domingo, 5 de setembro de 2021

A Misericórdia e a Compaixão nas Constelações Familiares

No estado de Misericórdia conseguimos ver os outros como pessoas iguais a nós, com problemas e dificuldades, mas com valor. 

Pessoas misericordiosas possuem um coração sensível a outras pessoas e conseguem sentir seu sofrimento.

Se estamos zangados, irritados ou nos sentimos ameaçados por alguém, lembramos que essa pessoa é humana como nós e que nós também precisamos da misericórdia dos outros.

A Misericórdia é definida como compaixão e inclui sentimentos e atos de solidariedade, bondade e amor. 

Nossa capacidade de Misericórdia costuma aflorar quando tomamos consciência das circunstâncias incomuns e angustiantes dos outros.

Não existe Misericórdia sem compaixão e para termos compaixão precisamos ser misericordiosos.

Mas o que é compaixão?
Compaixão é um sentimento que se caracteriza pela piedade e empatia em relação à tristeza alheia.

O significado da palavra compaixão é originário do latim "compassionis", que significa "sentimento comum" ou "união de sentimentos".

Quando sinto compaixão pelo outro eu me uno a essa pessoa e consigo compreender o estado emocional dessa outra pessoa e de mim mesmo ao mesmo tempo.
Ou seja, eu consigo incluir o outro no meu coração e me incluir no coração do outro também. 

Porém, ter compaixão por alguém é muito mais do que me colocar no  lugar do outro, é ir além e, realmente,  compreender essa pessoa em seus atos.

Esse agir compassivo abre as portas das nossas emoções, nos permitindo sentir como as outras pessoas estão vivendo aquilo que provoca nelas dor ou sofrimento.

Eu consigo abrir meus olhos e realmente entender de forma amorosa quais foram as necessidades que levaram o outro a agir de determinada forma, através da boa vontade do meu coração, que consegue se abrir e ficar pronto  para agir através de uma nova consciência.

Uma consciência mediada por uma reação empática independente de como e por que tudo aconteceu.

Normalmente a compaixão envolve o desejo de aliviar ou melhorar a dor da outra pessoa, assim como demonstrar uma gentileza para aqueles que sofrem.

E nesse processo nosso sofrimento também diminui.

Somente uma pessoa agindo com o espírito da compaixão pode ajudar aqueles pelos quais se compadece.

O que é muito diferente de ter "dó" ou pena das outras pessoas. 

Pois ter dó é "sofrer com" e ter compaixão é a virtude de saber compartilhar o sofrimento do outro numa troca amorosa onde ambos se vêem e se unem.

Aquele que é capaz de sentir compaixão não deixa de olhar para os seus próprios recursos internos e age de acordo com esses recursos, sem causar prejuízos a si mesmo, pois sempre observa os limites dessa ação para poder oferecer apenas o que se tem para dar. (Primeira Ordem da Ajuda).

A compaixão pelo outro entende, não julga, inclui e mesmo assim preserva o autocuidado com muito respeito por quem precisa de alguma ajuda e também muito respeito pelas situações ao seu redor.

Sentir compaixão é também  a capacidade de amar a outra pessoa, apesar dos seus "defeitos" e  abre um caminho diferente do julgamento imediato.

Somente uma pessoa sensível e atenta consegue perceber o verdadeiro estado de compaixão e empatia pelo próximo e, ao mesmo tempo consegue respeitar e valorizar a Vida, sendo capaz de acolher o sofrimento e a vulnerabilidade do outro e de si mesmo ao mesmo tempo.

A pessoa que tem compaixão ajuda, fortalece, consola e também oferece certo suporte emocional.
A pessoa que tem pena, não acrescenta nada ao sofrimento do outro e ainda o desmotiva. Pois faz ele se sentir ainda pior do que pensa ou sente que é.

Mas e a Misericórdia?
A Misericórdia não existe sem Compaixão e é impossível ter compaixão se a pessoa não for misericordiosa.

Bert Hellinger foi padre e trouxe essa diferença entre ter dó e sentir compaixão da vertente religiosa e quando olhamos para o amor misericordioso de Deus pelas pessoas, quando lembramos da falta de julgamento de Jesus e compreendemos que, apesar de tudo, podemos recorrer à misericórdia de Deus, percebemos os movimentos das Constelações, compreendemos as Ordens da Ajuda e, finalmente acabamos por descobrir que tudo o que aprendemos nas Constelações Sistêmicas Familiares, já estão presentes há mais de 2.000 anos entre nós.
O que é a Misericórdia Divina senão o estado que alcançamos quando atingimos o metassentimento?
Bert Hellinger só usou uma linguagem diferente para ensinar o mesmo.

Lú Mila Terapias 🦋


sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Criança pode Constelar?

Uma das perguntas que mais me fazem é: Posso levar meu filho ou filha para constelar?

E a resposta é não.
Existe uma grande diferença entre constelar COM a criança e constelar PARA a criança.
A criança sempre está a serviço dos pais ou de alguém do seu Sistema Familiar, então é mais indicado que a própria mãe ou o pai constelem e, SE NECESSARIO, um representante ADULTO possa entrar no campo representando a criança.
A criança jamais entra no campo, nem como ela mesma, muito menos REPRESENTANDO alguém em uma Constelação.
Bert Hellinger em seu livro "A fonte não precisa perguntar pelo caminho" fala nas páginas 40 e 41 sobre os Metassentimentos.
Os Metassentimentos são sentimentos intrínsecos e superiores, porém, sem emoções.
Os Metassentimentos são forças puras para a ação e estão num metanivel.
Os Metassentimentos parecem algumas vezes até desprovidos de sensibilidade, mas na verdade são uma postura totalmente centrada.
Quando estamos conectados ao Metassentimento estamos protegidos para vivenciar os diversos destinos que nos tocam sem emaranhar.
Em uma constelação estamos expostos ao Todo e por isso precisamos nos manter centrados para não sucumbir ao sentimento do tema a ser trabalhado e emaranhar, se ligando de forma íntima com a situação trazida pelo cliente.
Quem está no Metassentimento em uma constelação está ligado à algo maior e atua sem agir.
Como a criança está a serviço, ela se orienta pelo que assegura seu pertencimento à família. SEMPRE!
SUA consciência é ainda tranquila e mora na ingenuidade de estar em consonância com tudo o que é válido na sua família, de modo que possa PERTENCER a ela, de qualquer forma e portanto, a criança tem muito medo de perder o seu direito de pertencer.
E como ela está presa nesse medo, ela é incapaz de perceber os leves movimentos dos Metassentimentos.
Pois para se ligar ao Metassentimento é necessário se retirar e a criança não consegue.
"Uma criança, por exemplo, não consegue isso, porque ainda é totalmente dependente de outros sentimentos." (Bert Hellinger, A fonte não precisa perguntar pelo caminho, pág. 41).
Concluindo, criança não entra no campo para Constelar, pois ela fica muito vulnerável.
Também criança não assiste a sessões de Constelação, pois como bons consteladores que somos, sabemos que numa Constelação tanto o constelador, como os representantes e a plateia fazem parte da Constelação.
Ninguém está em uma plateia de uma Constelação por acaso.
Sempre o tema trabalhado envolve todos os presentes, indiscutivelmente.
O pai ou mãe que leva um filho em uma Constelação está colocando uma carga muito grande nos pequenos e está deixando seu filho mais vulnerável aos sentimentos adotados e/ou secundários.
Consteladores que levam suas crianças nas constelações, também não deveriam levar e misturar as coisas. São eles que estão a serviço da Grande Alma e não os seus filhos. Isso não é um serviço para compartilhar com eles, eles não dão conta.
Com amor,
Lú Mila

 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Por que eu sou tão gorda?


Resposta:

Por que a vida é igual a uma máquina de lavar roupas. Ela vai girando e batendo em nós. Aí ela pára e ficamos quietos um pouco. Depois de um certo tempo ela volta a girar e a bater de novo. E assim a gente vai indo. Girando e parando. Até que chega um dia que a gente vê que a gente cresceu demais, nosso corpo está grande e pesado demais e não entendemos o por quê.

É que na verdade, na medida em que íamos apanhando, a cada parada dessa máquina de lavar, nós fomos criando nosso escudo protetor. Uma camada de gordura corporal em todos os lugares que a gente apanhava.
Essa gordura serviu como uma almofada para que as batidas não doessem e machucassem tanto.
Só que agora a máquina parou. Entramos "sujos" e saímos "limpos" com muitos quilos a mais.
Existem muitas teorias, algumas até falam que são karmas que viemos resolver aqui. Mas não vou entrar nesta questão.
Todas essas coisas e motivos ainda são um mistério e mistério não se explica.
Só entendemos que a vida tem fases, épocas, instantes.
Num instante estamos apanhando e no outro não.
E como eu falei, a cada parada da máquina, nós aproveitávamos para preparar nosso escudo de proteção e, quanto mais forte e volumoso ele ficava, nosso peso e tamanho aumentavam também.
E viramos um boneco da Michelin, kkkk
Eu levo na brincadeira, mas se olhar no espelho com o corpo todo transformado por nosso "escudo" protetor nos desanima e ficamos tristes.
Nossas roupas não servem mais.
Nossos sapatos ficam apertados.
Minha cara parece uma bolacha.
Minha barriga chega antes de mim em todos os lugares.
Minhas coxas estão tão grossas, que não entram em calça nenhuma.
Que vergonha usar um shorts.
Biquine? Só se for com canga.
E sutiã? Ficam todos apertados.
Eu vou na loja e não acho uma roupa que fique boa para mim e tenho que comprar o que ME SERVE e não o que eu gosto.
E a papada? Sem comentários.
É muito triste mesmo.
Mas sabe o que seria mais triste?
Morrer de dor e não saber se defender.
E sabe o que é mais triste ainda?
É ter apanhando na vida e não ter tido ninguém ao seu lado para te proteger.
Nem sua mãe, nem seu pai.
Nem um amigo, primo, tio, tia...
Ninguém.
Porque eu digo ninguém?
Porque todo trauma que acontece na nossa vida vivemos em solidão. É uma coisa nossa que ninguém pode viver por nós e é por isso que dói tanto. Não temos ninguém para dividir.
Não existe sensação mais terrível que a falta de proteção frente a um agressor. 
Seja uma agressão em palavras, seja física mesmo.
Ele te ofende, ele te prende, ele te empurra, ele te bate, quebra suas coisas, rasga suas roupas e calcinhas, não deixa você se arrumar, tomar banho, passar perfume. 
Hoje você não é mais vaidosa. Nem se arruma mais. Prefere ficar em casa. E até falha o banho por alguns dias. Está totalmente de lado. 
Mas eu entendo. Vai que você se arruma e fica linda de novo e tudo volta não é mesmo?
Você passou por medos intensos e é melhor evitar.
E assim fomos nos defendendo das batidas e abandonos da vida.
Sim, pode ter sido que eu fui abandonada por meus pais e tive que saber sobreviver. Para viver sem os pais eu preciso me proteger e nada que um forte e gordo escudo não resolva.
Só que não...
Se as pernas ficaram mais grossas...
Quantos não nos bateram para que não fôssemos para outro lugar? Quantos impediram nosso movimento de ir e vir.
O bumbum está enorme e desfigurado? Caído e cheio de celulites? Melhor assim né? Com esse escudão no popozão! Assim aquele ou aqueles que me feriram por ser mulher, que me judiaram no sexo, ou aquele até se tornou meu marido e pai dos meus filhos, por exemplo, agora não chega mais perto né? Nada como uma bunda feia para afastar os homens.
O quadril está largo? Enorme? Quanta proteção não tivemos que colocar ali para proteger as crianças? Nossos filhos? Foi difícil ser mãe cedo ou mãe solteira. Tive que dar conta. Foi difícil também ser mãe ao lado de um marido violento, que era ciumento demais e que quebrava tudo em casa. Como proteger os filhos desse maluco, se não consigo nem proteger a mim mesma?
Os seios já não são mais os mesmos, estão caídos e gordos, pois não aguentaram o peso de ter que nutrir tanto os filhos como o marido. Até tentaram aumentar a força para ficarem empinados, mas o peso foi maior e caíram.
Os braços parecem "braço de caminhoneiro". Kkkk. Tem que rir para não chorar.
Nem em sonho aquele blazer e aquela jaqueta que eu amava servem mais. As mangas não passam, e quando passam, fica tudo estourando, a jaqueta não fecha o zíper e os braços ficam presos.
Mas também? Quantas vezes não tive que me defender do agressor quando ele veio para cima de mim?
E a barriga? A circunferência da barriga? Sabem por que ela aumentou? Porque o mais largo é mais difícil de tombar, de empurrar, de cair. Tipo um lutador de sumô sabe? Um poste grande e alto é mais fácil de derrubar que um lutador de sumô. É uma questão de alavancagem.
Mas o que mais me dói é o dia que ele tentou me enforcar na minha própria cama. Hoje tenho uma papada enorme para me proteger.
Tadinho do meu cérebro, quanta ingenuidade. Sempre querendo me ajudar.
Mal sabe ele que na verdade não ajudam em nada todas essas "almofadinhas" ou "almofadonas" de gordura que ele colocou em torno do meu corpo e dos meus órgãos.
Mas eu entendo meu cérebro, ele só sabe agir de forma irracional, por ação e reação, buscando me proteger de futuros ataques. É a única forma que ele sabe fazer para me manter viva.
Agora que eu já sei tudo isso, por que não emagreço? 
Resposta: 
Por que ainda estou vivendo e revivendo as ameaças das surras que a vida me deu de alguma forma. Ou seja, ainda me sinto dentro da máquina de lavar roupa.
Estou em um momento de calmaria e aproveitando para reforçar ainda mais meu escudo protetor, pois a máquina pode voltar a girar e bater a qualquer momento.
Lú Mila.

domingo, 26 de julho de 2020

Sobre Terapias "Alternativas"...

Eu sempre me perguntei por que tudo isso? Qual o motivo das pessoas procurarem processos e terapias digamos que "alternativas".
Qual a importância de ter uma alternativa?
Onde tudo isso leva afinal?
Por que alguns descobrem seu conflito biológico e já se "curam". (Vocês já vão entender no decorrer do texto o motivo das palavras entre aspas)
Hoje acordei com essa questão na cabeça. Gosto de pensar de manhã pois o cérebro está descansado e mais potente para raciocinar.
Voltando no conteúdo que passo nas aulas de Medicina Germânica lembrei que antes éramos peixes e vivíamos na água e só precisávamos comer e respirar, e nossa movimentação era muito flow. Com a evolução das espécies, aqueles que se encorajaram saíram da água e foram para a terra. E nesse processo os organismos tiveram que se adaptar. Então surgiram os coletores renais para manter a água no corpo, camadas de proteção para se arrastar sobre a superfície da terra e mecanismos de equilíbrio e direção tão necessários para essa nova movimentação. E assim foi. Estávamos répteis. Com a vivência sob o solo, foi necessário evoluir de novo para uma melhor locomoção e começaram a surgir os membros com todas as suas estruturas ósseas, ligamentares, capsulares, tendinosas e musculares. Estamos mamíferos agora.
Porém, como tudo não para, nós mamíferos começamos a viver em bandos. Como sabemos, em toda junção de mais de um se estabelece uma ordem e essa ordem exige comunicação para ser entendida. Estamos humanos agora. Com um córtex cerebral e um polegar opositor, que nos facilita as tarefas como desenhos rupestres, confecção de armas e utensílios.
O tempo não para e a evolução também não para. E nós perguntamos...
Em que estágio estamos agora? Como esse "Não parar" evolutivo se apresenta hoje?
Se apresenta através dos pensamentos. Sim, em todo esse processo, o cérebro foi acompanhando as estapas que se seguiram. Primeiro, como peixinhos éramos dotados do tronco cerebral, como répteis, para ajudar na evolução e criação de novos tecidos, veio o cerebelo, na hora que precisávamos caminhar melhor veio a substância branca e para nos comunicarmos melhor nas relações uns com os outros veio o córtex cerebral.
Partindo dessas premissas evolutivas e percebendo o que o Dr. Hamer quis dizer com o SBS (Sistema Biológico de Sobrevivência), a conta fecha direitinho.
Acompanhem comigo...
Hoje o que mais incomoda em nós são os nossos relacionamentos. Isso parece óbvio. Sempre que procuramos uma ajuda para resolver isso, ou até mesmo quando estamos com alguma "doença" ou sintoma, se vamos a fundo, encontramos um DHS relacionado a nossa convivência com o outro. 
E o que falar do relacionamento entre casais? Literalmente é aí que o bicho pega. Mas este assunto de casais em específico é conteúdo para outro texto.  
Como tudo, segundo o Dr. Hamer é um SBS, as "dificuldades" que vivemos hoje estão na hora e tempo certos. Não é possível um peixinho do fundo do mar ter problemas de relacionamento, pois ele não possui um córtex cerebral, assim como é impossível uma cobra se sentir auto desvalorizada.
Vocês conseguem perceber onde quero chegar? Está um pouco confuso ainda?
Então vamos facilitar ainda mais.
O que é um SBS? Como eu já disse, é um Sistema Biológico de Sobrevivência. 
Dr. Hamer descobriu que quando estamos doentes, na verdade não estamos. O que está acontecendo conosco é que estamos evoluindo. Por isso a palavra "curam" entre aspas no início do texto. Não é cura é processo evolutivo.
Lembram do peixinho que saiu da água para a terra? Você acha que foi fácil esse processo para ele? Você consegue imaginar por quantas modificações dolorosas ele teve que passar para conseguir sobreviver?
A única diferença que agora, o que acontece conosco envolve relacionamentos. E também é doloroso para nós. Muitas vezes doloroso até demais.
Mas um detalhe importantíssimo!
Como nós carregamos todo o processo histórico evolucionista dentro de nós, nós também fazemos SBS em lugares mais arcaicos do nosso organismo, como no estômago por exemplo.
E devido a nossa composição cerebral, esse SBS tem origem nas relações. O surgimento do córtex cerebral não anulou outras partes cerebrais mais antigas. Elas continuam funcionando como base para nossa sobrevivência. A única questão que surge é que, com a presença atuante dessas estruturas, a nossa parte pensante fica ainda um pouco atrapalhada e não consegue distinguir o real do imaginário.
O que justifica eu fazer um SBS no estômago por questões relacionais. Meu estômago "pensa" como estômago e sempre que eu não consigo digerir algo ele vai se manifestar em prol da minha evolução, que significa diretamente a possibilidade e a capacidade de digerir esse algo. Mesmo que isso não tenha relação nenhuma com comida.
É meus caros. A evolução nunca pára e estamos no meio do caminho. O que será que espera por nós lá na frente? Para onde estamos indo?
Quando eu falei em "terapias alternativas" no início do texto, eu quis fazer uma alusão a tudo isso e trazer vocês para mais uma reflexão...
As estratégias e ferramentas de ajuda para o homem que surgiram deste a pedra lascada, passando pelo fogo e pela invenção da roda até chegar nos dias de hoje, também estão em constante evolução.
E com os "tratamentos" e terapias não é diferente.
O que você conhece como algo "alternativo" nada mais é que a evolução do que ficou para trás e não consegue mais dar respostas. 
Assim como os seres vivos evoluem, os mecanismos de ajuda também evoluem.
Dra. Luciane Mila Haag
Fisioterapeuta Especialista em Nova Medicina Germânica.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Câncer de Mama

Esse texto traz uma visão da Nova Medicina Germânica sobre o câncer de mama.
Primeiramente, Dr. Hamer descobriu que o nome câncer leva a um pânico nas pessoas e para diminuir esse impacto e já começarmos estimulando um outro olhar sobre esse "problema", utilizarei no texto a referência dessa "patologia" como "tumor" ou formação de massa. 
O termo "tumor" também é assustador e já trabalha na psiquê causando medo, mas para uma melhor compreensão do texto, será utilizado, mesmo que com parcimônia e, por vezes, substituído por "formação de massa".
Nas mamas temos dois tipos de tumores: Os tumores adenoides, que fazem parte do Mesoderma Antigo e se desenvolvem nas glândulas mamárias e os carcinomas, que fazem parte do Ectoderma e se desenvolvem nos canais galactófaros ou também chamados de ductos lactíferos.
As glândulas mamárias produzem o leite materno e os ductos galactófaros transportam esse leite.
Primeiro vou falar das formação de massa nas glândulas mamárias.
Se a formação de massa for na mama esquerda e a mulher for canhota, essa formação vem de um conflito biológico envolvendo preocupações ou discussões com um parceiro.
Se a mulher for destra e essa formação de massa for no lado esquerdo, essa mulher passou por conflitos biológicos envolvendo mãe ou filho.
Por exemplo: Um filho morre e a mãe se sente culpada por isso, ou uma mulher não consegue cuidar dos filhos porque tiraram sua casa e ela foi jogada na rua.
Se a formação de massa for na mama direita e a mulher for destra, essa mama com a massa é decorrente de um conflito de discussões e preocupações com um parceiro.
E se essa massa da mama direita acontece em uma mulher canhota, o conflito biológico de origem será questões que envolvem mãe ou filho.
Como já descrevi, as glândulas mamárias produzem leite e estão diretamente relacionadas à nutrição.
Num aspecto simbólico, se eu estou com uma formação de massa nas glândulas mamárias, eu me pergunto: Quem eu não consegui nutrir? Parceiro ou filhos?
Como a Nova Medicina Germânica olha para essa massa que se formou nas mamas?
Tudo que acontece no nosso corpo tem uma razão que é expressa como um sistema biológico de sobrevivência.
Ou seja, a reação do corpo para resolver o conflito de "Eu  não consegui nutrir" é fazer com que as células das glândulas mamárias se multipliquem para que eu possa produzir mais leite. É por isso que as massas se formam. Com mais células eu tenho mais leite. O corpo só quer ajudar.
Porém, quando vemos um nódulo, ou um "tumor" é detectado, pensamos que tem algo errado ali. Mas na realidade o que existe é um conflito profundo que a mulher viveu de forma solitária, inesperada e traumática relacionado à não poder "nutrir" alguém.
Como o Dr. Hamer explica todo esse processo de formação de massa nas glândulas mamárias?
Segundo Dr. Hamer quando a mulher sofre um conflito biológico de não conseguir nutrir um filho ou um parceiro, ela imediatamente entra na fase ativa desse conflito e as células da glândula mamária começam a se multiplicar formando uma massa com o objetivo de produzir mais leite para resolver essa questão. O corpo pensa: com mais células eu posso nutrir melhor.
Quando esse conflito biológico é resolvido, o "tumor" encerra seu de crescimento imediatamente. E a mulher entra em fase de cura.
Na fase de cura, o nódulo se encapsula e fica ali sem causar nenhum problema. 
É muito comum os tumores serem denominados de benignos ou malignos, mas essa diferenciação não existe na Nova Medicina Germânica.
Dr. Hamer descobriu que os tumores nada mais são que formações de massa decorrentes de conflitos biológicos específicos e que seu tamanho corresponde à intensidade da percepção da psiquê no momento exato do evento traumático.
Ao ser analisado o tecido onde se desenvolveu a massa através da biópsia, fica claro para Dr. Hamer que são simplesmente células normais em processo de mitose celular. Todas as células do corpo, quando estão se dividindo, apresentam deformações normais que fazem parte do processo.
Ao analisar uma célula encapsulada, ou seja, já em fase de cura, porém pertencente à um "tumor", ela parou de se dividir e é considerada benigna, pois não possui as deformações características da mitose celular normal. 
Por outro lado, quando uma célula em fase ativa de resolução de um conflito em franco processo de divisão visando sua multiplicação é observada em um microscópio, ela está transfigurada e alterada em todas as suas formas. E  esse "tumor" é considerado maligno. 
Portanto, a separação entre "benigno" e "maligno" só depende da fase de resolução do conflito em que a mulher se encontra no momento do exame. 
Para ficar mais claro, um "tumor maligno" corresponde ao momento em que o conflito aconteceu, porém ainda não foi resolvido. E o "tumor benigno" faz parte da fase de resolução do conflito.
Isso para o "tumor" nas glândulas mamárias. Com relação a esse processo de divisão celular nos "tumores" nos ductos lactíferos, descreverei logo em seguida.
Como citei no início, o "tumor" de mama pode acontecer em dois lugares. 
Acabamos de descobrir como ele acontece nas glândulas mamárias, agora vamos falar do outro local em que ele também ocorre, que são os ductos lactíferos.
Os ductos lactíferos são canais que transportam o leite produzido nas glândulas mamárias.
Nesse tipo de formação de massa, nós olhamos para conflitos biológicos que envolvem traumas vividos de forma inesperada relacionado a separações.
Por exemplo, uma mulher que desenvolveu esse tipo de "tumor", pode ter perdido um filho ou um parceiro.
É muito comum esse tipo de formação de massa ocorrer em mulheres com mais de 40 anos de idade, pois nessa época da vida a mulher já pode ter vivido algum tipo de separação, como de um marido por exemplo, seja por morte ou divórcio.
Para algumas mulheres, se separar do marido é como se ele tivesse sido arrancado do seu peito.
Como esse evento que causa o conflito biológico é inesperado, traumático e vivido em solidão, o tamanho da massa do tumor vai depender de como essa mulher percebeu em sua psiquê essa separação. Quanto mais traumática, maior a massa.
Mães que perderam seus filhos também sentem que eles foram arrancados do seu peito.
Se a formação de massa nos ductos galactófaros é na mama esquerda e a mulher é canhota, isso se refere a conflitos de separação de um parceiro.
Se a formação de massa dessa mulher canhota for no lado direito, o conflito originário está relacionado a traumas que envolvem mãe ou filho.
Se a mulher é destra e a formação de massa é na mama direita, o conflito biológico envolve um parceiro.
Se a mulher é destra e a formação de massa é na mama esquerda, o conflito biológico envolve a mãe ou o filho.
Na fase ativa do conflito envolvendo os ductos lactíferos, ocorre perda de sensibilidade nas mamas e um alargamento dos ductos lactíferos.  Ou seja, logo após o trauma, os ductos começam a perder células internas num processo de necrose para que esse ductos fiquem mais largos e consigam transportar mais leite.
A perda de sensibilidade nas mamas possui o objetivo de esquecimento dessa separação dolorosa.
Quando esse conflito é resolvido, as úlceras começam a ser preenchidas com células novamente. As células neste tipo de "tumor" se multiplicam na fase de cura para restaurar as paredes do ducto.
Se a biópsia da massa formada nos ductos lactíferos for realizada na fase ativa, diz que o "câncer é benigno", se a mesma for realizada na fase de cura, diz- se que o "câncer" é maligno. Seguindo o que foi explicado na questão envolvendo os "tumores" nas glândulas mamárias. 
Também, na fase de cura do conflito, as mamas podem apresentar edemas, hiperestesia, dor, produzir secreções claras ou com sangue através do mamilo. E é justamente nessa fase sintomática que as mulheres procuram descobrir o que está acontecendo, fazem biópsias e como as células estão em fase mitótica, vão aparecer deformadas no microscópio, indicando um "tumor maligno", que na verdade nada mais é que o processo de cura de um conflito biológico envolvendo separações difíceis, traumaticas e repentinas que a mulher viveu em alguma época da sua vida.
Pode acontecer em casos raros, que uma mulher destra desenvolva um "tumor" no lado esquerdo, que é o lado dos filhos, porém, ela nunca teve filhos, então dirigimos nosso olhar para as lealdades ao seu sistema familiar. 
Só para resumir, essa lealdade se faz através se um emaranhamento com mulheres que vieram antes dela e que perderam seus filhos. 
A título de curiosidade, nos navios de imigrantes que fugiam das guerras, a superlotação propiciava a propagação rápida das doenças e se caso, alguém adoecia, era jogado no mar para não contaminar os outros, poderia ser um homem, uma mulher ou até mesmo uma criança. Quantas crianças foram arrancadas literalmente do peito de suas mães e jogadas no mar por estarem febris? 
Também no holocausto, quantas mulheres separadas de seus filhos e maridos à força? 
Por mais que essas questões sistêmicas não façam parte do objetivo primário deste texto que é apresentar como é a questão do "Câncer de Mama" na perspectiva da Nova Medicina Germânica, devido à delicadeza do assunto em questão, eu resolvi seguir minha inspiração e ir um pouquinho além para provocar uma maior ressignificação. Pois quando olhamos para nossos ancestrais muitas coisas vêm à luz.
Para dar um exemplo, em 300 anos antes de você nascer, precisaram existir por volta de 4094 pessoas para que você fosse possível. Isso representa um período de 10 gerações. E se amplificarmos esse período para 20 gerações? O número de pessoas passa de um milhão. Afinal estamos falando de uma projeção geométrica.
Para finalizar, o "tumor" nada mais é que uma engrenagem que nosso corpo utiliza para nos manter vivos por mais tempo. Se não conseguíssemos transferir o impacto de um trauma para nosso corpo, morreríamos na primeira vez que ele ocorresse. 
Quando falamos em "câncer" ou "tumor" de mama, tocamos num processo muito sensível e precisamos respeitar o médico interior de cada um. Cada um com seu destino e cada um com sua construção de mundo.
O objetivo deste post não é pregar uma verdade ou tentar substituir o tratamento convencional. É só a apresentação de um novo olhar sobre esse fato que acomete muitas mulheres, num objetivo informativo e por que não, de esperança! 
Nós criamos nossa realidade! Nós podemos olhar de outra forma! Nós podemos encontrar sentido nos sinais e sintomas que envolvem nossa vida e ressignificá-las de uma maneira diferente.
Como sou sistêmica eu acredito que tudo faz parte do todo e o Todo faz parte do tudo.
Tudo se complementa.
Se você está passando por um conflito biológico que envolve suas mamas, por que não somar essas informações ao seu tratamento. 
Se tudo o que eu falei para você fez sentido e você viu uma luz no fim do túnel eu já me sinto feliz! 
O "tumor" só é uma engrenagem que nosso corpo utiliza para nos manter vivos por mais tempo. Se não conseguíssemos transferir o impacto de um trauma para nosso corpo, morreríamos na primeira vez que ele ocorresse. 
Gratidão por ler até aqui.
Dra. Luciane Mila Haag
Especialista em Nova Medicina Germânica e Constelações Familiares.


terça-feira, 21 de abril de 2020

A visão Sistêmica da Saúde

Este é um resumo da aula do Professor da Hellinger Schule, o médico Renato Bertate.
Ele fez uma explanação maravilhosa sobre essa questão de como podemos olhar para as doenças de uma forma sistêmica.
Segundo ele, quando temos um sintoma ou uma "doença", nossa primeira reação é querer nos livrarmos disso.
E nesse movimento de "querer se livrar", passamos a buscar as mais variadas formas de tratamento.
E isso é absolutamente normal pois ninguém quer se sentir mal.
Quando temos um sintoma, estamos desequilibrados e isso é bom. Pois o desequilíbrio significa movimento.
Significa que eu não estou parado.
Que algo está acontecendo.
Porque isso é bom? Porque a evolução só se faz através do movimento.
Logo, os sintomas e as "doenças" estão à serviço da minha evolução. E isso é bom!
Se eu vejo isso, meu olhar sobre qualquer desconforto muda também.
Os sintomas e as doenças não dizem respeito somente ao corpo físico, pois estar saudável engloba muitas outras coisas, como por exemplo: O Todo que envolve tudo!
O Todo envolve o campo emocional, psicológico, as relações sistêmicas, familiares, afetivas, a vida profissional e muitos outros fatores que estão direta ou indireta relacionados à nós.
Com isso, o professor conclui que a questão da saúde é muito complexa e que ela vai além do corpo físico.
Na grande maioria das vezes, quando falamos em saúde, nos referimos apenas ao corpo físico, pois o que acontece no corpo físico é que ameaça a nossa existência.
Porém, todas as nossas dimensões físicas, psicológicas, sistêmicas e espirituais se manifestam através do nosso corpo físico e nós somos capazes de sentir todas essas dimensões em através do nosso corpo físico, de forma material.
E quando qualquer uma dessas dimensões necessitam de um movimento, nós sentimos no nosso corpo físico e ela se manifesta através da nossa condição de saúde.
O professor então retoma sua conclusão primeira e diz: Logo, o sintoma ou a "doença" no fundo é algo bom, é algo que nos coloca para pararmos um pouquinho, olhar para isso e entender o que está acontecendo e em que dimensão está acontecendo.
O professor traz uma fala muito importante também sobre quando queremos nos livrar a todo custo do "mal" que nos acomete. ele diz que se nos livrarmos dos sintomas de qualquer forma, com algum tipo de tratamento que mascara os sintomas, sem tirar todo o aprendizado necessário da situação, sem entender a mensagem por detrás disso, num futuro algum sintoma ou doença vai nos parar novamente, só que de uma forma mais profunda e intensa.
"Pois se a mensagem não foi compreendida, vai chegar um outro tipo de mensagem, mais profunda, mais intensa para entendermos. Isso explica as doenças graves, pois antes de construirmos uma doença grave, reprimimos e ou suprimimos muitas mensagens que já chegaram ao nosso corpo. A vida possui muitas formas para mostrar algo que precisa ser visto, algo que precisa ser tomado como consciência, para que a gente olhe." Conclui o professor.
Com esta aula ficou muito claro como a Constelação Familiar olha para os sintomas e as "doenças", partindo do princípio que elas são sinais de todas as dimensões que são emitidos durante toda a nossa vida e que se refletem nos nossos corpos físicos e que é nesse fato que mora a completude e complexidade da saúde.
E que todos esses movimentos dos sintomas e "doenças" dizem respeito a todos nós e às nossas vidas em todas as suas dimensões.
Existem forças maiores que movimentam tudo e todos e quando temos um sintoma ou uma "doença" o melhor caminho é parar e procurar entender qual a mensagem por trás disso.
Logo, quando não estamos bem, temos a grande oportunidade de olharmos para algo maior que nós mesmos!
E esse algo maior é uma força que nos impulsiona, é um movimento que quer acontecer, um passo que quer ser dado em direção à nossa evolução.
Gratidão Dr. Renato pela aula maravilhosa!


quarta-feira, 25 de março de 2020


Quando uma pessoa não tem empatia e não se preocupa com os outros, ela está num surto psicótico.
Como esse surto pode ser explicado nas #constelaçõesfamiliares?
Todos temos um sistema de origem e nesse sistema existiram muitas pessoas antes de nós para que fôssemos possíveis.
Porém existiram vítimas e perpetradores. Existiram assassinos e assassinados.
O inconsciente sistêmico não julga e não se importa com quem foi bonzinho ou mauzinho.
Para o inconsciente sistêmico o que importa é que a vida chegou até nós.
E o que acontece com os assassinos?
Eles são excluídos.
Então, inconscientemente, olhamos para esse excluído e emaranhados com ele. Afinal, ele também é importante, pois sem ele não existiríamos.
Quando uma pessoa quer se incluir em um assassino do seu sistema, ela pensa que para fazer parte, ela deve ser igual.
E como é ser igual a um assassino?
É matar como ele.
Então eu não cuido mais do outro, eu não me preocupo mais com o outro.
Então eu saio na rua de forma irresponsável em uma pandemia, pois eu não estou nem aí.
Afinal o que me importa é ser incluído no meu sistema de origem. Nem que para isso eu tenha que matar.
Posso matar pegando um vírus e passando para outros. Ainda mais um vírus que pode me ajudar a não matar somente um, eu posso matar muita gente!
E isso me traz alegria, pois agora eu pertenço.
Parece chocante, mas a lealdade sistêmica é uma força inconsciente muito grande.
Também pode acontecer o contrário. O que é mais comum? Eu entrar em lealdade com meu sistema de origem e sofrer, não ter felicidade, ficar doente, meus relacionamentos, família, casamento, trabalho não darem certo. Eu nunca tenho dinheiro e por aí vai.
Mas esse tipo de emaranhamentos é mais comum. É mais visto por aí.
Quase 100% das pessoas que procuram uma constelação estão emaranhadas com as vítimas do sistema.
Porém, também é possível o emaranhamento com o assassino ou assassinos do meu sistema.
No meu sistema podem ter existido ditadores, nazistas, guerreiros sanguinários, assassinos de aluguel, matadores, pistoleiros, grilheiros, colonizadores, invasores, etc, etc.
E se eu for um grande empresário, um líder ou um político importante, aí é um prato cheio para eu honrar os assassinos do meu sistema e me incluir de forma extraordinária.
Esses tempos atrás eu vi uma pesquisa de um neurologista que afirmava que, para certos cargos como CEOs de grandes empresas, políticos e determinadas lideranças, a pessoa precisava ter traços de certa psicopatia ou perversão para poder se manter no cargo. Pessoas neuróticas já não eram tão encontradas nessas ocupações.
Mas não vamos julgar essas pessoas, elas estão na estratégia de vida delas. Agindo conforme seus inconscientes sistêmicos.
Pois quem julga exclui e se excluímos, emaranhamos.
Quero deixar claro aqui, que estou falando do inconsciente sistêmico.
Claro que quem mata, assassina rouba ou faz qualquer tipo de delito deve responder por isso.
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Não vamos confundir alhos com bugalhos.
No inconsciente sistêmico não existe mocinho nem bandido.
Só existem as três leis sistêmicas que o regem.
A lei da Inclusão, da Hierarquia e da Compensação.
O que existe é cada um olhando para onde precisa olhar para levar o seu próprio sistema adiante.
E o que nós fazemos quando percebemos uma pessoa leal à um ancestral assassino perto de nós?
Primeiro de tudo trazemos para a nossa consciência essa realidade sistêmica.
E não entramos nesse campo.
Também fechamos nosso campo para nos proteger.
E como conseguimos isso?
Olhando para esse excluído em lealdade e dizendo: "Sim, eu vejo você! Entendo sua lealdade. Mas deixo com você o que é teu. Isso não me pertence."
E seguimos adiante em paz.
Lú Mila 👍
#lealdadesistêmica #constelaçõesfamiliares