal" que nos acomete. ele diz que se nos livrarmos dos sintomas de qualquer forma, com algum tipo de tratamento que mascara os sintomas, sem tirar todo o aprendizado necessário da situação, sem entender a mensagem por detrás disso, num futuro algum sintoma ou doença vai nos parar novamente, só que de uma forma mais profunda e intensa.
"Pois se a mensagem não foi compreendida, vai chegar um outro tipo de mensagem, mais profunda, mais intensa para entendermos. Isso explica as doenças graves, pois antes de construirmos uma doença grave, reprimimos e ou suprimimos muitas mensagens que já chegaram ao nosso corpo. A vida possui muitas formas para mostrar algo que precisa ser visto, algo que precisa ser tomado como consciência, para que a gente olhe." Conclui o professor.
Com esta aula ficou muito claro como a Constelação Familiar olha para os sintomas e as "doenças", partindo do princípio que elas são sinais de todas as dimensões que são emitidos durante toda a nossa vida e que se refletem nos nossos corpos físicos e que é nesse fato que mora a completude e complexidade da saúde.
E que todos esses movimentos dos sintomas e "doenças" dizem respeito a todos nós e às nossas vidas em todas as suas dimensões.
Existem forças maiores que movimentam tudo e todos e quando temos um sintoma ou uma "doença" o melhor caminho é parar e procurar entender qual a mensagem por trás disso.
Logo, quando não estamos bem, temos a grande oportunidade de olharmos para algo maior que nós mesmos!
E esse algo maior é uma força que nos impulsiona, é um movimento que quer acontecer, um passo que quer ser dado em direção à nossa evolução.
Gratidão Dr. Renato pela aula maravilhosa!


quarta-feira, 25 de março de 2020


Quando uma pessoa não tem empatia e não se preocupa com os outros, ela está num surto psicótico.
Como esse surto pode ser explicado nas #constelaçõesfamiliares?
Todos temos um sistema de origem e nesse sistema existiram muitas pessoas antes de nós para que fôssemos possíveis.
Porém existiram vítimas e perpetradores. Existiram assassinos e assassinados.
O inconsciente sistêmico não julga e não se importa com quem foi bonzinho ou mauzinho.
Para o inconsciente sistêmico o que importa é que a vida chegou até nós.
E o que acontece com os assassinos?
Eles são excluídos.
Então, inconscientemente, olhamos para esse excluído e emaranhados com ele. Afinal, ele também é importante, pois sem ele não existiríamos.
Quando uma pessoa quer se incluir em um assassino do seu sistema, ela pensa que para fazer parte, ela deve ser igual.
E como é ser igual a um assassino?
É matar como ele.
Então eu não cuido mais do outro, eu não me preocupo mais com o outro.
Então eu saio na rua de forma irresponsável em uma pandemia, pois eu não estou nem aí.
Afinal o que me importa é ser incluído no meu sistema de origem. Nem que para isso eu tenha que matar.
Posso matar pegando um vírus e passando para outros. Ainda mais um vírus que pode me ajudar a não matar somente um, eu posso matar muita gente!
E isso me traz alegria, pois agora eu pertenço.
Parece chocante, mas a lealdade sistêmica é uma força inconsciente muito grande.
Também pode acontecer o contrário. O que é mais comum? Eu entrar em lealdade com meu sistema de origem e sofrer, não ter felicidade, ficar doente, meus relacionamentos, família, casamento, trabalho não darem certo. Eu nunca tenho dinheiro e por aí vai.
Mas esse tipo de emaranhamentos é mais comum. É mais visto por aí.
Quase 100% das pessoas que procuram uma constelação estão emaranhadas com as vítimas do sistema.
Porém, também é possível o emaranhamento com o assassino ou assassinos do meu sistema.
No meu sistema podem ter existido ditadores, nazistas, guerreiros sanguinários, assassinos de aluguel, matadores, pistoleiros, grilheiros, colonizadores, invasores, etc, etc.
E se eu for um grande empresário, um líder ou um político importante, aí é um prato cheio para eu honrar os assassinos do meu sistema e me incluir de forma extraordinária.
Esses tempos atrás eu vi uma pesquisa de um neurologista que afirmava que, para certos cargos como CEOs de grandes empresas, políticos e determinadas lideranças, a pessoa precisava ter traços de certa psicopatia ou perversão para poder se manter no cargo. Pessoas neuróticas já não eram tão encontradas nessas ocupações.
Mas não vamos julgar essas pessoas, elas estão na estratégia de vida delas. Agindo conforme seus inconscientes sistêmicos.
Pois quem julga exclui e se excluímos, emaranhamos.
Quero deixar claro aqui, que estou falando do inconsciente sistêmico.
Claro que quem mata, assassina rouba ou faz qualquer tipo de delito deve responder por isso.
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Não vamos confundir alhos com bugalhos.
No inconsciente sistêmico não existe mocinho nem bandido.
Só existem as três leis sistêmicas que o regem.
A lei da Inclusão, da Hierarquia e da Compensação.
O que existe é cada um olhando para onde precisa olhar para levar o seu próprio sistema adiante.
E o que nós fazemos quando percebemos uma pessoa leal à um ancestral assassino perto de nós?
Primeiro de tudo trazemos para a nossa consciência essa realidade sistêmica.
E não entramos nesse campo.
Também fechamos nosso campo para nos proteger.
E como conseguimos isso?
Olhando para esse excluído em lealdade e dizendo: "Sim, eu vejo você! Entendo sua lealdade. Mas deixo com você o que é teu. Isso não me pertence."
E seguimos adiante em paz.
Lú Mila 👍
#lealdadesistêmica #constelaçõesfamiliares

segunda-feira, 23 de março de 2020

Grupo do Telegram Lú Mila Terapias

Se você gostou deste artigo e quer entender mais coisas sobre a Nova Medicina Germânica e os Conflitos Biológicos por trás das doenças, venha para o Grupo do Telegram Lú Mila Terapias.  Neste grupo você pode interagir comigo de forma mais direta. Lá eu respondo as suas perguntas.

Seja bem vindo!

POR QUE ESTAMOS VIVENDO ESSE CAOS? O SENTIDO BIOLÓGICO DAS PANDEMIAS


POR QUE ESTAMOS VIVENDO ESSE CAOS? O SENTIDO BIOLÓGICO DAS PANDEMIAS
Haag, Luciane M. Fisioterapeuta, especializada em Nova Medicina Germânica.

Desde a Roma Antiga, passando pela Idade Média, pelo Renascimento, até chegar aos dias atuais, a humanidade enfrentou várias Pandemias.
Por exemplo, na Idade Média (sec. XI-XV), existiu a Peste Negra, e qual foi o Conflito Biológico Coletivo? A sujeira e a falta de higiene somadas ao medo.
No período do Renascimento (sec. XV-XVI), a Sífilis apareceu e, qual era o Conflito Biológico Coletivo? A mancha dentro do clã.
Depois tivemos mais uma Pandemia na era da Revolução Industrial (sec. XVII-XX), a Pandemia da Tuberculose. E qual foi o Conflito Biológico Coletivo? O medo da morte.
O que é um Conflito Biológico Coletivo?
Antes de entender isso, precisamos ter uma explicação introdutória sobre a Nova Medicina Germânica.
A Nova Medicina Germânica é uma visão de tratamento dos sintomas desenvolvida pelo Dr. Ryke Geerd Hammer (1935-2017) um médico oncologista alemão, que após o falecimento do seu filho desenvolveu um tumor testicular e começou a perceber que o seu tumor e a perda do seu filho tinham correlação clínica. Logo após esse insight ele começou a pesquisar se existia também uma relação entre os sintomas apresentados pelos seus pacientes e algum evento vivido por eles antes dos sintomas aparecerem.
Em suas pesquisas ele queria responder à seguinte pergunta: Será que o conceito sobre doenças não estaria equivocado por ainda não ter tido a consciência do Sentido Biológico das enfermidades?
Na sua pesquisa ele avaliou dezenas de milhares de casos no hospital em que trabalhava na cidade de Tübingen na Alemanha e descobriu que todos os casos possuíam histórico de algum evento traumático e inesperado característico em particular e que existiam várias ligações entre as diversas doenças e seus Conflitos Biológicos concernentes.
Com esses resultados ele desenvolveu a Nova Medicina Germânica baseada em cinco Leis Biológicas que são capazes de explicar os sintomas das enfermidades de uma forma diferente.
Segundo Dr. Hammer, todos os sintomas iniciam com um DHS.
E o que é um DHS?
É um Conflito Biológico inicial que desencadeia todos os sintomas das enfermidades. Um DHS é sempre um evento inesperado, abrupto, dramático e que depende muito da percepção de cada um.
Ele deu esse nome de DHS em homenagem a seu filho que se chamava Dirk Hammer. Logo, DHS é a sigla para Dirk Hammer Sindrome.
Segundo Dr. Hammer, assim como o Conflito Biológico pode ocorrer em um único indivíduo, ele também pode acontecer de forma coletiva, em uma sociedade inteira, gerando as Pandemias e isso é que chamamos de Conflito Biológico Coletivo.
E sobre a Pandemia do COVID-19? Qual é o conflito Biológico Coletivo por trás de tudo isso?
Primeiro vamos nos localizar no tempo e no espaço. Nós estamos vivendo na Era Tecnológica.
E o que poderia ser traumático para essa era?
Segundo Dr. Hammer criador da Nova Medicina Germânica, o Conflito Biológico Coletivo da Era Tecnológica é o Choque Social.
Se falamos em sociedade, nós lembramos de problemas de relação entre as pessoas. Ou seja, conflitos de contato e/ou separação.
E como esses conflitos de contato e/ou separação se manifestam na forma de enfermidades?
Atingindo uma região específica do nosso cérebro chamada de córtex cerebral derivada da folha embrionária do Ectoderma.
As denominadas enfermidades do Ectoderma, na realidade são programas especiais da natureza que permanecem na folha embrionária externa dos órgãos que são controlados pelo córtex cerebral como as membranas das mucosas por exemplo.
Os conflitos de contato e/ou separação característicos do Ectoderma possuem uma forte conotação territorial, que se manifesta se, por exemplo, o indivíduo tenha perdido seu campo de atuação (território). E o que pode ser o território para o ser humano? Sua família, sua empresa, seu trabalho, etc. Mas este tipo de conflito não possui somente um Sentido Biológico e a natureza o utiliza como um “instrumento” para diversas funções sociais.
Quando refletimos sobre tudo que está acontecendo no mundo, essa constatação faz muito sentido, pois estamos falando de um vírus e nos estudos da Nova Medicina Germânica, os vírus são responsáveis pela regeneração dos tecidos derivados do Ectoderma, que respondem pelos conflitos de contato e/ou separação.
No caso de problemas de contágio, como nas Pandemias, é orientado que fiquemos separados, distanciados para que o micro organismo não se dissemine e isso envolve conflitos de contato e/ou separação.
Agora chamo vocês para uma viagem no tempo, não muito tempo atrás. Alguns meses e, de aspecto mais local, no nosso país, há apenas algumas semanas...
Como era antes da pandemia? Estávamos próximos uns dos outros e de nós mesmos? Ou todas as relações estavam virtuais demais? Como era nossa conexão?
Na Nova Medicina Germânica existem cinco Leis Biológicas e a Segunda Lei diz que todos os sintomas possuem duas fases, uma Fase Ativa e uma Fase de Cura.
E como é essa Fase Ativa?
Para resumir e não entrar em muitos detalhes técnicos, na Fase Ativa, tudo é acelerado, tudo, tudo.
Você considera que a sociedade em que vivemos, até bem pouco tempo atrás estava acelerada? Num ritmo frenético? Correndo contra o tempo do relógio tendo que cumprir metas, com ônibus e metrôs lotados, com aviões encurtando o tempo e a distância das viagens, com pessoas trabalhando em duas cidades ao mesmo tempo, por exemplo, eixo Rio-São Paulo, CWB-São Paulo, correria de todos para lá e para cá? Com baixa qualidade de vida, com síndromes do pânico, insônias, transtornos de ansiedade e depressão?
Você lembra se esses quadros acima eram recorrentes?
Por que pergunto isso? Porque até aqui, estamos falando da primeira fase dos sintomas, do aceleramento. Ok?
O tempo é o nosso bem mais valioso que existe. Ele estava sendo bem aproveitado? Ou sempre existiam coisas mais importantes que ele?
Você acha que essa correria poderia estar provocando um choque social sem precedências?
E a busca insana por dividendos? Bens materiais e de consumo? Como estava? Era normal ou as pessoas estavam passando dos limites interpessoais e próprios para ter, ter e ter mais coisas?
E as relações internacionais? Existiam países explorados com mão de obra escrava para satisfazer as necessidades de consumo? Fábricas procurando países com valores baixos de produção para incrementarem seus lucros a qualquer custo?
Estávamos valorizando as coisas e as pessoas? Ou quando elas “estragavam” jogávamos fora e trocávamos por outra?
Quantos celulares você já trocou desde o ano passado até agora?
E o seu computador? Está obsoleto?
E sobre as pessoas que entraram em sua vida? Quantas ficaram? Ou você estava tão acelerado que não teve tempo de se entender com elas?
E sua família? Quando foi a última vez que você olhou para eles? Ou nunca teve tempo para isso por causa das suas viagens, cursos, palestras?
E aquele amigo que sempre te chamava para botar o papo em dia? Quantas vezes você o dispensou porque não tinha tempo?
As coisas eram interessantes para você ou sempre eram chatas? Você trabalhava pelo seu dom ou pelo salário? Você estava feliz em seu emprego?
Você tinha a impressão que o tempo passava rápido demais e você não conseguia fazer nada? Isso te causava agonia? Coração e respiração acelerados?
Seu ritmo era acelerado?
E as preocupações e pensamentos recorrentes? Existiam em você e nos seus colegas?
Tudo bem, respire...
Como eu disse anteriormente, a Nova Medicina Germânica, além de fazer uma correlação clínica entre o DHS e os sintomas, também postula na sua Segunda Lei, que todas as enfermidades possuem duas fases: uma Fase Ativa e uma Fase de Cura.
Se olharmos para todos esses sintomas relatados acima conseguimos identificar que eles aconteceram na Fase Ativa da Pandemia. Logo, segundo os preceitos da Nova Medicina Germânica, podemos conceber a ideia de que a Pandemia do COVID-19 representa a Fase de Cura desses sintomas biológicos provocados pelo Choque Social.
Ou seja, a opressão social imposta e os problemas do mundo que nos rodeia causou em nós um DHS e entramos em Fase Ativa onde tudo é acelerado. Mas, para que o organismo sobreviva, no caso aqui a Humanidade, ela precisa passar pela Fase de Cura também.
Como é essa Fase de Cura?
Segundo Dr. Hammer, a Fase de Cura é a fase em que aparecem os sintomas, no caso a Pandemia do COVID-19 com todos os seus sintomas.
E se é Fase de Cura, porque o COVID-19 pode levar seus hospedeiros a óbito?
Lembram que eu expliquei que a Nova Medicina Germânica possui cinco Leis Biológicas?
Para explicar essa questão, precisamos entender a Quarta Lei Biológica da Nova Medicina Germânica.
Nesta lei, Dr. Hammer explica que não são os micróbios que matam, pois eles estão em simbiose com os seres vivos. Mas se a Fase Ativa for muito longa, os efeitos advindos da necessidade de reparação desses micróbios é mais intensa e o prognóstico torna-se reservado e a causa mortis estaria ligada ao tamanho do edema cerebral recorrente desse contágio, principalmente se isso ocorrer através de micro organismos não participantes do nosso meio.
Essa seria a justificação dentro da Nova Medicina Germânica para o fato do COVID-19 ser tão letal e entrarmos no processo de emergência médica.
Através dos tempos várias pesquisas são desenvolvidas para combater esses micro organismos, como o exemplo da Penicilina, descoberta em 1928 por Alexander Fleming que, segundo os estudos de Hammer, só causa efeito sanador porque é capaz de diminuir o edema cerebral nos contágios.
Deixo aqui meu desejo de que outra substância similar também consiga ser desenvolvida para diminuir os danos de reparação causados pelo COVID-19 em nível de Ectoderma para tratamentos emergenciais.
Resumindo, na Nova Medicina Germânica, todas as enfermidades começam com um DHS e possuem duas fases, uma Ativa e uma de Cura e, no caso da Pandemia do COVID-19, esse DHS seria um Choque Biológico Coletivo causado pelo Choque Social presente no mundo manifesto através da folha embrionária do Ectoderma como um programa especial e inteligente da natureza no contexto da Evolução Humana, que atinge o córtex cerebral e, por consequência os órgãos que são controlados por essa estrutura como as membranas das mucosas, com o sentido biológico de restaurar os conflitos de contato e/ou separação para preservação da espécie.
As enfermidades coletivas possuem outros mundos e não se resumem a efeitos patológicos, elas se manifestam para trazer uma luz à obscuridade relacionada à espécie humana e sua evolução.
Com este artigo procurei ampliar o olhar sobre as Pandemias para além do aparente, facilitando também uma compreensão maior do que está acontecendo na Pandemia do COVID-19.
Em honra ao Humano que somos, trago esse conhecimento, não tão difundido, para oportunizar a vocês novas reflexões.
Quem sabe faça sentido para você como fez para mim.

“O mundo é como um passeio... é só um passeio, e podemos mudá-lo a qualquer momento. É só uma questão de escolha. Sem esforço, sem preocupações, sem trabalho, sem economia, sem dinheiro. Simplesmente uma escolha, neste momento, entre o medo e o amor.” (Bill Hicks)


REFERÊNCIAS
HAMMER, Ryke Geerd. El testamento de una Nueva Medicina. Parte 1. Ed. Amici di dirk, março de 2015. ISBN 9788496127661.
LEDUC, François. LOULOU, Bédard. Las 5 Leyes Biológicas de la Naturaleza. Unidad Didáctica. Material de NMG.
HAMMER, Dirk Geerd. Resumen de la Nueva Medicina Germanica. Atualizado em 2004. Trabajo apresentado em el processo de habilitación em la Universidad de Tübingen. 3 ed. Amici di Dirk, 2005.