Luciane Mila Haag
Disciplina: Bases Psicológicas da Aprendizagem
Docente: Prof. Ms. Clarice Linhares
ABSTRAÇÃO REFLEXIONANTE
Para muitos, o conhecimento é entendido como um produto da sensação ou da percepção. Para Piaget, o conhecimento é uma construção e ele explica essa construção através da abstração reflexionante que é um processo que se comporta através do reflexionamento, que é uma projeção sobre um patamar superior daquilo que foi tirado do patamar inferior e, também pela reflexão, que é um ato mental de reconstrução sobre o reflexionamento.
O material retirado por reflexionamento vem de duas fontes possíveis: dos observáveis, isto é, “dos objetos ou das ações do sujeito em suas características materiais” (abstração “empírica”) e, dos não-observáveis, isto é, das coordenações endógenas das ações do sujeito (abstração “reflexionante”).
A abstração reflexionante tem dois desdobramentos: é uma abstração pseudo-empírica se o objeto é modificado pelas ações do sujeito e é uma abstração refletida se o resultado da abstração reflexionante se tornar consciente.
No significado da palavra abstração reside o aspecto limitado e o aspecto progressivo do conhecimento, pois o objeto nunca é conhecido totalmente e também, o conhecimento está restrito ao que o sujeito pode assimilar dos observáveis ou não-observáveis.
O sujeito retira por abstração e modifica por acomodação assim que o esquema de assimilação é percebido como insuficiente. O esquema refeito, então, pode realizar novas abstrações empíricas ou reflexionantes. E isto ocorre sucessivamente. Mas as novas respostas do sujeito não são automáticas, elas dependem da necessidade ou motivação. Pois para Piaget, a necessidade ou motivação constituem o aspecto cognitivo ou afetivo da ação.
DIFERENCIAÇÃO E EQUILÍBRIO
Segundo Piaget, o equilíbrio cognitivo não é um estado de inatividade, mas de constantes trocas. Tais trocas realizam a conservação do “ciclo de ações ou de operações interdependentes”, isto é, realizam a conservação do sistema. E este equilíbrio só é possível quando o sistema (organismo) se mantém aberto ao meio e faz trocas com ele. As trocas são possíveis porque o sistema se mantém em funcionamento; mantém ele em funcionamento porque procede trocas com o meio. Mas este movimento não é circular porque os elementos em interação não são sempre iguais. Através destas trocas o objeto se transforma por assimilação, que pode ser empírica ou reflexionante. Como o objeto nunca pode ser assimilado totalmente, ele impõe modificações no mundo endógeno do sujeito e este nem sempre dispõe de instrumentos (esquemas ou estruturas) para responder às imposições do objeto, então o sujeito tem que construir tais instrumentos por modificação dos instrumentos já existentes ou por construção de instrumentos novos. Torna-se necessário que o sujeito se transforme a si mesmo. Piaget chama esse processo de acomodação, que implica, pois, na transformação do sujeito. Assimilar e acomodar são ações transformadoras do próprio sujeito e, à medida que elas acontecem no plano do objeto, acontecem no plano do sujeito. Logo, o sujeito se faz sujeito na medida de sua ação transformadora sobre os objetos. Mas, segundo Piaget, isso só ocorre se condições objetivas não impedirem o processo, como os estímulos externos programados por alguma instância institucional, como a escola, por exemplo. A ação transformadora, para Piaget tem que ser espontânea, isto é, partir das necessidades dos indivíduos ou grupos. Reside aí a produção das novidades, própria da ação reflexionante.
EPISTEMOLOGIA GENÉTICA E AÇÃO DOCENTE
A matéria-prima do trabalho do professor é o conhecimento. Não é conseguir que o aluno faça isso ou aquilo, mas conseguir que ele compreenda, por reflexionamento próprio, como fez isto ou aquilo. O desenvolvimento do conhecimento para Piaget ocorre assim e, não no mero nível da ação prática. O aluno então ultrapassa o plano real dos objetos manuseados e projeta-se sobre o plano dos possíveis, isto é, o conjunto dos aparelhos possíveis a partir de determinadas condições. E os patamares de reflexionamento vão se sobrepondo de acordo com o seguinte processo espiral: “todo reflexionamento de conteúdos (observáveis) supõe a intervenção de uma forma (reflexão) e os conteúdos assim transferidos exigem a construção de novas formas devidas à reflexão. Há, portanto, uma alternância ininterrupta de reflexionamentos -> reflexões -> reflexionamentos; e (ou) de conteúdos -> formas -> conteúdos reelaborados -> novas formas, etc., de domínios cada vez mais amplos, sem fim e, sobretudo, sem começo absoluto” (Piaget, 1977, p. 306).
Vemos como o trabalho da ação reflexionante sobrepõe-se ao da abstração empírica, restringindo o campo de atuação desta e alargando indefinidamente os referenciais daquela, pois o conhecimento é resultante de uma construção que ocorre na interação sujeito-objeto e não uma cópia ou radiografia do objeto.
Experiência para Piaget não é prática, mas o que se faz com a prática, pois o saber não vem da prática, mas da abstração reflexionante “apoiada sobre” a prática. É por isso que o professor precisa saber como se constitui o conhecimento, para não tornar inócuo o processo de aprendizagem e até obstruir o processo de desenvolvimento que o fundamenta.
O treinamento é a pior forma de se entender, na prática e na teoria, a produção escolar do conhecimento, pois ele atua no sentido da destruição das condições prévias do desenvolvimento. Na medida que o treinamento exige o fazer sem compreender, separando a prática da teoria, ele subtrai a matéria-prima do reflexionamento anulando o processo de construção das condições prévias de todo o desenvolvimento cognitivo e, portanto, de toda a aprendizagem. É nesse sentido que a Epistemologia genética piagetiana constitui-se em um poderoso instrumento de compreensão do processo de desenvolvimento do conhecimento humano e, por conseqüência do processo de aprendizagem escolar.
REFERÊNCIA
BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre, RS: Artmed Editora, 2001.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
RESUMO: APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO
APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO:
O processo de aprendizagem se constitui na definição mais ampla da palavra educação.
A educação, por sua vez, possui quatro funções: uma função mantenedora que garante a continuidade da espécie; uma função socializadora que transforma o indivíduo num sujeito social; uma função repressora com o objetivo de conservar as limitações que o poder destina a cada classe social; e, uma função transformadora que leva a um desenvolvimento da consciência do aluno. Este caráter complexo da função educativa leva a aprendizagem a parecer simultaneamente como uma instância alienante e como uma possibilidade libertadora. Logo, o sujeito que não aprende, não realiza nenhuma das funções sociais da educação.
Se existe problema de aprendizado, a psicopedagogia pode, com seu exercício, realizar o cumprimento de ambos os fins educativos, visando fazer o sujeito integrar-se na sociedade, mas dentro da perspectiva da necessidade de transformá-la.
A fim de esclarecer o alcance das técnicas psicopedagógicas aplicadas aos problemas de aprendizagem, convém diferenciar os problemas de nível: onde os problemas de aprendizagem se superpõem ao baixo nível intelectual; dos problemas exclusivamente escolares: que surgem de uma mal elaborada transição do grupo familiar ao grupo social, se apresentando na forma de indisciplinas, por exemplo. E, por outro lado, estabelecer a diferença entre a perspectiva psicopedagógica: que se interessa pelos fatores que determinam o não-aprender no sujeito e pela significação que a atividade cognitiva tem para ele; e a perspectiva estritamente pedagógica: que se preocupa principalmente em construir situações de ensino que possibilitem a aprendizagem, incrementando os meios, as técnicas e as instruções para corrigir a dificuldade que o educando apresenta.
DIMENSÕES DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM:
Não se pode assimilar a aprendizagem através de uma construção teórica coerente, pois a mesma não é uma estrutura, seu processo se deve mais à sua função e modalidade.
A epistemologia busca através de diversas teorias explicar o processo de aprendizagem.
Na dimensão biológica do processo de aprendizagem, Piaget, em sua obra Biologia e conhecimento, descreve três tipos de conhecimento: o das formas hereditárias programadas e somadas ao conteúdo informativo do meio onde o indivíduo atuará; o das formas lógico-matemáticas que se constroem progressivamente segundo estágios de equilibração crescente; e, em terceiro lugar, o das formas adquiridas em função da experiência. Este ponto de vista biológico diz que haveria uma aprendizagem em sentido amplo que consiste no desdobramento funcional de uma atividade estruturante e uma aprendizagem em sentido mais estrito que permite o conhecimento das propriedades e das leis dos objetos particulares. Por sua vez, P. Gréco, no volume VII do Tratado de Psicologia Experimental, considera diferenciar três tipos de aprendizagem: o primeiro, onde o sujeito adquire uma nova conduta adaptada a uma situação anteriormente desconhecida através de uma organização prévia baseada em ensaio e erro; o segundo, onde a experiência tem por função confirmar ou corrigir as hipóteses ou antecipações que surgem da manipulação interna dos objetos (aprendizagem da regulação); e, em último lugar, a aprendizagem estrutural, que está vinculada às estruturas lógicas do pensamento.
Na dimensão social do processo de aprendizagem, para o materialismo histórico, o processo de aprendizagem compreende todos os comportamentos dedicados à transmissão da cultura, inclusive os objetivados como instituições que, específica (escola) ou secundariamente (família), promovem a educação, onde o sujeito histórico assume e incorpora uma cultura em particular, à qual, por sua vez, se sujeita. Neste sentido a aprendizagem garante a continuidade do processo histórico e a conservação da sociedade como tal.
No processo de aprendizagem como função do eu (yo), o pensamento associativo permite resolver a pressão dos impulsos, interpolando entre a necessidade e o desejo. W. Bion considera que o ego é uma estrutura cujo objetivo é estabelecer contato entre a realidade psíquica e a realidade externa onde elementos alfa são captados numa experiência emocional e são integrados ao conhecimento como partes da pessoa. Para ele, também haveriam os elementos beta, que entrariam no sujeito como “coisas” não digeridas, formando assim um lastro não utilizável nem pela imaginação, nem pela inteligência. Esta é a distinção entre pré-conciente e inconsciente. A mente também possui capacidade de discernimento e pode perceber o que convém e o que não convém. Outra possibilidade da inteligência humana para deter a demanda impulsiva é as de deter e memorizar, pois causa expectativa com relação ao exterior.
Resumindo, é o sujeito aprendendo que pertence a um grupo social particular passível de ser definido estruturalmente por meio do materialismo dialético, com um equipamento mental geneticamente determinado e cumprindo uma continuidade biológica funcional, e isto para cumprir o destino de outro.
CONDIÇÕES INTERNAS E EXTERNAS DA APRENDIZAGEM
Existem dois tipos de condições para a aprendizagem: as externas, que definem o campo de estímulo, e as internas que definem o sujeito. Ambas podem ser estudadas em seu aspecto dinâmico, como processos e em seu aspecto estrutural, como sistemas.
A Psicologia da Forma procura superar a dicotomia estímulo-resposta dizendo que nem a situação,nem o sujeito apareceriam como ativos ou passivos, mas que ambos se organizariam numa nova forma onde os dois momentos apareceriam juntos e a aprendizagem se daria como um insight da situação total e uma ação intuitiva regularia energicamente o campo.
Na linha pragmatista da Escola Ativa tem se defendido o aspecto social da aprendizagem e favorecido como estímulo a situação em que o indivíduo está imerso. Tal situação se transforma no “problema” e a aprendizagem é a estratégia para sua resolução.
As condições externas da aprendizagem são desprezadas frequentemente pelo psicopedagogo, principalmente, se sua formação foi eminentemente psicanalítica.
As condições internas de aprendizagem fazem referência a três planos estreitamente relacionados: o primeiro plano é o corpo como infra-estrutura neurofisiológica para desenvolver o aprendizado; o segundo plano refere-se à condição cognitiva da aprendizagem, isto é, estruturas capazes de organizar os estímulos do conhecimento; o terceiro plano está ligado à dinâmica do comportamento, dizendo que a aprendizagem depende do comportamento do indivíduo.
Dentro da teoria psicanalítica a possibilidade de que aconteça a aprendizagem está relacionada a dois níveis descritos por Freud. No primeiro, em “uma psicologia para neurólogos” ele faz a distinção processos primários e secundários, onde nos últimos, através do ego o sujeito consegue moderar a representação do objeto (catexia) e inibir o impulso, mas explicando que nem toda sanção do pensamento neutraliza ou descarrega o sistema, pois ele considera que os erros lógicos podem provocar sensação de desprazer e, por conseguinte, haveria uma sensação de prazer na organização de um raciocínio bem equilibrado.e aquele derivado da posição tópica do pré-consciente. No outro nível, em “O Ego e o ID” ele apresenta a diferença entre o consciente e o inconsciente e divide o aparelho psíquico em id (ello), ego (yo) e superego (superyo). Onde a representação do pré-consciente é propriamente um pensamento que investe na linguagem, enquanto que o que está no inconsciente é irreconhecível para a consciência. Isto nos demonstra que se considerarmos que a aprendizagem se produz na pré-consciência, não se ensina apenas para verificar a incorporação da experiência (de fora para dentro), mas sim, se ensina de dentro para fora resgatando do inconsciente o que pode se tornar pré-consciente e, como tal, utilizável pelo pensamento.
O PROBLEMA DA APRENDIZAGEM: FATORES
Pode-se entender o problema da aprendizagem como patologia num sentido amplo e num sentido estrito. Este último refere-se ao problema clínico presente no consultório ou na escola, é um desvio mais ou menos acentuado da normalidade, mas aceitável, característico do sujeito que aprende. O sentido mais geral tenta entender como o adulto limita sua atividade cognitiva e acaba se alienando na ignorância e procura descobrir que estruturas levam à disfunção da inteligência.
O problema da aprendizagem, por não ser um quadro permanente, pode ser considerado um sintoma e possui causa multifatorial.
O diagnóstico é sempre uma hipótese e pode ser ajustada no decorrer do tratamento, sendo que os fatores fundamentais que devem ser levados em consideração para o mesmo são os fatores orgânicos, e os fatores ambientais. O primeiro é importante pois para a leitura e integração da experiência é fundamental a integridade anatômica e o funcionamento dos órgãos diretamente relacionados com a aprendizagem. Portanto, em primeiro lugar é importante atender à saúde do analisado. Investigar disfunções como hipoacusia, miopia, integridade do sistema nervoso central, funcionamento glandular, fatores ligados à alimentação, pois quando o organismo está equilibrado, o sujeito realiza o exercício cognitivo, não afetando seu desenvolvimento intelectual.
A “dislexia” merece uma atenção especial, pois se trata de um problema localizado dentro das agnosias, o que não impede que o indivíduo afetado possa reconhecer os fonemas através de sua grafia. Por mais que seja difícil a reeducação, devem se usar vias de compensações através dos canais que permanecem sadios. Mas, em outros casos, a dislexia é usada apenas como um nome mais elegante para traduzir a dificuldade para aprender a ler ou escrever. Nestes casos, o tratamento psicopedagógico alcança êxito quando o diagnóstico é correto e a estimulação é apropriada.
Em Inibição, sintoma e angústia, Freud diz que o termo inibição pode atribuir-se à diminuição da função e que o sintoma seria a transformação da função. Pode-se então considerar estas duas possibilidades para o fato de não aprender. Na primeira, uma repressão do acontecimento e, na segunda, uma retração intelectual do ego, que segundo Freud, acontece em três oportunidades: quando há sexualização dos órgãos comprometidos, quando há evitação do êxito e quando o ego está absorvido em outra tarefa psíquica que compromete a aprendizagem.
A inibição do processo sintetizador do ego aparece também como uma particularidade do fenômeno neurótico, em que o sujeito pode responder ao impulso de repetição da situação traumática ou negá-la, o que pode manifestar-se como fobia. Das diferentes modalidades de defesa, algumas interessam diretamente ao problema de aprendizagem. A negação, onde se foge da realidade, e a denegação, que mesmo que admita a realidade a desqualifica devido ao egocentrismo.
Os problemas de aprendizagem não podem considerar-se como “erros” no sentido de Freud, porque são perturbações produzidas durante a aquisição e não nos mecanismos de conservação e disponibilidade.
O fator psicógeno do problema de aprendizagem se confunde então com sua significação, mas não se pode admiti-lo sem levar em consideração as disposições orgânicas e ambientais do sujeito.
Nos fatores ambientais, é considerado o meio ambiente material do sujeito, às possibilidades reais que o meio fornece, à quantidade, à qualidade, freqüência e abundância dos estímulos que constituem seu campo de aprendizagem habitual.
O fator ambiental é, especialmente determinante no diagnóstico do problema de aprendizagem, na medida em que nos permite compreender sua coincidência com a ideologia e os valores vigentes no grupo. Não basta situar o paciente numa classe social, é necessário, além disso, elucidar qual é o grau de consciência e participação.
REFERÊNCIA
PAIN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
O processo de aprendizagem se constitui na definição mais ampla da palavra educação.
A educação, por sua vez, possui quatro funções: uma função mantenedora que garante a continuidade da espécie; uma função socializadora que transforma o indivíduo num sujeito social; uma função repressora com o objetivo de conservar as limitações que o poder destina a cada classe social; e, uma função transformadora que leva a um desenvolvimento da consciência do aluno. Este caráter complexo da função educativa leva a aprendizagem a parecer simultaneamente como uma instância alienante e como uma possibilidade libertadora. Logo, o sujeito que não aprende, não realiza nenhuma das funções sociais da educação.
Se existe problema de aprendizado, a psicopedagogia pode, com seu exercício, realizar o cumprimento de ambos os fins educativos, visando fazer o sujeito integrar-se na sociedade, mas dentro da perspectiva da necessidade de transformá-la.
A fim de esclarecer o alcance das técnicas psicopedagógicas aplicadas aos problemas de aprendizagem, convém diferenciar os problemas de nível: onde os problemas de aprendizagem se superpõem ao baixo nível intelectual; dos problemas exclusivamente escolares: que surgem de uma mal elaborada transição do grupo familiar ao grupo social, se apresentando na forma de indisciplinas, por exemplo. E, por outro lado, estabelecer a diferença entre a perspectiva psicopedagógica: que se interessa pelos fatores que determinam o não-aprender no sujeito e pela significação que a atividade cognitiva tem para ele; e a perspectiva estritamente pedagógica: que se preocupa principalmente em construir situações de ensino que possibilitem a aprendizagem, incrementando os meios, as técnicas e as instruções para corrigir a dificuldade que o educando apresenta.
DIMENSÕES DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM:
Não se pode assimilar a aprendizagem através de uma construção teórica coerente, pois a mesma não é uma estrutura, seu processo se deve mais à sua função e modalidade.
A epistemologia busca através de diversas teorias explicar o processo de aprendizagem.
Na dimensão biológica do processo de aprendizagem, Piaget, em sua obra Biologia e conhecimento, descreve três tipos de conhecimento: o das formas hereditárias programadas e somadas ao conteúdo informativo do meio onde o indivíduo atuará; o das formas lógico-matemáticas que se constroem progressivamente segundo estágios de equilibração crescente; e, em terceiro lugar, o das formas adquiridas em função da experiência. Este ponto de vista biológico diz que haveria uma aprendizagem em sentido amplo que consiste no desdobramento funcional de uma atividade estruturante e uma aprendizagem em sentido mais estrito que permite o conhecimento das propriedades e das leis dos objetos particulares. Por sua vez, P. Gréco, no volume VII do Tratado de Psicologia Experimental, considera diferenciar três tipos de aprendizagem: o primeiro, onde o sujeito adquire uma nova conduta adaptada a uma situação anteriormente desconhecida através de uma organização prévia baseada em ensaio e erro; o segundo, onde a experiência tem por função confirmar ou corrigir as hipóteses ou antecipações que surgem da manipulação interna dos objetos (aprendizagem da regulação); e, em último lugar, a aprendizagem estrutural, que está vinculada às estruturas lógicas do pensamento.
Na dimensão social do processo de aprendizagem, para o materialismo histórico, o processo de aprendizagem compreende todos os comportamentos dedicados à transmissão da cultura, inclusive os objetivados como instituições que, específica (escola) ou secundariamente (família), promovem a educação, onde o sujeito histórico assume e incorpora uma cultura em particular, à qual, por sua vez, se sujeita. Neste sentido a aprendizagem garante a continuidade do processo histórico e a conservação da sociedade como tal.
No processo de aprendizagem como função do eu (yo), o pensamento associativo permite resolver a pressão dos impulsos, interpolando entre a necessidade e o desejo. W. Bion considera que o ego é uma estrutura cujo objetivo é estabelecer contato entre a realidade psíquica e a realidade externa onde elementos alfa são captados numa experiência emocional e são integrados ao conhecimento como partes da pessoa. Para ele, também haveriam os elementos beta, que entrariam no sujeito como “coisas” não digeridas, formando assim um lastro não utilizável nem pela imaginação, nem pela inteligência. Esta é a distinção entre pré-conciente e inconsciente. A mente também possui capacidade de discernimento e pode perceber o que convém e o que não convém. Outra possibilidade da inteligência humana para deter a demanda impulsiva é as de deter e memorizar, pois causa expectativa com relação ao exterior.
Resumindo, é o sujeito aprendendo que pertence a um grupo social particular passível de ser definido estruturalmente por meio do materialismo dialético, com um equipamento mental geneticamente determinado e cumprindo uma continuidade biológica funcional, e isto para cumprir o destino de outro.
CONDIÇÕES INTERNAS E EXTERNAS DA APRENDIZAGEM
Existem dois tipos de condições para a aprendizagem: as externas, que definem o campo de estímulo, e as internas que definem o sujeito. Ambas podem ser estudadas em seu aspecto dinâmico, como processos e em seu aspecto estrutural, como sistemas.
A Psicologia da Forma procura superar a dicotomia estímulo-resposta dizendo que nem a situação,nem o sujeito apareceriam como ativos ou passivos, mas que ambos se organizariam numa nova forma onde os dois momentos apareceriam juntos e a aprendizagem se daria como um insight da situação total e uma ação intuitiva regularia energicamente o campo.
Na linha pragmatista da Escola Ativa tem se defendido o aspecto social da aprendizagem e favorecido como estímulo a situação em que o indivíduo está imerso. Tal situação se transforma no “problema” e a aprendizagem é a estratégia para sua resolução.
As condições externas da aprendizagem são desprezadas frequentemente pelo psicopedagogo, principalmente, se sua formação foi eminentemente psicanalítica.
As condições internas de aprendizagem fazem referência a três planos estreitamente relacionados: o primeiro plano é o corpo como infra-estrutura neurofisiológica para desenvolver o aprendizado; o segundo plano refere-se à condição cognitiva da aprendizagem, isto é, estruturas capazes de organizar os estímulos do conhecimento; o terceiro plano está ligado à dinâmica do comportamento, dizendo que a aprendizagem depende do comportamento do indivíduo.
Dentro da teoria psicanalítica a possibilidade de que aconteça a aprendizagem está relacionada a dois níveis descritos por Freud. No primeiro, em “uma psicologia para neurólogos” ele faz a distinção processos primários e secundários, onde nos últimos, através do ego o sujeito consegue moderar a representação do objeto (catexia) e inibir o impulso, mas explicando que nem toda sanção do pensamento neutraliza ou descarrega o sistema, pois ele considera que os erros lógicos podem provocar sensação de desprazer e, por conseguinte, haveria uma sensação de prazer na organização de um raciocínio bem equilibrado.e aquele derivado da posição tópica do pré-consciente. No outro nível, em “O Ego e o ID” ele apresenta a diferença entre o consciente e o inconsciente e divide o aparelho psíquico em id (ello), ego (yo) e superego (superyo). Onde a representação do pré-consciente é propriamente um pensamento que investe na linguagem, enquanto que o que está no inconsciente é irreconhecível para a consciência. Isto nos demonstra que se considerarmos que a aprendizagem se produz na pré-consciência, não se ensina apenas para verificar a incorporação da experiência (de fora para dentro), mas sim, se ensina de dentro para fora resgatando do inconsciente o que pode se tornar pré-consciente e, como tal, utilizável pelo pensamento.
O PROBLEMA DA APRENDIZAGEM: FATORES
Pode-se entender o problema da aprendizagem como patologia num sentido amplo e num sentido estrito. Este último refere-se ao problema clínico presente no consultório ou na escola, é um desvio mais ou menos acentuado da normalidade, mas aceitável, característico do sujeito que aprende. O sentido mais geral tenta entender como o adulto limita sua atividade cognitiva e acaba se alienando na ignorância e procura descobrir que estruturas levam à disfunção da inteligência.
O problema da aprendizagem, por não ser um quadro permanente, pode ser considerado um sintoma e possui causa multifatorial.
O diagnóstico é sempre uma hipótese e pode ser ajustada no decorrer do tratamento, sendo que os fatores fundamentais que devem ser levados em consideração para o mesmo são os fatores orgânicos, e os fatores ambientais. O primeiro é importante pois para a leitura e integração da experiência é fundamental a integridade anatômica e o funcionamento dos órgãos diretamente relacionados com a aprendizagem. Portanto, em primeiro lugar é importante atender à saúde do analisado. Investigar disfunções como hipoacusia, miopia, integridade do sistema nervoso central, funcionamento glandular, fatores ligados à alimentação, pois quando o organismo está equilibrado, o sujeito realiza o exercício cognitivo, não afetando seu desenvolvimento intelectual.
A “dislexia” merece uma atenção especial, pois se trata de um problema localizado dentro das agnosias, o que não impede que o indivíduo afetado possa reconhecer os fonemas através de sua grafia. Por mais que seja difícil a reeducação, devem se usar vias de compensações através dos canais que permanecem sadios. Mas, em outros casos, a dislexia é usada apenas como um nome mais elegante para traduzir a dificuldade para aprender a ler ou escrever. Nestes casos, o tratamento psicopedagógico alcança êxito quando o diagnóstico é correto e a estimulação é apropriada.
Em Inibição, sintoma e angústia, Freud diz que o termo inibição pode atribuir-se à diminuição da função e que o sintoma seria a transformação da função. Pode-se então considerar estas duas possibilidades para o fato de não aprender. Na primeira, uma repressão do acontecimento e, na segunda, uma retração intelectual do ego, que segundo Freud, acontece em três oportunidades: quando há sexualização dos órgãos comprometidos, quando há evitação do êxito e quando o ego está absorvido em outra tarefa psíquica que compromete a aprendizagem.
A inibição do processo sintetizador do ego aparece também como uma particularidade do fenômeno neurótico, em que o sujeito pode responder ao impulso de repetição da situação traumática ou negá-la, o que pode manifestar-se como fobia. Das diferentes modalidades de defesa, algumas interessam diretamente ao problema de aprendizagem. A negação, onde se foge da realidade, e a denegação, que mesmo que admita a realidade a desqualifica devido ao egocentrismo.
Os problemas de aprendizagem não podem considerar-se como “erros” no sentido de Freud, porque são perturbações produzidas durante a aquisição e não nos mecanismos de conservação e disponibilidade.
O fator psicógeno do problema de aprendizagem se confunde então com sua significação, mas não se pode admiti-lo sem levar em consideração as disposições orgânicas e ambientais do sujeito.
Nos fatores ambientais, é considerado o meio ambiente material do sujeito, às possibilidades reais que o meio fornece, à quantidade, à qualidade, freqüência e abundância dos estímulos que constituem seu campo de aprendizagem habitual.
O fator ambiental é, especialmente determinante no diagnóstico do problema de aprendizagem, na medida em que nos permite compreender sua coincidência com a ideologia e os valores vigentes no grupo. Não basta situar o paciente numa classe social, é necessário, além disso, elucidar qual é o grau de consciência e participação.
REFERÊNCIA
PAIN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
sábado, 7 de agosto de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Gravidade Zero!
http://zerog.jsc.nasa.gov/photos/22JUN10_FlightDay1/hires/jsc2010e098584.jpg |
A NASA tem um programa que oferece a estudantes do ensino superior a oportunidade de realizarem um experimento com a gravidade reduzida.
O programa, gerido pelo Johnson Space Flight Center, em Houston, proporcionará às equipes selecionadas uma experiência a bordo de um avião de microgravidade que voa a jato. Esta aeronave é capaz de proporcionar desde a ausência de gravidade até a hiper gravidade que vai até três vezes a gravidade da terra.
As propostas dos alunos de graduação aspirantes a exploradores devem ser apresentadas até 27 de outubro.
Mas não se animem, todos os candidatos devem ser cidadãos dos E.U., estudarem em tempo integral e devem ser maiores de 18 anos.
A NASA vai anunciar os participantes selecionados em 08 de dezembro e os vôos ocorrerão no verão de 2011. (Verão dos EUA)
Vejam que legal, as equipes selecionadas podem convidar um jornalista credenciado para voar com eles e documentar a experiência.
Com este programa, a NASA continua sua tradição de investir em programas de educação no país com o objetivo de reforçar a força de trabalho futuro.
Fora da nossa realidade, né? Mas vale como informação para sabermos o que acontece fora do nosso ninho...
Segue o link do vídeo do programa pra vocês darem uma olhada...
Basta copiar o link e colar no browser...
Bom divertimento...
http://microgravityuniversity.jsc.nasa.gov/theProgram/video/video.cfm
sexta-feira, 23 de julho de 2010
EDUCAÇÃO HOJE (Pedro Demo)
Amigos estou desenvolvendo meu artigo da pós em novas tecnologias de ensino e lendo o livro do Pedro Demo, Educação Hoje: "novas" tecnologias, pressões e oprtunidades, me deparei com um parágrafo interessantíssimo que reproduzo aqui, na íntegra, para vocês partilharem comigo essa rica leitura sobre aprendizagem...ele está presente na página 65 do livro...Grifei algumas partes para comentá-las na sequência...
Vamos aos comentários:
"O que move as pessoas não é apenas prazer, mas outras dimensões que possam parecer relevantes, também porque não se escapa na vida de ter de aprender do sofrimento. Não segue que aprendemos melhor com o sofrimento, mas que o prazer que move é menos aquele do bobo alegre, do que aquele do bom combate."
Este trecho é brilhante pois nos remete a uma reflexão sobre nosso "entusiasmo" para alcançar algum objetivo. O autor é muito profundo quando cita que não é somente o prazer que move, para conseguirmos algo importante em nossa vida, sabemos e temos consciência que precisamos lutar, lutar e muito para alcançar vôos mais altos. Nada vem de mão beijada, precisamos nos empenhar, abdicar de algumas coisas que nos dão prazer e, muitas, digo, na maioria das vezes, sofrer...Mas é um sofrimento bom, não uma auto-violência, uma dedicar-se além, até mesmo, de nossas possibilidades, antes inimaginadas...como ele cita a escalada do Everest, é claro que a recompensa maior está quando atingimos o cume, mas para isso, temos noção das dificuldades durante a subida...e quando chegamos lá, este sim é o prazer que nos move, o do bom combate.
Prazer do "bobo alegre" aqui, ao meu ver, é aquele prazer que buscamos e que não nos acrescenta nada...
"O que as teorias afirmam é que não se aprende sem envolvimento profundo."
Outra frase inteligente, pois precisamos estar engajados com o que queremos aprender, senão tudo é em vão...
Aqui entra a discussão de como motivar o educando, mas surge a controvérsia: de onde vem o estímulo, ele é interno ou externo? O que nos leva a prender, o que sentimos no nosso íntimo, ou o que dizem que devemos aprender? Como fica no meio de tudo isto a motivação? Como motivar o aluno se ele não quer aprender determinado assunto? Aguns já afirmaram que aprendizagem depende de interesse, mas como despertar esse interesse nos outros e em nós mesmos? Outros dizem que depende da necessidade de cada um...O que nos move em direção ao aprendizado? Ficam aqui as questões...
"Prensky (2001) sugere que as crianças são nativas, enquanto os adultos são imigrantes, embora haja autores que tomam isso como um "mito" (OWEN, 2004). É fato, porém, que as crianças se dão bem com o computador, parecendo haver entre eles uma simbiose notável."
Realmente a criança tem uma ligação muito interessante com o computador...Acho que o que difere a criança do adulto neste quesito é que a criança já nasceu no meio de toda esta parafernália informática e por isso não tem medo do dito "computador". O medo trava, o medo do desconhecido, do novo....
Quem nunca presenciou o primeiro contato de um adulto com um computador...ele é cheio de medos e receios...medo de estragar algo, medo de fazer algo errado, medo de errar, errar e errar....depois, muitos abandonam tudo e dizem: "Isto não é para mim"...conheço pessoas que têm medo de mexer em seu próprio celular e até hoje não conseguiram decorar o próprio número... É como se houvesse um bloqueio para o novo...toda novidade assusta...Como afirmam Carvalho e Ivanoff no livro Tecnologias que Educam, "...deveríamos descobrir se precisamos iniciar transformações, algumas vezes até incômodas."
Obs.: No meu entender a expressão "peer-university" é utilizada pelo autor para considerar os ambientes de um nível igual, sem hierarquização, onde todos, independente da identidade, podem acessar e usufruir das informações presentes neste ambiente.
"Teorias que apostam no envolvimento do estudante e entendem aprendizagem como dinâmica também afetiva (DAMÁSIO, 1996; GOLEMAM, 2001) receberam grande ímpeto com as novas tecnologias, em especial porque as crianças e jovens facilmente se encantam com o ciberespaço. Tais propostas decaem facilmente no jargão do prazer imediato, como se as crianças somente estudassem se sentirem prazer. O que move as pessoas não é apenas prazer, mas outras dimensões que possam parecer relevantes, também porque não se escapa na vida de ter de aprender do sofrimento. Não segue que aprendemos melhor com o sofrimento, mas que o prazer que move é menos aquele do bobo alegre, do que aquele do bom combate. Os jogos eletrônicos clarificam isso frontalmente: os jogadores " sofrem" muito para dar conta do jogo, que, ademais, se complica a cada nova etapa. No entanto, correm atrás com grande envolvimento e, chegando ao fim, sentem alegria profunda. Subir o monte Everest não pode ser projeto movido a prazer imediato, nem tentar concluir um doutorado. O que as teorias afirmam é que não se aprende sem envolvimento profundo. No mundo virtual, as crianças sentem-se bem mais envolvidas que os adultos, um fenômeno que ainda não sabemos bem explicar. Há quem diga que a nova geração possui "outra cabeça", por conta de sua interação tão intensa com o mundo virtual (HAYLES, 2008). Prensky (2001) sugere que as crianças são nativas, enquanto os adultos são imigrantes, embora haja autores que tomam isso como um "mito" (OWEN, 2004). É fato, porém, que as crianças se dão bem com o computador, parecendo haver entre eles uma simbiose notável. Faz parte dessa simbiose certamente o lado social da máquina que permite multiplicar relacionamentos e promove a "inteligência social" (GOLEMAN, 2006). Essa energia eclode em comunidades de prática, comunidades de aprendizagem, tribos de toda sorte (como Orkut). "peer-university", em cujos ambientes a interação corre agitada, por vezes auxiliada pelos anonimatos (não se sabe a identidade real de quem está do outro lado).
Vamos aos comentários:
"O que move as pessoas não é apenas prazer, mas outras dimensões que possam parecer relevantes, também porque não se escapa na vida de ter de aprender do sofrimento. Não segue que aprendemos melhor com o sofrimento, mas que o prazer que move é menos aquele do bobo alegre, do que aquele do bom combate."
Este trecho é brilhante pois nos remete a uma reflexão sobre nosso "entusiasmo" para alcançar algum objetivo. O autor é muito profundo quando cita que não é somente o prazer que move, para conseguirmos algo importante em nossa vida, sabemos e temos consciência que precisamos lutar, lutar e muito para alcançar vôos mais altos. Nada vem de mão beijada, precisamos nos empenhar, abdicar de algumas coisas que nos dão prazer e, muitas, digo, na maioria das vezes, sofrer...Mas é um sofrimento bom, não uma auto-violência, uma dedicar-se além, até mesmo, de nossas possibilidades, antes inimaginadas...como ele cita a escalada do Everest, é claro que a recompensa maior está quando atingimos o cume, mas para isso, temos noção das dificuldades durante a subida...e quando chegamos lá, este sim é o prazer que nos move, o do bom combate.
Prazer do "bobo alegre" aqui, ao meu ver, é aquele prazer que buscamos e que não nos acrescenta nada...
"O que as teorias afirmam é que não se aprende sem envolvimento profundo."
Outra frase inteligente, pois precisamos estar engajados com o que queremos aprender, senão tudo é em vão...
Aqui entra a discussão de como motivar o educando, mas surge a controvérsia: de onde vem o estímulo, ele é interno ou externo? O que nos leva a prender, o que sentimos no nosso íntimo, ou o que dizem que devemos aprender? Como fica no meio de tudo isto a motivação? Como motivar o aluno se ele não quer aprender determinado assunto? Aguns já afirmaram que aprendizagem depende de interesse, mas como despertar esse interesse nos outros e em nós mesmos? Outros dizem que depende da necessidade de cada um...O que nos move em direção ao aprendizado? Ficam aqui as questões...
"Prensky (2001) sugere que as crianças são nativas, enquanto os adultos são imigrantes, embora haja autores que tomam isso como um "mito" (OWEN, 2004). É fato, porém, que as crianças se dão bem com o computador, parecendo haver entre eles uma simbiose notável."
Realmente a criança tem uma ligação muito interessante com o computador...Acho que o que difere a criança do adulto neste quesito é que a criança já nasceu no meio de toda esta parafernália informática e por isso não tem medo do dito "computador". O medo trava, o medo do desconhecido, do novo....
Quem nunca presenciou o primeiro contato de um adulto com um computador...ele é cheio de medos e receios...medo de estragar algo, medo de fazer algo errado, medo de errar, errar e errar....depois, muitos abandonam tudo e dizem: "Isto não é para mim"...conheço pessoas que têm medo de mexer em seu próprio celular e até hoje não conseguiram decorar o próprio número... É como se houvesse um bloqueio para o novo...toda novidade assusta...Como afirmam Carvalho e Ivanoff no livro Tecnologias que Educam, "...deveríamos descobrir se precisamos iniciar transformações, algumas vezes até incômodas."
Obs.: No meu entender a expressão "peer-university" é utilizada pelo autor para considerar os ambientes de um nível igual, sem hierarquização, onde todos, independente da identidade, podem acessar e usufruir das informações presentes neste ambiente.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Instantes
Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido,
na verdade bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos,
viajaria mais montanhas,
nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilhas,
teria mais problemas reais e menos problemas
imaginários.
Eu fui dessas pessoas que viveu
sensata e produtivamente cada minuto da sua
vida: claro que tive momentos de alegria.
Mas, se eu pudesse voltar a viver, trataria de ter
somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feita a vida,
só de momentos, não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte
alguma sem um termômetro, uma bolsa
de água quente, um guarda-chuva e
um pára-quedas: se voltasse a viver,
viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a
andar descalço no começo da primavera e
continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria
mais amanheceres e brincaria com mais
crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Este texto foi retirado do Livro de Ruy Cézar Espírito Santo, PEDAGOGIA DA TRANSGRESSÃO.
Lindo, não é mesmo? Faz a gente pensar em como anda nossa vida....Estamos passando por ela
sem prestar atenção no que realmente importa, sem prestar atenção nos detalhes, sem viver de forma
plena a nossa existência...
Estamos nos perdendo no vácuo dos nossos "compromissos" e deixando a vida escapar por entre os dedos...
Hoje ví um pensamento que é muito interessante também:
"Não trate como prioridade, quem te trata como opção!"
Dá pra refletir um pouco...bjus...
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido,
na verdade bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos,
viajaria mais montanhas,
nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilhas,
teria mais problemas reais e menos problemas
imaginários.
Eu fui dessas pessoas que viveu
sensata e produtivamente cada minuto da sua
vida: claro que tive momentos de alegria.
Mas, se eu pudesse voltar a viver, trataria de ter
somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feita a vida,
só de momentos, não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte
alguma sem um termômetro, uma bolsa
de água quente, um guarda-chuva e
um pára-quedas: se voltasse a viver,
viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a
andar descalço no começo da primavera e
continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria
mais amanheceres e brincaria com mais
crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Este texto foi retirado do Livro de Ruy Cézar Espírito Santo, PEDAGOGIA DA TRANSGRESSÃO.
Lindo, não é mesmo? Faz a gente pensar em como anda nossa vida....Estamos passando por ela
sem prestar atenção no que realmente importa, sem prestar atenção nos detalhes, sem viver de forma
plena a nossa existência...
Estamos nos perdendo no vácuo dos nossos "compromissos" e deixando a vida escapar por entre os dedos...
Hoje ví um pensamento que é muito interessante também:
"Não trate como prioridade, quem te trata como opção!"
Dá pra refletir um pouco...bjus...
terça-feira, 13 de julho de 2010
Anoitecer no Brasil
Quando fui à Fortaleza, uma coisa me deixou intrigada...
Perto das 17:00hs já começa à anoitecer...
Esta foto de satélite me ajudou a compreender porque isto acontece...
Prestem atenção às luzes já acesas nos locais onde não tem mais sol, enquanto uma parte do Brasil ainda brilha sob a luz do astro rei...
Realmente o mundo em que vivemos é maravilhoso...
Cuidemos bem dele...
Perto das 17:00hs já começa à anoitecer...
Esta foto de satélite me ajudou a compreender porque isto acontece...
Prestem atenção às luzes já acesas nos locais onde não tem mais sol, enquanto uma parte do Brasil ainda brilha sob a luz do astro rei...
Realmente o mundo em que vivemos é maravilhoso...
Cuidemos bem dele...
domingo, 11 de julho de 2010
Céu de Foz do Iguaçú
Esta foto faz parte dos arquivos da NASA, vejam que interessante a representação da curva da Via-Láctea....
A foto foi realizada no dia 04 de maio deste ano.
Um espetáculo sem precedente...
Show...
A foto foi realizada no dia 04 de maio deste ano.
Um espetáculo sem precedente...
Show...
Ah! Veríssimo....
Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar:
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante,
com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo.
Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Nós também dormimos em camas separadas:
a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento,
"em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse.
Então, sugeri a cozinha.
Nós sempre andamos de mãos dadas...
Se eu soltar, ela vai às compras!
Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico.
Então, ela disse: "nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar".
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio.
Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento.
Eu me casei com a "senhora certa".
Só não sabia que o primeiro nome dela era "sempre".
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa.
É que não gosto de interrompê-la.
Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: "O que tem na TV?"
E eu disse: "Poeira".
Luís Fernando Veríssimo
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante,
com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo.
Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Nós também dormimos em camas separadas:
a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento,
"em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse.
Então, sugeri a cozinha.
Nós sempre andamos de mãos dadas...
Se eu soltar, ela vai às compras!
Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico.
Então, ela disse: "nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar".
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio.
Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento.
Eu me casei com a "senhora certa".
Só não sabia que o primeiro nome dela era "sempre".
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa.
É que não gosto de interrompê-la.
Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: "O que tem na TV?"
E eu disse: "Poeira".
Veríssimo....Belíssimo....
Para se roubar um coração,
é preciso que seja com muita habilidade,
tem que ser vagarosamente,
disfarçadamente,
não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência,
é como se fosse tecer uma colcha de retalhos,
aplicar uma renda em um vestido,
tratar de um jardim,
cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza,
com vontade,
com encanto,
carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente
tem que ter garra e esperteza,
mas não falo dessa esperteza que todos conhecem,
falo da esperteza de sentimentos,
daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração,
é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso,
é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho,
entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então,
quando finalmente esse coração for conquistado,
quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós
e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim,
mas com certeza haverá instantes,
milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por quê?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia,
cansado de estar dividido ao meio,
esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria,
sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é,
nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém...
é simples...
é porque elas não possuem mais coração,
eles foram roubados,
arrancados do seu peito,
e somente com um grande amor ela terá um novo coração,
afinal de contas,
corações são para serem divididos,
e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.
Luís Fernando Veríssimo
é preciso que seja com muita habilidade,
tem que ser vagarosamente,
disfarçadamente,
não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência,
é como se fosse tecer uma colcha de retalhos,
aplicar uma renda em um vestido,
tratar de um jardim,
cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza,
com vontade,
com encanto,
carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente
tem que ter garra e esperteza,
mas não falo dessa esperteza que todos conhecem,
falo da esperteza de sentimentos,
daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração,
é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso,
é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho,
entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então,
quando finalmente esse coração for conquistado,
quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós
e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim,
mas com certeza haverá instantes,
milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por quê?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia,
cansado de estar dividido ao meio,
esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria,
sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é,
nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém...
é simples...
é porque elas não possuem mais coração,
eles foram roubados,
arrancados do seu peito,
e somente com um grande amor ela terá um novo coração,
afinal de contas,
corações são para serem divididos,
e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Vida/Tempo (Viviane Mosé)
Gente, amei esse poema que o professor Adnilson da Pós trouxe para a sala de aula, então resolvi postar aqui pra vocês...Vejam como é interessante, fala do tempo e do que ele faz com a gente....Maravilhoso poema!
Eu acho que a vida anda passando a mão em mim
Eu acho que a vida anda passando a mão em mim
Eu acho que a vida anda passando
Acho que a vida anda passando
Acho que a vida anda
A vida anda em mim
A vida anda
Acho que há vida em mim
Há vida em mim
Anda passando
Acho que a vida anda passando
A vida anda passando a mão em mim
E por falar em sexo
Quem anda me comendo é o tempo
Se bem que já faz tempo
Mas eu escondia
Porque ele me pegava à força
E por trás
Até que um dia resolvi encará-lo de frente e disse
Tempo
Se você tem que me comer que seja com meu consentimento
E me olhando nos olhos
Eu acho que eu ganhei o tempo
De lá pra cá ele tem sido bom comigo
Dizem que ando até remoçando
Eu acho que a vida anda passando a mão em mim
Eu acho que a vida anda passando a mão em mim
Eu acho que a vida anda passando
Acho que a vida anda passando
Acho que a vida anda
A vida anda em mim
A vida anda
Acho que há vida em mim
Há vida em mim
Anda passando
Acho que a vida anda passando
A vida anda passando a mão em mim
E por falar em sexo
Quem anda me comendo é o tempo
Se bem que já faz tempo
Mas eu escondia
Porque ele me pegava à força
E por trás
Até que um dia resolvi encará-lo de frente e disse
Tempo
Se você tem que me comer que seja com meu consentimento
E me olhando nos olhos
Eu acho que eu ganhei o tempo
De lá pra cá ele tem sido bom comigo
Dizem que ando até remoçando
segunda-feira, 26 de abril de 2010
The Choir
Pra quem gostou, este é o link para o vídeo apresentado no seminário...Boys Don´t Sing...Ouçam e aproveitem...Basta clicar no Título "The Choir" aí em cima...
Ou copiar o endereço abaixo no seu browser...
http://www.youtube.com/watch?v=HQxHxloG854
Ou copiar o endereço abaixo no seu browser...
http://www.youtube.com/watch?v=HQxHxloG854
CONSIDERAÇÕES SOBRE: GRADUAÇÃO/PÓS-GRADUAÇÃO: A BUSCA DE UMA RELAÇÃO VIRTUOSA
Esta é uma resenha apresentada na Pós, realizada por mim e minhas colegas abaixo descritas...Foi o primeiro contato com este tipo de trabalho...Dêem uma olhada...Estamos iniciando nesta caminhada...
Ainda um pouco ingênuas, mas com muita vontade de aprender...
CONSIDERAÇÕES SOBRE: GRADUAÇÃO/PÓS-GRADUAÇÃO: A BUSCA DE UMA RELAÇÃO VIRTUOSA
Jamile Sturmer
Karla Gall
Luciane Mila Haag
Maria Joselia Zanlorense
Disciplina: Universidade Brasileira
Docentes: Prof. Dr. Dionísio Burak e Tiago Emanuel Klüber
Segundo o artigo de Carlos Roberto Jamil Cury, o ensino superior qualificado cumpre uma função importante para o desenvolvimento do país, das instituições e das pessoas e, para isso, a relação graduação/pós-graduação deve cumprir finalidades próprias e complementares com indissolubilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
O autor procura propor sugestões para uma interação mais dinâmica entre graduação e pós-graduação visando melhoria na educação superior. Sendo que, segundo ele, essa relação só se cumpre de modo pleno quando o ensino superior se reveste da figura de universidade, para que o ensino não se isole na graduação ou que a pesquisa seja propriedade privada da pós-graduação. Por sua vez, os professores não devem ser somente docentes capazes de ensinar, mas também, capazes de pesquisar. Em contrapartida, os pesquisadores devem possuir formação didático-pedagógica para ensinar mais e melhor.
Na sequência, o autor descreve algumas diferenças entre as duas componentes do ensino superior, a graduação e a pós-graduação, onde a primeira, segundo ele, tem como conceito regulador o princípio da preservação enriquecida, cujo ensino se volta para uma profissionalização, com vocação constituída pelo caráter formativo-profissionalizante e, a segunda, tem como conceito regulador o princípio da inovação por meio da produção de conhecimentos expressa na pesquisa.
Cury afirma ainda, que a comunidade científica do Brasil deve muito ao desenvolvimento da pós-graduação no país, impulsionado pelos Planos Nacionais de Pós-Graduação e também, pelo próprio Estado, levando à nação possuir um sistema de pós-graduação de alta qualidade. E, este esforço combinou com o crescimento de programas dentro do país para a formação doutoral.
O artigo revela que, segundo estudos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), a partir de 1997, houve um crescimento extraordinário na área da graduação, sendo maior parte desta expansão detida pela rede privada de educação superior.
O autor explica que esse crescimento em grande escala se deve ao advento do ensino médio público, à configuração mundial do sistema capitalista e à flexibilidade na recente legislação educacional brasileira com a diminuição da burocracia para criação de novos cursos superiores.
Mas ele não deixa de salientar, que mesmo sendo mais fácil criar novos cursos, estes estão sujeitos a avaliações de suas atuações.
Depois o autor descreve alguns dados estatísticos entre 1991 e 2002 sobre o crescimento no número de matrículas nos cursos de graduação, sobre o crescimento da rede privada de ensino superior, sobre os docentes em exercício no nível de mestrado e doutorado e suas colocações no setor público e privado, no sentido de ilustrar o crescimento desse conjunto, não deixando de comentar os dispositivos legais sobre esse assunto.
Fica clara então, a preocupação do autor do artigo, não só com o crescimento, mas também com a qualidade aumentada que esta expansão exige, buscando então criar um círculo virtuoso entre graduação e pós-graduação para melhorar o ensino oferecido, tanto para os alunos advindos do ensino médio, quanto para os professores em formação através da pós-graduação. Para tal, cita a importância de um Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) que, como fator de responsabilidade da instituição de ensino superior, articule a graduação e a pós–graduação de modo que essa última possa se impor como formadora de pessoal qualificado para atuar no conjunto da instituição.
Cury complementa que, para a relação graduação/pós-graduação possa ir além da qualificação de docentes é preciso analisar a situação atual com a participação de todos buscando alternativas para uma integração mais abrangente através de diálogos inter e multidisciplinares, projetos de implantação de diretrizes curriculares articulados com projetos pedagógicos, além de defesas de dissertações, conferências, práticas de laboratório e eventos científicos.
E conclui que a finalidade maior dessa relação virtuosa entre graduação e pós-graduação é a garantia de um padrão de qualidade que se estende para o conjunto da sociedade.
GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA
O artigo nos leva a concluir que a pós-graduação deve ser um complemento da graduação e a graduação deve ser um preparatório para a pós-graduação. Com inserção de mais incentivos à pesquisa na primeira e mais formação didático-pedagógica na segunda. As duas devem interagir para que a qualidade do ensino superior em nosso país cresça ainda mais para que a sociedade ganhe com isso e o desenvolvimento seja uma constante no nosso cotidiano.
Como afirmou Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros”, então é importante investir na formação do professor para a formação dos homens e na pesquisa para a criação de mais obras que venham engrandecer o mundo do qual fazemos parte.
O comentário é um pouco filosófico, mas nessa busca do saber, temos que levantar questões e elucidá-las para uma melhor compreensão dessa universidade que nos cerca e atribuir mais valor às nossas vidas, referenciando cada vez mais a nossa responsabilidade como professores formadores de pessoas engajadas com melhora da sociedade.
REFERÊNCIA
CURY, C. J. R. Graduação/Pós-Graduação: A Busca de Uma Relação Virtuosa. Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 88, p. 777-793, Especial – Out. 2004.
Disponível em
Ainda um pouco ingênuas, mas com muita vontade de aprender...
CONSIDERAÇÕES SOBRE: GRADUAÇÃO/PÓS-GRADUAÇÃO: A BUSCA DE UMA RELAÇÃO VIRTUOSA
Jamile Sturmer
Karla Gall
Luciane Mila Haag
Maria Joselia Zanlorense
Disciplina: Universidade Brasileira
Docentes: Prof. Dr. Dionísio Burak e Tiago Emanuel Klüber
Segundo o artigo de Carlos Roberto Jamil Cury, o ensino superior qualificado cumpre uma função importante para o desenvolvimento do país, das instituições e das pessoas e, para isso, a relação graduação/pós-graduação deve cumprir finalidades próprias e complementares com indissolubilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
O autor procura propor sugestões para uma interação mais dinâmica entre graduação e pós-graduação visando melhoria na educação superior. Sendo que, segundo ele, essa relação só se cumpre de modo pleno quando o ensino superior se reveste da figura de universidade, para que o ensino não se isole na graduação ou que a pesquisa seja propriedade privada da pós-graduação. Por sua vez, os professores não devem ser somente docentes capazes de ensinar, mas também, capazes de pesquisar. Em contrapartida, os pesquisadores devem possuir formação didático-pedagógica para ensinar mais e melhor.
Na sequência, o autor descreve algumas diferenças entre as duas componentes do ensino superior, a graduação e a pós-graduação, onde a primeira, segundo ele, tem como conceito regulador o princípio da preservação enriquecida, cujo ensino se volta para uma profissionalização, com vocação constituída pelo caráter formativo-profissionalizante e, a segunda, tem como conceito regulador o princípio da inovação por meio da produção de conhecimentos expressa na pesquisa.
Cury afirma ainda, que a comunidade científica do Brasil deve muito ao desenvolvimento da pós-graduação no país, impulsionado pelos Planos Nacionais de Pós-Graduação e também, pelo próprio Estado, levando à nação possuir um sistema de pós-graduação de alta qualidade. E, este esforço combinou com o crescimento de programas dentro do país para a formação doutoral.
O artigo revela que, segundo estudos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), a partir de 1997, houve um crescimento extraordinário na área da graduação, sendo maior parte desta expansão detida pela rede privada de educação superior.
O autor explica que esse crescimento em grande escala se deve ao advento do ensino médio público, à configuração mundial do sistema capitalista e à flexibilidade na recente legislação educacional brasileira com a diminuição da burocracia para criação de novos cursos superiores.
Mas ele não deixa de salientar, que mesmo sendo mais fácil criar novos cursos, estes estão sujeitos a avaliações de suas atuações.
Depois o autor descreve alguns dados estatísticos entre 1991 e 2002 sobre o crescimento no número de matrículas nos cursos de graduação, sobre o crescimento da rede privada de ensino superior, sobre os docentes em exercício no nível de mestrado e doutorado e suas colocações no setor público e privado, no sentido de ilustrar o crescimento desse conjunto, não deixando de comentar os dispositivos legais sobre esse assunto.
Fica clara então, a preocupação do autor do artigo, não só com o crescimento, mas também com a qualidade aumentada que esta expansão exige, buscando então criar um círculo virtuoso entre graduação e pós-graduação para melhorar o ensino oferecido, tanto para os alunos advindos do ensino médio, quanto para os professores em formação através da pós-graduação. Para tal, cita a importância de um Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) que, como fator de responsabilidade da instituição de ensino superior, articule a graduação e a pós–graduação de modo que essa última possa se impor como formadora de pessoal qualificado para atuar no conjunto da instituição.
Cury complementa que, para a relação graduação/pós-graduação possa ir além da qualificação de docentes é preciso analisar a situação atual com a participação de todos buscando alternativas para uma integração mais abrangente através de diálogos inter e multidisciplinares, projetos de implantação de diretrizes curriculares articulados com projetos pedagógicos, além de defesas de dissertações, conferências, práticas de laboratório e eventos científicos.
E conclui que a finalidade maior dessa relação virtuosa entre graduação e pós-graduação é a garantia de um padrão de qualidade que se estende para o conjunto da sociedade.
GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA
O artigo nos leva a concluir que a pós-graduação deve ser um complemento da graduação e a graduação deve ser um preparatório para a pós-graduação. Com inserção de mais incentivos à pesquisa na primeira e mais formação didático-pedagógica na segunda. As duas devem interagir para que a qualidade do ensino superior em nosso país cresça ainda mais para que a sociedade ganhe com isso e o desenvolvimento seja uma constante no nosso cotidiano.
Como afirmou Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros”, então é importante investir na formação do professor para a formação dos homens e na pesquisa para a criação de mais obras que venham engrandecer o mundo do qual fazemos parte.
O comentário é um pouco filosófico, mas nessa busca do saber, temos que levantar questões e elucidá-las para uma melhor compreensão dessa universidade que nos cerca e atribuir mais valor às nossas vidas, referenciando cada vez mais a nossa responsabilidade como professores formadores de pessoas engajadas com melhora da sociedade.
REFERÊNCIA
CURY, C. J. R. Graduação/Pós-Graduação: A Busca de Uma Relação Virtuosa. Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 88, p. 777-793, Especial – Out. 2004.
Disponível em
sábado, 27 de março de 2010
A GENTE SE ACOSTUMA
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.
A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Marina Colassanti
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.
A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Marina Colassanti
A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”
Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”
Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.
segunda-feira, 22 de março de 2010
UMA PESSOA RETÉM...
Recebi esse texto do meu professor na pós...Achei legal dividir com vocês...
Uma Pessoa Retém...
10% do que lê,
26% do que escuta,
30% do que vê,
50% do que vê e escuta,
70% do que discute com os outros,
80% do que aprende experimentando,
90% do que explica para os outros e,
95% do que ensina aos outros...
(Cook, J)
Uma Pessoa Retém...
10% do que lê,
26% do que escuta,
30% do que vê,
50% do que vê e escuta,
70% do que discute com os outros,
80% do que aprende experimentando,
90% do que explica para os outros e,
95% do que ensina aos outros...
(Cook, J)
terça-feira, 16 de março de 2010
“DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM FIBRO EDEMA GELÓIDE”.
O assunto do artigo é muito pertinente quando faz alusão ao diagnóstico do Fibro Edema Gelóide, já que realmente existe uma carência muito grande em protocolos de avaliação na área de Dermatofuncional.
O instrumento de avaliação proposto pelo artigo é bem completo, já que aborda tanto os graus de acometimento do FEG, quanto seus níveis de alterações sensitivas. Aqui, quero fazer um comentário de cunho pessoal: sempre aprendi que a dor estaria presente somente na celulite edematosa, mas no artigo, os autores descrevem que, ao realizarem o teste da preensão para determinar zonas dolorosas, das 17 pacientes que referiram dor fraca ao teste da preensão, 12 apresentavam FEG flácida, 4 apresentavam FEG dura e somente 1 apresentava FEG edematosa; sem contar as outras pacientes que referiram dor de outras intensidades e não possuíam FEG edematosa. Eles embasam estas descobertas citando Guirro e Guirro (2002) que relatam modificações na substância fundamental amorfa do tecido conjuntivo durante o processo celulítico, levando a fibroses que podem evoluir para escleroses que comprimem os elementos do tecido conjuntivo e suas terminações nervosas, justificando assim a dor. Então, chego à conclusão que não é somente o acúmulo de líquido que gera a dor, mas sim outros fatores envolvidos como as aderências teciduais.
O protocolo de avaliação apresentado é bem completo com uma anamnese cuidadosa e um exame físico detalhado. A justificativa dos autores para o desenvolvimento de um instrumento de coleta de dados tão detalhado é o fato do FEG ser de origem multifatorial, além de ser considerado por alguns autores, uma questão de saúde e não somente um acometimento estético. Pois sua presença causa no indivíduo problemas de ordem psicossocial, problemas álgicos nas zonas acometidas e diminuição das atividades funcionais.
Resumindo: É muito importante que os profissionais de Fisioterapia Dermatofuncional tenham acesso a ferramentas de avaliação bem detalhadas e precisas para facilitar o diagnóstico e, posteriormente, escolher o tratamento mais adequado, sempre respeitando as características individuais de cada indivíduo, além de atentar para possíveis contra-indicações.
Está claramente expresso que o sucesso terapêutico está diretamente ligado a uma avaliação bem feita, sem deixar de atentar para o fato de que esta avaliação, por ser de forma documental, possibilitará uma melhor análise da evolução do tratamento através da comparação do “antes” e “depois”.
Como afirmei no início, a necessidade de protocolos de avaliação como este é imprescindível, já que precisamos utilizar cada vez mais de ferramentas com respaldo para que a área de Dermatofuncional se firme como ciência e não como um ramo de tratamento baseado em versões hipotéticas ou empíricas.
REFERÊNCIA
MEYER, Patrícia F. ET AL. Desenvolvimento e Aplicação de um Protocolo de Avaliação Fisioterapêutica em Pacientes com Fibro Edema Gelóide. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.18, n.1, p. 75-83, jan./mar., 2005.
O instrumento de avaliação proposto pelo artigo é bem completo, já que aborda tanto os graus de acometimento do FEG, quanto seus níveis de alterações sensitivas. Aqui, quero fazer um comentário de cunho pessoal: sempre aprendi que a dor estaria presente somente na celulite edematosa, mas no artigo, os autores descrevem que, ao realizarem o teste da preensão para determinar zonas dolorosas, das 17 pacientes que referiram dor fraca ao teste da preensão, 12 apresentavam FEG flácida, 4 apresentavam FEG dura e somente 1 apresentava FEG edematosa; sem contar as outras pacientes que referiram dor de outras intensidades e não possuíam FEG edematosa. Eles embasam estas descobertas citando Guirro e Guirro (2002) que relatam modificações na substância fundamental amorfa do tecido conjuntivo durante o processo celulítico, levando a fibroses que podem evoluir para escleroses que comprimem os elementos do tecido conjuntivo e suas terminações nervosas, justificando assim a dor. Então, chego à conclusão que não é somente o acúmulo de líquido que gera a dor, mas sim outros fatores envolvidos como as aderências teciduais.
O protocolo de avaliação apresentado é bem completo com uma anamnese cuidadosa e um exame físico detalhado. A justificativa dos autores para o desenvolvimento de um instrumento de coleta de dados tão detalhado é o fato do FEG ser de origem multifatorial, além de ser considerado por alguns autores, uma questão de saúde e não somente um acometimento estético. Pois sua presença causa no indivíduo problemas de ordem psicossocial, problemas álgicos nas zonas acometidas e diminuição das atividades funcionais.
Resumindo: É muito importante que os profissionais de Fisioterapia Dermatofuncional tenham acesso a ferramentas de avaliação bem detalhadas e precisas para facilitar o diagnóstico e, posteriormente, escolher o tratamento mais adequado, sempre respeitando as características individuais de cada indivíduo, além de atentar para possíveis contra-indicações.
Está claramente expresso que o sucesso terapêutico está diretamente ligado a uma avaliação bem feita, sem deixar de atentar para o fato de que esta avaliação, por ser de forma documental, possibilitará uma melhor análise da evolução do tratamento através da comparação do “antes” e “depois”.
Como afirmei no início, a necessidade de protocolos de avaliação como este é imprescindível, já que precisamos utilizar cada vez mais de ferramentas com respaldo para que a área de Dermatofuncional se firme como ciência e não como um ramo de tratamento baseado em versões hipotéticas ou empíricas.
REFERÊNCIA
MEYER, Patrícia F. ET AL. Desenvolvimento e Aplicação de um Protocolo de Avaliação Fisioterapêutica em Pacientes com Fibro Edema Gelóide. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.18, n.1, p. 75-83, jan./mar., 2005.
terça-feira, 9 de março de 2010
A Eletroterapia Aplicada na Estética Facial
A eletroterapia vem sendo cada vez mais utilizada nos tratamentos estéticos faciais e corporais, sendo até considerada como fundamental por muitos profissionais da área.
Tipos de tratamento:
1. Corrente Galvânica
É uma corrente do tipo contínua e com sentido unidirecional, ou seja, os elétrons caminham num só sentido do pólo negativo para o positivo. São utilizados dois eletrodos, um positivo (vermelho) outro negativo (preto), havendo necessidade de ambos estarem em contato com o cliente fechando o circuito. Com a corrente galvânica são realizadas as seguintes técnicas faciais:
• Ionização
• Desincruste
• Eletrolifting ou Galvanopuntura
• Eletrólise ou Eletrocoagulação
Proporciona alguns efeitos fisiológicos no organismo, tais como:
• Hiperemia local
• Vasodilatação local
• Elevação da temperatura local
• Elevação do metabolismo
• Otimização da circulação sangüínea
• Analgesia
1.1. Ionização
É uma técnica que facilita a penetração das substâncias ativas dos cosméticos através da pele. A química a define como o processo pelo qual um átomo ganha ou perde elétrons transformando-se em íon. Quando ganha torna-se um íon negativo ou ânion e quando perde torna-se positivo ou cátion. A utilização da corrente elétrica "quebra" as moléculas do princípio ativo do produto transformando-as em íons, os quais possuem massa e tamanho menores que a molécula.
Essa dissociação facilita a passagem do produto pela pele, pela membrana celular e pelos folículos pilo-sebáceos, permitindo melhores absorção e penetração. Sabemos que substâncias com cargas iguais se repelem e substâncias com cargas opostas se atraem; o mesmo ocorre entre os íons e os pólos da corrente.
Ionizando o produto com o pólo de mesma carga, estamos provocando uma repulsão entre o produto e o eletrodo e uma atração entre o produto e o organismo, facilitando sua penetração.
Geralmente os produtos utilizados são ampolas nutritivas à base de uréia, colágeno, elastina, extrato placentário, DNA, vitamina C, entre outros.
Além de favorecer a penetração de substâncias nutritivas, também estimula os tecidos promovendo um aumento do metabolismo e melhora da atividade celular. Essa técnica é indicada para tratamentos preventivos de envelhecimento ou involução cutânea ou mesmo para atenuar os sinais do envelhecimento.
1.2. Desincruste
É uma técnica que utiliza a corrente galvânica para facilitar a retirada do excesso de secreção sebácea da superfície da pele. Geralmente é utilizado um produto com ativos à base de carbonato de sódio, salicilato de sódio ou lauril sulfato de sódio, que possuem características alcalinas.
Esses produtos realizam saponificação ou efeito detergente com os ácidos graxos presentes na secreção sebácea, transformando-o em sabão, o qual é facilmente removível com água. A função da corrente é facilitar a penetração do produto, por isso a polaridade selecionada no aparelho deve ser a mesma do produto, seguindo o mesmo princípio da ionização.
A diferença entre a ionização e desincruste é que este último atinge a camada mais superficial da pele. A aplicação do desincruste deve ser feita principalmente na zona T, ou seja, testa, nariz e queixo.
1.3. Eletrolifting ou Galvanopuntura
É uma técnica que utiliza a corrente galvânica juntamente com uma agulha de 5mm no pólo negativo, com o objetivo de atenuar vincos e linhas de expressão. Não se caracteriza por um método invasivo, pois a agulha atinge apenas a superfície da pele sem aprofundar-se.
Esse método consiste em provocar uma sutil agressão na camada superficial da epiderme, sobre as rugas ou linhas de expressão nas regiões naso-labiais, perioculares, frontal, entre outras, com o intuito de estimular a produção de novas células, de colágeno e elastina e ainda incrementar a nutrição do local, agindo sobre os tecidos que se encontram desnutridos e desvitalizados.
O resultado varia de acordo com a profundidade da ruga, a idade e os cuidados que se tem com a pele. A técnica também pode ser utilizada em estrias, apresentando ótimos resultados.
1.4. Eletrólise ou Eletrocoagulação
Também denominada por depilação "definitiva", é uma técnica que utiliza a corrente galvânica e uma agulha metálica de 7mm como um recurso para destruir a raiz do folículo pilo-sebáceo, bloqueando, assim, o crescimento do pêlo. Essa destruição ocorre devido a uma descarga elétrica através da agulha, pois é na raiz que se encontram os nutrientes necessários para o crescimento do pêlo.
Não é um método invasivo pois, a agulha atravessa a epiderme e chega à derme onde atinge a capa germinativa do bulbo e a papila, sem portanto ultrapassá-la. Para localizar o bulbo é necessário o auxílio de uma lupa.
Pode ser utilizada em qualquer região do organismo onde se deseja a eliminação de pêlos indesejáveis tanto da face como do corpo, porém é utilizada com mais freqüência no buço, peito, virilhas e sobrancelhas.
1.5. Microcorrentes
É um tipo de corrente galvânica modificada, modulada em tipos de ondas, com valores de freqüência e com amperagem medida em milionésimos de Ampére (mA). Essas variáveis quando combinadas, efetuarão trabalhos específicos.
O objetivo da técnica é promover a revitalização cutânea, melhorando a flacidez muscular, elasticidade, a viçosidade e o brilho da pele. Isso ocorre devido à formação de um campo bioelétrico natural, que promove revitalização celular. A seleção do tipo da onda se deve a cada etapa de trabalho, ao grau de flacidez e ao estado geral da pele, sendo algumas utilizadas para flacidez mais leves e outras para flacidez mais acentuadas.
Os problemas ocasionados pelo mau funcionamento das vias de intercâmbio em decorrência da má circulação e da disfunção do sistema linfático, ocasionam ineficácia na nutrição e na eliminação de toxinas. Esses aspectos associados a fatores relacionados com o modo de vida do paciente e sua forma individual de utilizar os músculos da face, também refletem no tônus muscular, responsável pelo aspecto viçoso da juventude, ocasionando, por exemplo, o aparecimento de sulcos nasogenianos, linhas de expressão e outras exteriorizações.
A técnica atinge tanto a camada superficial da pele, possibilitando a movimentação dos líquidos intersticiais, como a camada superficial da musculatura facial, estimulando as fibras.
2. Corrente Farádica
É uma corrente do tipo alternada, ou seja, que muda sua polaridade em um determinado tempo pré-estabelecido, e que realiza uma estimulação muscular por excitação nervosa. Cada estímulo provoca uma contração e em seguida há um período de repouso.
A sucessão de impulsos segue uma determinada ordem denominada freqüência, cuja unidade de medida é Hertz. Traduz o número de impulsos em cada segundo, por exemplo, uma freqüência de 10Hz significa que estão passando dez estímulos em cada segundo.
Esta técnica tem por objetivo proporcionar um trabalho isométrico passivo melhorando o contorno facial e reduzindo o quadro de flacidez muscular com conseqüente melhora da circulação periférica. É aplicada por eletrodos de borracha siliconada e chamex (esponja vegetal) umedecida para facilitar a transmissão da corrente.
Além de estimular a musculatura, a aplicação da corrente farádica promove a otimização do metabolismo e da circulação sangüínea do tecido muscular. A intensidade deve ser ajustada de acordo com a sensibilidade da cliente e o tempo médio de aplicação deve ser em torno de 5 a 10 minutos.
3. Alta-Frequência
A alta-freqüência é um tipo de corrente de elevada tensão e baixa intensidade que passa de uma peça chamada bobina para os eletrodos de vidro que contém gás nobre. Os gases utilizados são geralmente Neônio ou Argônio. Quando é acionado, emite uma coloração alaranjada, no caso do neônio, ou azulada, no caso do argônio.
Possui ação bactericida sendo muito importante na limpeza de pele; ativadora, vasodilatadora e térmica, que proporcionam melhor absorção de cosméticos nutritivos nos tratamentos de revitalização cutânea, provocando hiperemia e elevação da temperatura local.
Nos tratamentos capilares é importante como um elemento ativador da circulação sangüínea do couro cabeludo acentuando também a penetração de produtos nutritivos pelos folículos pilo-sebáceos, sendo utilizados nos tratamentos antiqueda.
Pode ser utilizado tanto na estética facial, corporal e capilar.
O tempo de utilização depende do local e do tipo da aplicação, geralmente em torno de 3 a 8 minutos. Possui seis tipos diferentes de eletrodos, que variam de acordo com a função a ser desempenhada. São eles: pente, fulgurador, standarts pequeno e grande, forquilha e saturador.
O eletrodo pente é utilizado nos tratamentos capilares para a descontaminação e ativação do couro cabeludo. O fulgurador (cauterizador), é utilizado durante a limpeza de pele, após extrações. Os standarts pequeno e grande (cebolinha e cebolão), são utilizados nos tratamentos faciais.
A forquilha é utilizada após depilações no corpo e também para relaxamento da cervical. Já o saturador (ionizador indireto) é utilizado nos tratamentos faciais e capilares, associado a massagens de tamborilamento, facilitando a penetração de substâncias nutritivas.
Os efeitos fisiológicos que essa técnica possui são:
• Bactericida e antisséptico
• Vasodilatador, provocando hiperemia
• Térmico
• Ionização indireta
• Cauterização após extrações de pústulas
• Ativador do metabolismo, utilizado principalmente em tratamentos capilares
• Oxigenante
• Relaxamento da região cervical
4. Vaporização
É uma técnica que utiliza os princípios do calor através do vapor com o objetivo de provocar emoliência. Pode ser utilizado com o gás ozônio que possui ação bactericida e oxidante, sendo a água um veículo para o gás. O efeito oxidante é no sentido de aumentar o aporte de oxigênio para as células, oxigenando os tecidos.
Promove emoliência devido a uma elevação da temperatura local e vasodilatação periférica, provocando hiperemia e dilatação dos óstios. O conjunto desses efeitos facilita a extração de pápulas, pústulas, miliuns e principalmente comedões.
Para auxiliar e tornar a extração mais eficiente, deve ser utilizado um bom cosmético com características emolientes. O tempo de aplicação deve ser em torno de dez minutos aproximadamente. As indicações terapêuticas são:
• Dilatação dos óstios foliculares
• Tratamento de pele acnéica
• Penetração mais rápida de produtos nutritivos e ativos
• Bactericida e oxigenante
5. Vacuoterapia
É uma técnica bastante utilizada na estética facial e corporal.
O princípio de trabalho é uma sucção sobre a pele através de ventosas de vidro que tem formas e diâmetros diferentes e com diversos valores de sucção, reguláveis por um potenciômetro de acordo com as diferentes funções.
Ocorre mobilização do estrato cutâneo profundo com deslocamento do tecido de sulcos favorecendo a produção de colágeno.
Sua aplicação pode ser realizada quando se pretende atingir os planos mais profundos da pele como nas cicatrizes, tecido fibroso, vincos, linhas de expressão e após intervenções cirúrgicas.
Durante o processo de envelhecimento encontramos algumas alterações, como:
• Redução do número de fibroblastos, e conseqüentemente redução da síntese de colágeno, elastina e fibras reticulares
• Disfunções do sistema linfático
Provoca intensa hiperemia em pouco tempo, facilitando a circulação sangüínea e linfática. Suas aplicações na estética facial são:
• Extração de comedões, pápulas, pústulas e miliuns, após peeling e emoliência
• Massagem facial modeladora
• Massagem de drenagem linfática, incluindo o pós-operatório
• Ativação de linhas de expressão e vincos, provocando hiperemia e, preparando para ionizar soluções nutritivas e ainda estimulando a produção de colágeno e elastina
• Atuação em tecidos fibrosos e cicatriciais com aderências no sentido de atenuá-las.
6. Pulverização ou Nebulização
É uma técnica que realiza a pulverização de uma solução aquosa, como loções, tônicos, com baixa pressão e jato difuso.
A pulverização é importante em todos os tipos de pele e pode ser utilizada:
• após um peeling suave ou limpeza profunda da pele, auxiliando na remoção dos resíduos do produto esfoliante utilizado
• durante o tratamento facial, na revitalização cutânea favorecendo a penetração de loções hidratantes e nutritivas
• após a massagem facial, proporcionando efeito refrescante
• após a máscara facial, facilitando sua remoção
Os efeitos fisiológicos que a pulverização promove estão relacionados com o tipo de princípio ativo contido na solução utilizada sendo, geralmente, bactericida ou fungicida, e com a temperatura e a pressão empregadas tendo, geralmente, efeito descongestionante, e estimulante da circulação sangüínea.
Referência
http://www.ck.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=81:eletroterapia&catid=36:materias&Itemid=132
Tipos de tratamento:
1. Corrente Galvânica
É uma corrente do tipo contínua e com sentido unidirecional, ou seja, os elétrons caminham num só sentido do pólo negativo para o positivo. São utilizados dois eletrodos, um positivo (vermelho) outro negativo (preto), havendo necessidade de ambos estarem em contato com o cliente fechando o circuito. Com a corrente galvânica são realizadas as seguintes técnicas faciais:
• Ionização
• Desincruste
• Eletrolifting ou Galvanopuntura
• Eletrólise ou Eletrocoagulação
Proporciona alguns efeitos fisiológicos no organismo, tais como:
• Hiperemia local
• Vasodilatação local
• Elevação da temperatura local
• Elevação do metabolismo
• Otimização da circulação sangüínea
• Analgesia
1.1. Ionização
É uma técnica que facilita a penetração das substâncias ativas dos cosméticos através da pele. A química a define como o processo pelo qual um átomo ganha ou perde elétrons transformando-se em íon. Quando ganha torna-se um íon negativo ou ânion e quando perde torna-se positivo ou cátion. A utilização da corrente elétrica "quebra" as moléculas do princípio ativo do produto transformando-as em íons, os quais possuem massa e tamanho menores que a molécula.
Essa dissociação facilita a passagem do produto pela pele, pela membrana celular e pelos folículos pilo-sebáceos, permitindo melhores absorção e penetração. Sabemos que substâncias com cargas iguais se repelem e substâncias com cargas opostas se atraem; o mesmo ocorre entre os íons e os pólos da corrente.
Ionizando o produto com o pólo de mesma carga, estamos provocando uma repulsão entre o produto e o eletrodo e uma atração entre o produto e o organismo, facilitando sua penetração.
Geralmente os produtos utilizados são ampolas nutritivas à base de uréia, colágeno, elastina, extrato placentário, DNA, vitamina C, entre outros.
Além de favorecer a penetração de substâncias nutritivas, também estimula os tecidos promovendo um aumento do metabolismo e melhora da atividade celular. Essa técnica é indicada para tratamentos preventivos de envelhecimento ou involução cutânea ou mesmo para atenuar os sinais do envelhecimento.
1.2. Desincruste
É uma técnica que utiliza a corrente galvânica para facilitar a retirada do excesso de secreção sebácea da superfície da pele. Geralmente é utilizado um produto com ativos à base de carbonato de sódio, salicilato de sódio ou lauril sulfato de sódio, que possuem características alcalinas.
Esses produtos realizam saponificação ou efeito detergente com os ácidos graxos presentes na secreção sebácea, transformando-o em sabão, o qual é facilmente removível com água. A função da corrente é facilitar a penetração do produto, por isso a polaridade selecionada no aparelho deve ser a mesma do produto, seguindo o mesmo princípio da ionização.
A diferença entre a ionização e desincruste é que este último atinge a camada mais superficial da pele. A aplicação do desincruste deve ser feita principalmente na zona T, ou seja, testa, nariz e queixo.
1.3. Eletrolifting ou Galvanopuntura
É uma técnica que utiliza a corrente galvânica juntamente com uma agulha de 5mm no pólo negativo, com o objetivo de atenuar vincos e linhas de expressão. Não se caracteriza por um método invasivo, pois a agulha atinge apenas a superfície da pele sem aprofundar-se.
Esse método consiste em provocar uma sutil agressão na camada superficial da epiderme, sobre as rugas ou linhas de expressão nas regiões naso-labiais, perioculares, frontal, entre outras, com o intuito de estimular a produção de novas células, de colágeno e elastina e ainda incrementar a nutrição do local, agindo sobre os tecidos que se encontram desnutridos e desvitalizados.
O resultado varia de acordo com a profundidade da ruga, a idade e os cuidados que se tem com a pele. A técnica também pode ser utilizada em estrias, apresentando ótimos resultados.
1.4. Eletrólise ou Eletrocoagulação
Também denominada por depilação "definitiva", é uma técnica que utiliza a corrente galvânica e uma agulha metálica de 7mm como um recurso para destruir a raiz do folículo pilo-sebáceo, bloqueando, assim, o crescimento do pêlo. Essa destruição ocorre devido a uma descarga elétrica através da agulha, pois é na raiz que se encontram os nutrientes necessários para o crescimento do pêlo.
Não é um método invasivo pois, a agulha atravessa a epiderme e chega à derme onde atinge a capa germinativa do bulbo e a papila, sem portanto ultrapassá-la. Para localizar o bulbo é necessário o auxílio de uma lupa.
Pode ser utilizada em qualquer região do organismo onde se deseja a eliminação de pêlos indesejáveis tanto da face como do corpo, porém é utilizada com mais freqüência no buço, peito, virilhas e sobrancelhas.
1.5. Microcorrentes
É um tipo de corrente galvânica modificada, modulada em tipos de ondas, com valores de freqüência e com amperagem medida em milionésimos de Ampére (mA). Essas variáveis quando combinadas, efetuarão trabalhos específicos.
O objetivo da técnica é promover a revitalização cutânea, melhorando a flacidez muscular, elasticidade, a viçosidade e o brilho da pele. Isso ocorre devido à formação de um campo bioelétrico natural, que promove revitalização celular. A seleção do tipo da onda se deve a cada etapa de trabalho, ao grau de flacidez e ao estado geral da pele, sendo algumas utilizadas para flacidez mais leves e outras para flacidez mais acentuadas.
Os problemas ocasionados pelo mau funcionamento das vias de intercâmbio em decorrência da má circulação e da disfunção do sistema linfático, ocasionam ineficácia na nutrição e na eliminação de toxinas. Esses aspectos associados a fatores relacionados com o modo de vida do paciente e sua forma individual de utilizar os músculos da face, também refletem no tônus muscular, responsável pelo aspecto viçoso da juventude, ocasionando, por exemplo, o aparecimento de sulcos nasogenianos, linhas de expressão e outras exteriorizações.
A técnica atinge tanto a camada superficial da pele, possibilitando a movimentação dos líquidos intersticiais, como a camada superficial da musculatura facial, estimulando as fibras.
2. Corrente Farádica
É uma corrente do tipo alternada, ou seja, que muda sua polaridade em um determinado tempo pré-estabelecido, e que realiza uma estimulação muscular por excitação nervosa. Cada estímulo provoca uma contração e em seguida há um período de repouso.
A sucessão de impulsos segue uma determinada ordem denominada freqüência, cuja unidade de medida é Hertz. Traduz o número de impulsos em cada segundo, por exemplo, uma freqüência de 10Hz significa que estão passando dez estímulos em cada segundo.
Esta técnica tem por objetivo proporcionar um trabalho isométrico passivo melhorando o contorno facial e reduzindo o quadro de flacidez muscular com conseqüente melhora da circulação periférica. É aplicada por eletrodos de borracha siliconada e chamex (esponja vegetal) umedecida para facilitar a transmissão da corrente.
Além de estimular a musculatura, a aplicação da corrente farádica promove a otimização do metabolismo e da circulação sangüínea do tecido muscular. A intensidade deve ser ajustada de acordo com a sensibilidade da cliente e o tempo médio de aplicação deve ser em torno de 5 a 10 minutos.
3. Alta-Frequência
A alta-freqüência é um tipo de corrente de elevada tensão e baixa intensidade que passa de uma peça chamada bobina para os eletrodos de vidro que contém gás nobre. Os gases utilizados são geralmente Neônio ou Argônio. Quando é acionado, emite uma coloração alaranjada, no caso do neônio, ou azulada, no caso do argônio.
Possui ação bactericida sendo muito importante na limpeza de pele; ativadora, vasodilatadora e térmica, que proporcionam melhor absorção de cosméticos nutritivos nos tratamentos de revitalização cutânea, provocando hiperemia e elevação da temperatura local.
Nos tratamentos capilares é importante como um elemento ativador da circulação sangüínea do couro cabeludo acentuando também a penetração de produtos nutritivos pelos folículos pilo-sebáceos, sendo utilizados nos tratamentos antiqueda.
Pode ser utilizado tanto na estética facial, corporal e capilar.
O tempo de utilização depende do local e do tipo da aplicação, geralmente em torno de 3 a 8 minutos. Possui seis tipos diferentes de eletrodos, que variam de acordo com a função a ser desempenhada. São eles: pente, fulgurador, standarts pequeno e grande, forquilha e saturador.
O eletrodo pente é utilizado nos tratamentos capilares para a descontaminação e ativação do couro cabeludo. O fulgurador (cauterizador), é utilizado durante a limpeza de pele, após extrações. Os standarts pequeno e grande (cebolinha e cebolão), são utilizados nos tratamentos faciais.
A forquilha é utilizada após depilações no corpo e também para relaxamento da cervical. Já o saturador (ionizador indireto) é utilizado nos tratamentos faciais e capilares, associado a massagens de tamborilamento, facilitando a penetração de substâncias nutritivas.
Os efeitos fisiológicos que essa técnica possui são:
• Bactericida e antisséptico
• Vasodilatador, provocando hiperemia
• Térmico
• Ionização indireta
• Cauterização após extrações de pústulas
• Ativador do metabolismo, utilizado principalmente em tratamentos capilares
• Oxigenante
• Relaxamento da região cervical
4. Vaporização
É uma técnica que utiliza os princípios do calor através do vapor com o objetivo de provocar emoliência. Pode ser utilizado com o gás ozônio que possui ação bactericida e oxidante, sendo a água um veículo para o gás. O efeito oxidante é no sentido de aumentar o aporte de oxigênio para as células, oxigenando os tecidos.
Promove emoliência devido a uma elevação da temperatura local e vasodilatação periférica, provocando hiperemia e dilatação dos óstios. O conjunto desses efeitos facilita a extração de pápulas, pústulas, miliuns e principalmente comedões.
Para auxiliar e tornar a extração mais eficiente, deve ser utilizado um bom cosmético com características emolientes. O tempo de aplicação deve ser em torno de dez minutos aproximadamente. As indicações terapêuticas são:
• Dilatação dos óstios foliculares
• Tratamento de pele acnéica
• Penetração mais rápida de produtos nutritivos e ativos
• Bactericida e oxigenante
5. Vacuoterapia
É uma técnica bastante utilizada na estética facial e corporal.
O princípio de trabalho é uma sucção sobre a pele através de ventosas de vidro que tem formas e diâmetros diferentes e com diversos valores de sucção, reguláveis por um potenciômetro de acordo com as diferentes funções.
Ocorre mobilização do estrato cutâneo profundo com deslocamento do tecido de sulcos favorecendo a produção de colágeno.
Sua aplicação pode ser realizada quando se pretende atingir os planos mais profundos da pele como nas cicatrizes, tecido fibroso, vincos, linhas de expressão e após intervenções cirúrgicas.
Durante o processo de envelhecimento encontramos algumas alterações, como:
• Redução do número de fibroblastos, e conseqüentemente redução da síntese de colágeno, elastina e fibras reticulares
• Disfunções do sistema linfático
Provoca intensa hiperemia em pouco tempo, facilitando a circulação sangüínea e linfática. Suas aplicações na estética facial são:
• Extração de comedões, pápulas, pústulas e miliuns, após peeling e emoliência
• Massagem facial modeladora
• Massagem de drenagem linfática, incluindo o pós-operatório
• Ativação de linhas de expressão e vincos, provocando hiperemia e, preparando para ionizar soluções nutritivas e ainda estimulando a produção de colágeno e elastina
• Atuação em tecidos fibrosos e cicatriciais com aderências no sentido de atenuá-las.
6. Pulverização ou Nebulização
É uma técnica que realiza a pulverização de uma solução aquosa, como loções, tônicos, com baixa pressão e jato difuso.
A pulverização é importante em todos os tipos de pele e pode ser utilizada:
• após um peeling suave ou limpeza profunda da pele, auxiliando na remoção dos resíduos do produto esfoliante utilizado
• durante o tratamento facial, na revitalização cutânea favorecendo a penetração de loções hidratantes e nutritivas
• após a massagem facial, proporcionando efeito refrescante
• após a máscara facial, facilitando sua remoção
Os efeitos fisiológicos que a pulverização promove estão relacionados com o tipo de princípio ativo contido na solução utilizada sendo, geralmente, bactericida ou fungicida, e com a temperatura e a pressão empregadas tendo, geralmente, efeito descongestionante, e estimulante da circulação sangüínea.
Referência
http://www.ck.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=81:eletroterapia&catid=36:materias&Itemid=132
Artigo interessantíssimo...
Este é um artigo muuuuito interessante que achei nas minhas navegações pelas ondas da Internet, vejam só...
A Distância entre Estética e Saúde
É preciso ser "sarado"... ter barriga de "tanquinho"... ser jovem, alto, bonito e sensual. Ter bum bum durinho ao mesmo tempo ser magra... Gordurinhas? Nem pensar.
Para o modelo ditado pela moda, homens e mulheres experimentam de tudo. Horas e horas na academia na ânsia de resultados rápidos, muitas vezes passando por cima das orientações dos professores. Na alimentação então, vale tudo... Qualquer produto prometendo emagrecimento rápido é certeza de boas vendas porque essas pessoas acabam sendo as presas mais fáceis. Muitos desses produtos fazem o maior alarde com a propaganda enganosa até serem cassados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Resultado... De choquinho em choquinho e "ab-shapes da vida", brasileiros e brasileiras vão sendo enganados, por vezes, pela absoluta falta de informação.
Uma pesquisa realizada pelo laboratório Abbott em vários países, constatou que os brasileiros em comparação com alemães, chineses, espanhóis, franceses, italianos e ingleses, são os que menos informações têm sobre a verdadeira definição do que é ter um corpo saudável.
No Brasil, 500 pessoas, entre as capitais do Rio de Janeiro e São Paulo foram entrevistadas com idades variando entre os 18 e 64 anos, comparadas com 8500 dos outros países.
Ficou comprovado que os brasileiros confundem facilmente estética com saúde, principalmente por conta do volume de propaganda de alimentos calóricos e pouco nutritivos e ou produtos que prometem emagrecimento rápido ou, milagre!
A necessidade de exibir o corpo ditado pela moda leva muita gente à desinformação. Não foram poucas as pessoas respondendo que a melhor dieta reduz o peso em pouco tempo. Ora, qualquer médico, de sã consciência condena isso ou toda pessoa de bom senso. Cerca de 25% dos brasileiros responderam assim contra apenas 6% dos entrevistados, por exemplo, do Reino Unido.
A maioria esmagadora das revistas destinadas à mulher faz uma verdadeira apologia à magreza inacessível para a maior parte da população. Além do mais, nem sempre o peso nominal da balança significa ser magro ou magra. Induzida pela propaganda, geralmente enganosa, muita gente adquire e faz uso de produtos suspeitos carreados por um Marketing bem produzido colocando em risco a própria saúde. Qualquer dieta radical pode levar a uma perda de peso exagerada com perda também de massa magra, o que, decididamente levando-se em conta a saúde não é bom. Portanto, ser exageradamente magro (a) pode ser tão ruim para a saúde quanto ser obeso (a).
Uma boa parcela das pessoas vive preocupada com peso ideal determinado em tabelas diversas. Esse peso ideal cada um sabe qual é. Geralmente é o que a pessoa se sente bem independente se está ou não de acordo com a "suposta" moda. Muitas vezes estar um pouco mais gordinho (a), fisicamente ativo e sem problemas de saúde é melhor do que certas "neuras" estéticas. O bom, para quem está com excesso de peso ou fora de forma, é fazer uma reeducação alimentar acompanhada pela prática de exercício físico, seja ele qual for, de acordo com a preferência pessoal para se tornar um hábito salutar sempre, orientados por profissionais de Nutrição e Educação Física.
Artigo retirado do site:
http://www.copacabanarunners.net/estetica-saude.html
A Distância entre Estética e Saúde
É preciso ser "sarado"... ter barriga de "tanquinho"... ser jovem, alto, bonito e sensual. Ter bum bum durinho ao mesmo tempo ser magra... Gordurinhas? Nem pensar.
Para o modelo ditado pela moda, homens e mulheres experimentam de tudo. Horas e horas na academia na ânsia de resultados rápidos, muitas vezes passando por cima das orientações dos professores. Na alimentação então, vale tudo... Qualquer produto prometendo emagrecimento rápido é certeza de boas vendas porque essas pessoas acabam sendo as presas mais fáceis. Muitos desses produtos fazem o maior alarde com a propaganda enganosa até serem cassados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Resultado... De choquinho em choquinho e "ab-shapes da vida", brasileiros e brasileiras vão sendo enganados, por vezes, pela absoluta falta de informação.
Uma pesquisa realizada pelo laboratório Abbott em vários países, constatou que os brasileiros em comparação com alemães, chineses, espanhóis, franceses, italianos e ingleses, são os que menos informações têm sobre a verdadeira definição do que é ter um corpo saudável.
No Brasil, 500 pessoas, entre as capitais do Rio de Janeiro e São Paulo foram entrevistadas com idades variando entre os 18 e 64 anos, comparadas com 8500 dos outros países.
Ficou comprovado que os brasileiros confundem facilmente estética com saúde, principalmente por conta do volume de propaganda de alimentos calóricos e pouco nutritivos e ou produtos que prometem emagrecimento rápido ou, milagre!
A necessidade de exibir o corpo ditado pela moda leva muita gente à desinformação. Não foram poucas as pessoas respondendo que a melhor dieta reduz o peso em pouco tempo. Ora, qualquer médico, de sã consciência condena isso ou toda pessoa de bom senso. Cerca de 25% dos brasileiros responderam assim contra apenas 6% dos entrevistados, por exemplo, do Reino Unido.
A maioria esmagadora das revistas destinadas à mulher faz uma verdadeira apologia à magreza inacessível para a maior parte da população. Além do mais, nem sempre o peso nominal da balança significa ser magro ou magra. Induzida pela propaganda, geralmente enganosa, muita gente adquire e faz uso de produtos suspeitos carreados por um Marketing bem produzido colocando em risco a própria saúde. Qualquer dieta radical pode levar a uma perda de peso exagerada com perda também de massa magra, o que, decididamente levando-se em conta a saúde não é bom. Portanto, ser exageradamente magro (a) pode ser tão ruim para a saúde quanto ser obeso (a).
Uma boa parcela das pessoas vive preocupada com peso ideal determinado em tabelas diversas. Esse peso ideal cada um sabe qual é. Geralmente é o que a pessoa se sente bem independente se está ou não de acordo com a "suposta" moda. Muitas vezes estar um pouco mais gordinho (a), fisicamente ativo e sem problemas de saúde é melhor do que certas "neuras" estéticas. O bom, para quem está com excesso de peso ou fora de forma, é fazer uma reeducação alimentar acompanhada pela prática de exercício físico, seja ele qual for, de acordo com a preferência pessoal para se tornar um hábito salutar sempre, orientados por profissionais de Nutrição e Educação Física.
Artigo retirado do site:
http://www.copacabanarunners.net/estetica-saude.html
Um pouco sobre a Coluna Vertebral, anatomicamente falando...
A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo e ao mesmo tempo representa sustentação e flexibilidade. Também oferece proteção à medula espinhal e possui numerosos músculos.
Sua função principal é suportar o peso da maior parte do corpo e transmití-lo, através da articulação sacroilíaca, para o quadril e membros inferiores.
A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, sendo 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas, que apresentam características próprias.
A coluna é, basicamente, dividida em duas porções: anterior, formada pelo ligamento longitudinal anterior, corpo vertebral, disco intervertebral e o ligamento longitudinal posterior e, outra, posterior, onde encontra-se o canal vertebral, ligamento amarelo, as articulações interapofisárias, os ligamentos interespinhais e supraespinhais, pedículos, lâminas, processos transversos e espinhosos.
A coluna tem como característica a flexibilidade, pois as vértebras apresentam mobilidade entre si. A estabilidade é conferida, principalmente, pela sua estrutura ligamentar e osteomuscular. As funções da coluna são: proteção medular, movimentação e marcha, manutenção da posição ereta, suporte do peso corporal e conexão entre região occiptal e sacro.
Na visão lateral, da coluna vertebral, são descritas quatro curvaturas fisiológicas: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose sacral. Essas curvaturas se neutralizam, promovendo o equilíbrio da coluna.
A lordose cervical é uma curvatura que se estende do atlas à Segunda vértebra torácica.
A cifose torácica estende-se da segunda vértebra torácica à décima Segunda, e varia individualmente devido a questões genéticas, posturais e afecções.
A lordose lombar é uma curvatura que se estende da décima Segunda vértebra torácica até a junção lombossacra. A sua forma deve-se à adaptação, às forças de carga e locomoção, iniciando-se a partir do momento em que a criança começa a andar.
A curvatura sacral estende-se da articulação lombossacra até o cóccix e sua concavidade anterior direciona-se para frente e para baixo.
Essas curvaturas são importantes para a distribuição do peso e das forças compressivas que afetam a coluna, evitando assim, a sobracarga de áreas específicas.
Sua função principal é suportar o peso da maior parte do corpo e transmití-lo, através da articulação sacroilíaca, para o quadril e membros inferiores.
A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, sendo 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas, que apresentam características próprias.
A coluna é, basicamente, dividida em duas porções: anterior, formada pelo ligamento longitudinal anterior, corpo vertebral, disco intervertebral e o ligamento longitudinal posterior e, outra, posterior, onde encontra-se o canal vertebral, ligamento amarelo, as articulações interapofisárias, os ligamentos interespinhais e supraespinhais, pedículos, lâminas, processos transversos e espinhosos.
A coluna tem como característica a flexibilidade, pois as vértebras apresentam mobilidade entre si. A estabilidade é conferida, principalmente, pela sua estrutura ligamentar e osteomuscular. As funções da coluna são: proteção medular, movimentação e marcha, manutenção da posição ereta, suporte do peso corporal e conexão entre região occiptal e sacro.
Na visão lateral, da coluna vertebral, são descritas quatro curvaturas fisiológicas: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose sacral. Essas curvaturas se neutralizam, promovendo o equilíbrio da coluna.
A lordose cervical é uma curvatura que se estende do atlas à Segunda vértebra torácica.
A cifose torácica estende-se da segunda vértebra torácica à décima Segunda, e varia individualmente devido a questões genéticas, posturais e afecções.
A lordose lombar é uma curvatura que se estende da décima Segunda vértebra torácica até a junção lombossacra. A sua forma deve-se à adaptação, às forças de carga e locomoção, iniciando-se a partir do momento em que a criança começa a andar.
A curvatura sacral estende-se da articulação lombossacra até o cóccix e sua concavidade anterior direciona-se para frente e para baixo.
Essas curvaturas são importantes para a distribuição do peso e das forças compressivas que afetam a coluna, evitando assim, a sobracarga de áreas específicas.
quarta-feira, 3 de março de 2010
MICROGALVANOPUNTURA NO TRATAMENTO DE ESTRIAS
ESTRIAS
CAUSAS: Lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele por distensão exagerada ou alterações hormonais.
TRATAMENTOS: Médicos e Fisioterapêuticos.
O QUE SÃO: Atrofias Cutâneas Lineares
MUITO COMUM: no sexo feminino durante a puberdade, em casos de obesidade e durante a gravidez.
FORMAS: Possui formas retilínias, curvilíneas, em “S” e zigue-zague.
TAMANHO: 1 a 2 centímetros, até casos de 7 centímetros de largura.
COR: Quanto mais avermelhadas, mais recentes e, quanto mais esbranquiçadas, mais antigas.
FASES: inicial mais protusas
mais tarde forma atrófica plana ou deprimida.
LOCALIZAÇÃO: mamas, abdômen, região lombo-sacra, quadril, trocânteres, face externa da coxa.
TRATAMENTO COM MICROGALVANOPUNTURA: Após a estimulação elétrica ocorre aumento dos fibroblastos (células produtoras de colágeno), ocorre neovascularização e retorno da sensibilidade dolorosa.
CONSEQÜÊNCIA DO TRATAMENTO: Grande melhoria no aspecto visual da pele.
EQUIPAMENTO: gerador de corrente contínua.
MÉTODO: invasivo, porém superficial.
REGENERAÇÃO: Baseada nos efeitos da corrente contínua, no processo da inflamação aguda e no reparo do tecido. Alguns segundos após a aplicação da corrente aparecem: HIPEREMIA e EDEMA. Isto devido ao processo inflamatório desencadeado pela lesão da introdução da agulha. Então há vasodilatação e aumento da permeabilidade dos vasos, e isto possibilita que as substâncias necessárias à regeneração tecidual cheguem ao local da estria.
AVALIAÇÃO PRÉVIA: Muito importante saber da cor da pele, ano da menarca, número de gestações, se há alguma disfunção hormonal, se há uso de medicamentos, patologias como diabetes, quelóides, etc., qual a localização, coloração e nível de sensibilidade das estrias.
INFLUENCIAM NO TRATAMENTO: A cor da pele, o tempo de duração da resposta inflamatória e as dificuldades de cicatrização.
NÚMERO DE SESSÕES: Varia de acordo com as respostas individuais de cada paciente.
INTERVALO ENTRE AS SESSÕES: Mínimo de 7 dias, com total de 10 sessões.
IMPORTANTE: Se a avaliação foi bem feita, todas a contra-indicações foram respeitadas, todos os cuidados de higiene foram tomados e o tratamento obtido foi um sucesso, é imprescindível avisar a cliente que as estrias podem voltar, não as mesmas, mas outras poderão reaparecer já que a mesma apresentou predisponência, então, a partir deste momento, ela deve hidratar muito bem a pele, fugir do efeito sanfona e sempre se cuidar, fazendo uma profilaxia ideal para que elas nunca voltem.
Referências:
Tratamento estético de Estrias através da Microgalvanopuntura. Disponível em: http://www.fisiobrasil.com.br/main.asp?link=materias&grup=10. Acesso em 22 de fevereiro de 2010.
O uso da corente Galvânica filtrada em Estrias Atróficas. Disponível em: http://ibratescola.com.br/artigos/corrente_galvanica.htm Acesso em 22 de fevereiro de 2010.
CAUSAS: Lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele por distensão exagerada ou alterações hormonais.
TRATAMENTOS: Médicos e Fisioterapêuticos.
O QUE SÃO: Atrofias Cutâneas Lineares
MUITO COMUM: no sexo feminino durante a puberdade, em casos de obesidade e durante a gravidez.
FORMAS: Possui formas retilínias, curvilíneas, em “S” e zigue-zague.
TAMANHO: 1 a 2 centímetros, até casos de 7 centímetros de largura.
COR: Quanto mais avermelhadas, mais recentes e, quanto mais esbranquiçadas, mais antigas.
FASES: inicial mais protusas
mais tarde forma atrófica plana ou deprimida.
LOCALIZAÇÃO: mamas, abdômen, região lombo-sacra, quadril, trocânteres, face externa da coxa.
TRATAMENTO COM MICROGALVANOPUNTURA: Após a estimulação elétrica ocorre aumento dos fibroblastos (células produtoras de colágeno), ocorre neovascularização e retorno da sensibilidade dolorosa.
CONSEQÜÊNCIA DO TRATAMENTO: Grande melhoria no aspecto visual da pele.
EQUIPAMENTO: gerador de corrente contínua.
MÉTODO: invasivo, porém superficial.
REGENERAÇÃO: Baseada nos efeitos da corrente contínua, no processo da inflamação aguda e no reparo do tecido. Alguns segundos após a aplicação da corrente aparecem: HIPEREMIA e EDEMA. Isto devido ao processo inflamatório desencadeado pela lesão da introdução da agulha. Então há vasodilatação e aumento da permeabilidade dos vasos, e isto possibilita que as substâncias necessárias à regeneração tecidual cheguem ao local da estria.
AVALIAÇÃO PRÉVIA: Muito importante saber da cor da pele, ano da menarca, número de gestações, se há alguma disfunção hormonal, se há uso de medicamentos, patologias como diabetes, quelóides, etc., qual a localização, coloração e nível de sensibilidade das estrias.
INFLUENCIAM NO TRATAMENTO: A cor da pele, o tempo de duração da resposta inflamatória e as dificuldades de cicatrização.
NÚMERO DE SESSÕES: Varia de acordo com as respostas individuais de cada paciente.
INTERVALO ENTRE AS SESSÕES: Mínimo de 7 dias, com total de 10 sessões.
IMPORTANTE: Se a avaliação foi bem feita, todas a contra-indicações foram respeitadas, todos os cuidados de higiene foram tomados e o tratamento obtido foi um sucesso, é imprescindível avisar a cliente que as estrias podem voltar, não as mesmas, mas outras poderão reaparecer já que a mesma apresentou predisponência, então, a partir deste momento, ela deve hidratar muito bem a pele, fugir do efeito sanfona e sempre se cuidar, fazendo uma profilaxia ideal para que elas nunca voltem.
Referências:
Tratamento estético de Estrias através da Microgalvanopuntura. Disponível em: http://www.fisiobrasil.com.br/main.asp?link=materias&grup=10. Acesso em 22 de fevereiro de 2010.
O uso da corente Galvânica filtrada em Estrias Atróficas. Disponível em: http://ibratescola.com.br/artigos/corrente_galvanica.htm Acesso em 22 de fevereiro de 2010.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER : AUTO-EXAME DA PELE
O QUE É O AUTO-EXAME DA PELE?
É um método simples para detectar precocemente o câncer de pele, incluindo o melanoma. Se diagnosticado e tratado enquanto o tumor ainda não invadiu profundamente a pele, o câncer de pele pode ser curado.
QUANDO FAZER?
Ao fazer o auto-exame regularmente, você se familiarizará com a superfície normal da sua pele. É útil anotar as datas e a aparência da pele em cada exame.
O QUE PROCURAR?
- Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
- Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
Deve-se ter em mente o ABCD da transformação de uma pinta em melanoma, como descrito abaixo:
Assimetria: uma metade da pinta é diferente da outra;
Borda Irregular: contornos mal definidos;
Cor Variável: muitas tonalidades numa mesma lesão;
Diâmetro: maior que 6,0 mm.
COMO FAZER?
1. Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de
frente, de costas e os lados direito e esquerdo;
2. Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços
e axilas;
3. Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas além da região
genital;
4. Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os
entre os dedos;
5. Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine
o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
6. Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as
nádegas.
ATENÇÃO: Caso encontre qualquer diferença ou alteração, procure orientação médica. Evite exposição ao sol das 10h às 16h e utilize sempre filtros solares com fator de proteção 15 ou mais, além de chapéus, guarda-sóis e óculos escuros.
REFERÊNCIA
Instituto Nacional de Câncer. Disponível em www.inca.gov.br.
É um método simples para detectar precocemente o câncer de pele, incluindo o melanoma. Se diagnosticado e tratado enquanto o tumor ainda não invadiu profundamente a pele, o câncer de pele pode ser curado.
QUANDO FAZER?
Ao fazer o auto-exame regularmente, você se familiarizará com a superfície normal da sua pele. É útil anotar as datas e a aparência da pele em cada exame.
O QUE PROCURAR?
- Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
- Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
Deve-se ter em mente o ABCD da transformação de uma pinta em melanoma, como descrito abaixo:
Assimetria: uma metade da pinta é diferente da outra;
Borda Irregular: contornos mal definidos;
Cor Variável: muitas tonalidades numa mesma lesão;
Diâmetro: maior que 6,0 mm.
COMO FAZER?
1. Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de
frente, de costas e os lados direito e esquerdo;
2. Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços
e axilas;
3. Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas além da região
genital;
4. Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os
entre os dedos;
5. Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine
o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
6. Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as
nádegas.
ATENÇÃO: Caso encontre qualquer diferença ou alteração, procure orientação médica. Evite exposição ao sol das 10h às 16h e utilize sempre filtros solares com fator de proteção 15 ou mais, além de chapéus, guarda-sóis e óculos escuros.
REFERÊNCIA
Instituto Nacional de Câncer. Disponível em www.inca.gov.br.
RESUMO SOBRE BRONZEAMENTO ARTIFICIAL E CÂNCER DE PELE
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma declaração sobre os perigos do bronzeamento artificial e advertiu que ninguém com menos de 18 anos de idade deve usar leitos de bronzeamento. No mundo todo um em cada três casos de câncer é relacionado à pele. A incidência de câncer de pele vem aumentando a índices alarmantes e a OMS afirma que uma das causas são os bronzeamentos artificias. O objetivo primário do esforço atual da OMS é proteger os jovens. Jovens acanhados por sua aparência na Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e norte da Europa estão entre os consumidores mais ávidos da indústria de muitos bilhões de dólares; 25% de todos os usuários de leitos de bronzeamento estão na faixa etária vulnerável e impressionável de 16 a 24 anos. Em pesquisas recentes, 47% das mulheres com 18 a 19 anos nos Estados Unidos e 57% dos adolescentes de Estocolmo usavam serviços de bronzeamento.
As ondas de comprimento UVA mais longas (314-400 nm) que constituem a maior parte da radiação dos leitos de bronzeamento penetram mais profundamente na pele e têm sido implicadas em risco de câncer de pele. Alguns leitos de bronzeamento podem emitir níveis de radiação UV muitas vezes mais fortes do que o sol do meio-dia no verão. Além de promover câncer de pele, queimaduras, perda de elasticidade, rugas e efélides, a exposição excessiva à UV também pode prejudicar os olhos e comprometer a função imunológica. Uns 20 milhões de pessoas no mundo todo ficam cegas por catarata, 20% das quais, estima a OMS, resultaram de exposição à UV.
A recomendação da OMS faz parte de seus esforços globais contra a hiperexposição à radiação UV. A radiação UVB com um comprimento de onda curto (280-315 nm) é sabidamente um fator de risco para câncer de pele,
A melhor maneira de prevenir a maioria dos tipos de câncer de pele na fase adulta é evitar queimaduras solares desde a infância, usando filtros solares adequados e procurando sempre a orientação do dermatologista.
Existem três tipos de câncer de pele: O Carcinoma Basocelular (não melanoma), que é o mais freqüente, representando 70% dos casos e tem relação direta com a exposição cumulativa da pele à radiação solar durante a vida. Porém, é o de melhor prognóstico por evoluir vagarosamente e não fazer metástases. Geralmente aparece na face e possui cor rósea e aspecto “perolado", com finos vasos na sua superfície.
Outro tipo de câncer de pele é o Carcinoma Espinocelular (não melanoma), que representa de 20 a 25% dos casos. Ele surge em áreas de pele sadia ou previamente comprometidas por cicatrizes de queimaduras antigas, feridas crônicas ou queratoses solares. Tem crescimento mais rápido e atinge a pele e as mucosas (lábios, genitais, etc.). Se não for tratado precocemente, pode fazer metástases. Manifesta-se através de lesões pequenas e endurecidas que crescem e formam lesões elevadas ou vegetantes (aspecto de couve-flor). Frequentemente sangra. Este é o tipo de câncer causado por exposição em camas de bronzeamento artificial.
E, por fim, temos o Melanoma Maligno. É o tipo mais agressivo e mortal. Com alto potencial de produzir metástases. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoces. Ocorre mais em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura. Felizmente, sua incidência é baixa com relação aos outros tipos de câncer de pele. O diagnóstico é feito através da observação das pintas, que podem mudar de cor e aspecto. Para examiná-las usa-se a regra ABCD. Onde:
Assimetria: uma metade da pinta é diferente da outra;
Borda Irregular: contornos mal definidos;
Cor Variável: muitas tonalidades numa mesma lesão;
Diâmetro: maior que 6,0 mm.
REFERÊNCIA
Câncer de Pele. Disponível em: http://www.drpaulofreire.med.br/cancer_pele.htm
As ondas de comprimento UVA mais longas (314-400 nm) que constituem a maior parte da radiação dos leitos de bronzeamento penetram mais profundamente na pele e têm sido implicadas em risco de câncer de pele. Alguns leitos de bronzeamento podem emitir níveis de radiação UV muitas vezes mais fortes do que o sol do meio-dia no verão. Além de promover câncer de pele, queimaduras, perda de elasticidade, rugas e efélides, a exposição excessiva à UV também pode prejudicar os olhos e comprometer a função imunológica. Uns 20 milhões de pessoas no mundo todo ficam cegas por catarata, 20% das quais, estima a OMS, resultaram de exposição à UV.
A recomendação da OMS faz parte de seus esforços globais contra a hiperexposição à radiação UV. A radiação UVB com um comprimento de onda curto (280-315 nm) é sabidamente um fator de risco para câncer de pele,
A melhor maneira de prevenir a maioria dos tipos de câncer de pele na fase adulta é evitar queimaduras solares desde a infância, usando filtros solares adequados e procurando sempre a orientação do dermatologista.
Existem três tipos de câncer de pele: O Carcinoma Basocelular (não melanoma), que é o mais freqüente, representando 70% dos casos e tem relação direta com a exposição cumulativa da pele à radiação solar durante a vida. Porém, é o de melhor prognóstico por evoluir vagarosamente e não fazer metástases. Geralmente aparece na face e possui cor rósea e aspecto “perolado", com finos vasos na sua superfície.
Outro tipo de câncer de pele é o Carcinoma Espinocelular (não melanoma), que representa de 20 a 25% dos casos. Ele surge em áreas de pele sadia ou previamente comprometidas por cicatrizes de queimaduras antigas, feridas crônicas ou queratoses solares. Tem crescimento mais rápido e atinge a pele e as mucosas (lábios, genitais, etc.). Se não for tratado precocemente, pode fazer metástases. Manifesta-se através de lesões pequenas e endurecidas que crescem e formam lesões elevadas ou vegetantes (aspecto de couve-flor). Frequentemente sangra. Este é o tipo de câncer causado por exposição em camas de bronzeamento artificial.
E, por fim, temos o Melanoma Maligno. É o tipo mais agressivo e mortal. Com alto potencial de produzir metástases. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoces. Ocorre mais em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura. Felizmente, sua incidência é baixa com relação aos outros tipos de câncer de pele. O diagnóstico é feito através da observação das pintas, que podem mudar de cor e aspecto. Para examiná-las usa-se a regra ABCD. Onde:
Assimetria: uma metade da pinta é diferente da outra;
Borda Irregular: contornos mal definidos;
Cor Variável: muitas tonalidades numa mesma lesão;
Diâmetro: maior que 6,0 mm.
REFERÊNCIA
Câncer de Pele. Disponível em: http://www.drpaulofreire.med.br/cancer_pele.htm
“DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM FIBRO EDEMA GELÓIDE”.
O assunto do artigo é muito pertinente quando faz alusão ao diagnóstico do Fibro Edema Gelóide, já que realmente existe uma carência muito grande em protocolos de avaliação na área de Dermatofuncional.
O instrumento de avaliação proposto pelo artigo é bem completo, já que aborda tanto os graus de acometimento do FEG, quanto seus níveis de alterações sensitivas. Aqui, quero fazer um comentário de cunho pessoal: sempre aprendi que a dor estaria presente somente na celulite edematosa, mas no artigo, os autores descrevem que, ao realizarem o teste da preensão para determinar zonas dolorosas, das 17 pacientes que referiram dor fraca ao teste da preensão, 12 apresentavam FEG flácida, 4 apresentavam FEG dura e somente 1 apresentava FEG edematosa; sem contar as outras pacientes que referiram dor de outras intensidades e não possuíam FEG edematosa. Eles embasam estas descobertas citando Guirro e Guirro (2002) que relatam modificações na substância fundamental amorfa do tecido conjuntivo durante o processo celulítico, levando a fibroses que podem evoluir para escleroses que comprimem os elementos do tecido conjuntivo e suas terminações nervosas, justificando assim a dor. Então, chego à conclusão que não é somente o acúmulo de líquido que gera a dor, mas sim outros fatores envolvidos como as aderências teciduais.
O protocolo de avaliação apresentado é bem completo com uma anamnese cuidadosa e um exame físico detalhado. A justificativa dos autores para o desenvolvimento de um instrumento de coleta de dados tão detalhado é o fato do FEG ser de origem multifatorial, além de ser considerado por alguns autores, uma questão de saúde e não somente um acometimento estético. Pois sua presença causa no indivíduo problemas de ordem psicossocial, problemas álgicos nas zonas acometidas e diminuição das atividades funcionais.
Resumindo: É muito importante que os profissionais de Fisioterapia Dermatofuncional tenham acesso a ferramentas de avaliação bem detalhadas e precisas para facilitar o diagnóstico e, posteriormente, escolher o tratamento mais adequado, sempre respeitando as características individuais de cada indivíduo, além de atentar para possíveis contra-indicações.
Está claramente expresso que o sucesso terapêutico está diretamente ligado a uma avaliação bem feita, sem deixar de atentar para o fato de que esta avaliação, por ser de forma documental, possibilitará uma melhor análise da evolução do tratamento através da comparação do “antes” e “depois”.
Como afirmei no início, a necessidade de protocolos de avaliação como este é imprescindível, já que precisamos utilizar cada vez mais de ferramentas com respaldo para que a área de Dermatofuncional se firme como ciência e não como um ramo de tratamento baseado em versões hipotéticas ou empíricas.
REFERÊNCIA
Meyer, Patrícia F. ET AL. Desenvolvimento e Aplicação de um Protocolo de Avaliação Fisioterapêutica em Pacientes com Fibro Edema Gelóide. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.18, n.1, p. 75-83, jan./mar., 2005.
O instrumento de avaliação proposto pelo artigo é bem completo, já que aborda tanto os graus de acometimento do FEG, quanto seus níveis de alterações sensitivas. Aqui, quero fazer um comentário de cunho pessoal: sempre aprendi que a dor estaria presente somente na celulite edematosa, mas no artigo, os autores descrevem que, ao realizarem o teste da preensão para determinar zonas dolorosas, das 17 pacientes que referiram dor fraca ao teste da preensão, 12 apresentavam FEG flácida, 4 apresentavam FEG dura e somente 1 apresentava FEG edematosa; sem contar as outras pacientes que referiram dor de outras intensidades e não possuíam FEG edematosa. Eles embasam estas descobertas citando Guirro e Guirro (2002) que relatam modificações na substância fundamental amorfa do tecido conjuntivo durante o processo celulítico, levando a fibroses que podem evoluir para escleroses que comprimem os elementos do tecido conjuntivo e suas terminações nervosas, justificando assim a dor. Então, chego à conclusão que não é somente o acúmulo de líquido que gera a dor, mas sim outros fatores envolvidos como as aderências teciduais.
O protocolo de avaliação apresentado é bem completo com uma anamnese cuidadosa e um exame físico detalhado. A justificativa dos autores para o desenvolvimento de um instrumento de coleta de dados tão detalhado é o fato do FEG ser de origem multifatorial, além de ser considerado por alguns autores, uma questão de saúde e não somente um acometimento estético. Pois sua presença causa no indivíduo problemas de ordem psicossocial, problemas álgicos nas zonas acometidas e diminuição das atividades funcionais.
Resumindo: É muito importante que os profissionais de Fisioterapia Dermatofuncional tenham acesso a ferramentas de avaliação bem detalhadas e precisas para facilitar o diagnóstico e, posteriormente, escolher o tratamento mais adequado, sempre respeitando as características individuais de cada indivíduo, além de atentar para possíveis contra-indicações.
Está claramente expresso que o sucesso terapêutico está diretamente ligado a uma avaliação bem feita, sem deixar de atentar para o fato de que esta avaliação, por ser de forma documental, possibilitará uma melhor análise da evolução do tratamento através da comparação do “antes” e “depois”.
Como afirmei no início, a necessidade de protocolos de avaliação como este é imprescindível, já que precisamos utilizar cada vez mais de ferramentas com respaldo para que a área de Dermatofuncional se firme como ciência e não como um ramo de tratamento baseado em versões hipotéticas ou empíricas.
REFERÊNCIA
Meyer, Patrícia F. ET AL. Desenvolvimento e Aplicação de um Protocolo de Avaliação Fisioterapêutica em Pacientes com Fibro Edema Gelóide. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.18, n.1, p. 75-83, jan./mar., 2005.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Meu papi tá vendendo um Caiaque...
Quem tiver interesse é só entrar em contato com ele pelo e-mail:
Bjus da Lú...
Como combater a flacidez...
Estou fazendo um curso de Atualização em Dermato Funcional e vou postar umas coisas interessantes para vocês.
Hoje falarei sobre a flacidez.
Como sabemos, existem dois tipos de flacidez, a tissular (da pele) e a muscular.
A flacidez é a falta de tonicidade da pele ou do músculo, refere-se ao estado frouxo do tecido.
Pode ser gerada por fatores genéticos, ambientais e maus hábitos alimentares. Não há um fator único que cause a flacidez.
A maior incidência de flacidez acontece na mulher devido à fatores hormonais e à gestação. Aqui, quero fazer um comentário: Sempre que estudo distúrbios, digamos "estéticos" como gordura localizada, celulite, flacidez, etc, etc...o que impera como mais atingidos na etiologia? Nós, as mulheres, como que pode né? Tudo por causa do famigerado estrógeno...Ser mulher não é fácil, além de sermos mais suscetíveis à "alterações" que "enfeiam" nosso corpo, somos muito cobradas pelos padrões. Temos que nos manter nos padrões exigidos, não importa nosso biotipo, quantas gestações tivemos, se estamos na puberdade, ou num simples período pré-menstrual. Não é fácil, né?
Agora, voltando ao assunto...
As regiões mais atingidas pela flacidez muscular são o bumbum, as coxas, os braços e o abdome, especialmente nos flancos.
A flacidez dérmica atinge o corpo todo, inclusive a face e o pescoço.
É mais fácil evitar a flacidez do que tratá-la. Mesmo assim, no mercado existem diversos tratamentos com resultados bons como a Intradermoterapia (mesoterapia), a Carboxiterapia, o Sculptra, aparelhos de radiofrequência como o Thermacool, o Accent e o Aluma, tratamentos com luz intensa pulsada, peelings de cristal associados a ácido retinóico, Corrente Russa e Phydias.
Para evitar a flacidez é importante praticar exercícios físicos; ter uma dieta balanceada com uma alimentação rica em proteínas como carnes, leites e ovos e ingerir também alimentos que contenham antioxidantes como as vitaminas A, C e E; evitar o efeito sanfona e não emagrecer rápido demais, também utilizar cremes que aumentem o tônus e a hidratação da pele como os que contém alfahidroxiácidos, retinóides, DMAE e Ideberona. Ah!, e não esquecer dos protetores solares que evitam o fotoenvelhecimento.
Também é importante melhorar o metabolismo da pele, ingerindo cerca de 2 litros de água por dia.
Uma dica: A pele está sobreposta ao músculo e acompanha a tonicidade do mesmo, se o músculo está flácido, a pele também parece flácida. Porém, se a pele está flácida e o músculo tonificado, a flacidez da pele não é tão evidente. Por isso da importância da atividade física, principalmente da musculação. Outra opção interessante é o Pilates. Tudo isto ocorre porque a pele tem um tipo de tecido e o músculo outro, onde podemos notar, que com atividades específicas, o músculo espessa ou "cresce", já a pele não.
Bjus da Lú...
Hoje falarei sobre a flacidez.
Como sabemos, existem dois tipos de flacidez, a tissular (da pele) e a muscular.
A flacidez é a falta de tonicidade da pele ou do músculo, refere-se ao estado frouxo do tecido.
Pode ser gerada por fatores genéticos, ambientais e maus hábitos alimentares. Não há um fator único que cause a flacidez.
A maior incidência de flacidez acontece na mulher devido à fatores hormonais e à gestação. Aqui, quero fazer um comentário: Sempre que estudo distúrbios, digamos "estéticos" como gordura localizada, celulite, flacidez, etc, etc...o que impera como mais atingidos na etiologia? Nós, as mulheres, como que pode né? Tudo por causa do famigerado estrógeno...Ser mulher não é fácil, além de sermos mais suscetíveis à "alterações" que "enfeiam" nosso corpo, somos muito cobradas pelos padrões. Temos que nos manter nos padrões exigidos, não importa nosso biotipo, quantas gestações tivemos, se estamos na puberdade, ou num simples período pré-menstrual. Não é fácil, né?
Agora, voltando ao assunto...
As regiões mais atingidas pela flacidez muscular são o bumbum, as coxas, os braços e o abdome, especialmente nos flancos.
A flacidez dérmica atinge o corpo todo, inclusive a face e o pescoço.
É mais fácil evitar a flacidez do que tratá-la. Mesmo assim, no mercado existem diversos tratamentos com resultados bons como a Intradermoterapia (mesoterapia), a Carboxiterapia, o Sculptra, aparelhos de radiofrequência como o Thermacool, o Accent e o Aluma, tratamentos com luz intensa pulsada, peelings de cristal associados a ácido retinóico, Corrente Russa e Phydias.
Para evitar a flacidez é importante praticar exercícios físicos; ter uma dieta balanceada com uma alimentação rica em proteínas como carnes, leites e ovos e ingerir também alimentos que contenham antioxidantes como as vitaminas A, C e E; evitar o efeito sanfona e não emagrecer rápido demais, também utilizar cremes que aumentem o tônus e a hidratação da pele como os que contém alfahidroxiácidos, retinóides, DMAE e Ideberona. Ah!, e não esquecer dos protetores solares que evitam o fotoenvelhecimento.
Também é importante melhorar o metabolismo da pele, ingerindo cerca de 2 litros de água por dia.
Uma dica: A pele está sobreposta ao músculo e acompanha a tonicidade do mesmo, se o músculo está flácido, a pele também parece flácida. Porém, se a pele está flácida e o músculo tonificado, a flacidez da pele não é tão evidente. Por isso da importância da atividade física, principalmente da musculação. Outra opção interessante é o Pilates. Tudo isto ocorre porque a pele tem um tipo de tecido e o músculo outro, onde podemos notar, que com atividades específicas, o músculo espessa ou "cresce", já a pele não.
Bjus da Lú...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Transformação...
Esses dias, revirando minhas coisas achei um texto que fazia uma analogia entre nós e uma pipoca.
Comecei a ler e vi, que de um certo modo, tem mesmo algo a ver.
A pipoca quando ainda está em forma de milho nos representa da seguinte forma: duros e difíceis de conviver.
A grande transformação da pipoca ocorre quando ela passa pelo fogo, estourando e tornando-se macia, própria para o consumo.
O fogo, para nós, representa o sofrimento e as dificuldades.
Sempre que passamos por algo ruim, melhoramos como pessoas, começamos a ver as coisas com outros olhos.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira, pois não passa pela possibilidade de uma grande transformação.
O piruá é o milho da pipoca que se recusa a estourar e se transformar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa que o jeito de elas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que nunca estoura.
O destino delas é triste.
Ficarão duras a vida inteira...
Não darão alegria a ninguém e nem a si próprias.
Terminando o estouro alegre da pipoca, ficam os piruás, que não servem para nada, que só atrapalham.
Qual o seu fim? O lixo...
E você, já decidiu sobre seu destino?
Uma pipoca ou um piruá?
Legal né?
Amei reencontrar este texto, estou precisando dar uma estouradinha...hehe...
Comecei a ler e vi, que de um certo modo, tem mesmo algo a ver.
A pipoca quando ainda está em forma de milho nos representa da seguinte forma: duros e difíceis de conviver.
A grande transformação da pipoca ocorre quando ela passa pelo fogo, estourando e tornando-se macia, própria para o consumo.
O fogo, para nós, representa o sofrimento e as dificuldades.
Sempre que passamos por algo ruim, melhoramos como pessoas, começamos a ver as coisas com outros olhos.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira, pois não passa pela possibilidade de uma grande transformação.
O piruá é o milho da pipoca que se recusa a estourar e se transformar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa que o jeito de elas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que nunca estoura.
O destino delas é triste.
Ficarão duras a vida inteira...
Não darão alegria a ninguém e nem a si próprias.
Terminando o estouro alegre da pipoca, ficam os piruás, que não servem para nada, que só atrapalham.
Qual o seu fim? O lixo...
E você, já decidiu sobre seu destino?
Uma pipoca ou um piruá?
Legal né?
Amei reencontrar este texto, estou precisando dar uma estouradinha...hehe...
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Dicas para uma boa postura!
A comissão de Estudo da Coluna Vertebral da Sociedade Brasileira de Reumatologia recomenda:
1 - Não durma sem travesseiro. E eu complemento: utilize um travesseiro adequado, nem muito baixo, nem muito alto.
2 - Não use colchão inadequado ao seu tipo físico. Todos os colchões de qualidade possuem uma tabela baseada no peso e na altura de quem vai dormir para que o sono seja mais tranquilo e não provoque problemas.
3 - Não assista televisão na cama ou deitado no sofá. Assistir TV é um momento de relaxamento para muitas pessoas, logo, se quiser deitar, procure uma posição confortável e na qual você não fique muito "torto", forçando as vértebras da coluna.
4 - Não carregue peso de um lado só do corpo. Isso mesmo, Sempre procure alternar os lados, pois este hábito pode desenvolver uma escoliose.
5 - Não fique sentado sem apoiar os pés. É importante sempre utilizar cadeiras não muito altas, em que os pés não tocam no chão e, nem cadeiras muito baixas que provocam uma flexão exagerada do quadril, jogando a coluna para frente. Seguindo esses conselhos, não haverá uma pressão inadequada das coxas.
6 - Não dobre a coluna ao pegar objetos no chão. Dobre os quadris e os joelhos. Isso, com certeza "economizará" muito sua coluna.
7 - Não use calçados com salto alto ou sem salto. Aqui as mulheres vão reclamar, então vale o bom senso, não há a necessidade de usar salto 24 horas por dia, é bom alternar e, quando retirar o salto, recomenda-se um bom alongamento das panturrilhas e da coluna lombar.
8 - Não deixe de fazer alongamentos antes de iniciar atividades físicas. Aqui concordo também, mesmo que alguns estudiosos discordem, pois o alongamento avisa os músculos que eles serão usados e diminui em muito lesões decorrentes de atividades físicas.
9 - Não fique por muito tempo na mesma posição. Isso causa estresse nos músculos, tendões, ligamentos e ossos, e a consequência é falta de circulação e dor. Se trabalha sentado, levante, dê uns passos. Se fica muito tempo em pé, sempre procure alternar o peso em ambas as pernas. Ao viajar dirigindo, dê pausas a cada três horas para sair do carro e descançar um pouco.
10 - Não fique acoma do seu peso ideal. o aumento de peso sobrecarrega as articulações e muitas dores e problemas podem surgir em nosso corpo.
1 - Não durma sem travesseiro. E eu complemento: utilize um travesseiro adequado, nem muito baixo, nem muito alto.
2 - Não use colchão inadequado ao seu tipo físico. Todos os colchões de qualidade possuem uma tabela baseada no peso e na altura de quem vai dormir para que o sono seja mais tranquilo e não provoque problemas.
3 - Não assista televisão na cama ou deitado no sofá. Assistir TV é um momento de relaxamento para muitas pessoas, logo, se quiser deitar, procure uma posição confortável e na qual você não fique muito "torto", forçando as vértebras da coluna.
4 - Não carregue peso de um lado só do corpo. Isso mesmo, Sempre procure alternar os lados, pois este hábito pode desenvolver uma escoliose.
5 - Não fique sentado sem apoiar os pés. É importante sempre utilizar cadeiras não muito altas, em que os pés não tocam no chão e, nem cadeiras muito baixas que provocam uma flexão exagerada do quadril, jogando a coluna para frente. Seguindo esses conselhos, não haverá uma pressão inadequada das coxas.
6 - Não dobre a coluna ao pegar objetos no chão. Dobre os quadris e os joelhos. Isso, com certeza "economizará" muito sua coluna.
7 - Não use calçados com salto alto ou sem salto. Aqui as mulheres vão reclamar, então vale o bom senso, não há a necessidade de usar salto 24 horas por dia, é bom alternar e, quando retirar o salto, recomenda-se um bom alongamento das panturrilhas e da coluna lombar.
8 - Não deixe de fazer alongamentos antes de iniciar atividades físicas. Aqui concordo também, mesmo que alguns estudiosos discordem, pois o alongamento avisa os músculos que eles serão usados e diminui em muito lesões decorrentes de atividades físicas.
9 - Não fique por muito tempo na mesma posição. Isso causa estresse nos músculos, tendões, ligamentos e ossos, e a consequência é falta de circulação e dor. Se trabalha sentado, levante, dê uns passos. Se fica muito tempo em pé, sempre procure alternar o peso em ambas as pernas. Ao viajar dirigindo, dê pausas a cada três horas para sair do carro e descançar um pouco.
10 - Não fique acoma do seu peso ideal. o aumento de peso sobrecarrega as articulações e muitas dores e problemas podem surgir em nosso corpo.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Caspa, quem nunca teve, tem ou terá?
A "Caspa" é a descamação acentuada do couro cabeludo. Já a Dermatite Seborréica, seria esta mesma descamação, só que com presença de focos inflamatórios. Existe ainda muita controvérsia a respeito disso. logo, chegamos a conclusão que a caspa é uma forma leve de dermatite.
Sempre que uma palavra termina em ite, subentende-se que há uma inflamação presente.
Exemplos: Amigdalite, tendinite, hepatite, etc, etc...
A causa da dermatite seborréica ainda não foi bem elucidada, mas existem alguns fatores desencadeantes:
- níveis hormonais;
- deficiências nutricionais;
- fatores emocionais;
- etc.
As regiões mais oleosas da pele são habitadas por um fungo chamado Malassezia furfur, e sua associação com a dermatite seborréica, segundo alguns autores, não é pelo seu aumento em indivíduos que têm a doença e sim, ao fato, de as pessoas afetadas pelo problema terem desenvolvido uma reação anormal da pele para com esse fungo ou a alguma toxina que ele produz. Logo, concluímos que, o grau da presença de fungos, tanto na pele de indivíduos acometidos ou não pela dermatite seborréica é a mesma. Então, o problema está na resposta imune e inflamatória do paciente.
A descamação da DS (dermatite seborréica) inicia-se com a descamação e o eritema do couro cabeludo. A descamação tem aspecto oleoso e, às vezes, pode acometer também a região central da face, chamada de zona T.
Para saber se é DS, o médico pode se apoiar no exame físico das lesões, mas existem outras doenças cutâneas que devem ser excluídas:
- Dermatite atópica: pode ocorrer em adultos, geralmente na dobra do cotovelo e atrás do joelho, geralmente acompanhada de coceira;
- Dermatofitose: micoses superficiais que ocorrem em pelos, unhas e pele, provocadas por fungos queratinofílicos chamados dermatófitos;
- Rosácea: é uma doença vascular inflamatória crônica, caracterizada por vermelhidão, vasoso finos avermelhados e inchaço da pele;
- Psoríase: A pele possui placas bem demarcadas no couro cabeludo. é uma doença inflamatória da pele, crônica, benigna e de características genéticas;
- Lúpus eritematoso sistêmico: doença auto-imune.
Análises das lesões em laborátório podem confirmar o diagnóstico de DS.
O tratamento tradicional da DS é com produtos e medicamentos à base de Cetoconazol, um antifúngico muito eficaz. Também usa-se corticosteróisdes (antialérgicos) para diminuir a inflamação.
no tratamento podem ser usados cremes, shampoos ou loções.
Também agentes ceratolíticos como o alcatrão, o ácido salicílico e o zinco piritiona são empregados.
Dependendo de cada caso, do tempo do problema, da extenção da lesão, o médico irá orientar o melhor tratamento.
Para o tratamento da caspa, recomenda-se a lavagem diária dos cabelos com shampoo adequado.
Sempre que uma palavra termina em ite, subentende-se que há uma inflamação presente.
Exemplos: Amigdalite, tendinite, hepatite, etc, etc...
A causa da dermatite seborréica ainda não foi bem elucidada, mas existem alguns fatores desencadeantes:
- níveis hormonais;
- deficiências nutricionais;
- fatores emocionais;
- etc.
As regiões mais oleosas da pele são habitadas por um fungo chamado Malassezia furfur, e sua associação com a dermatite seborréica, segundo alguns autores, não é pelo seu aumento em indivíduos que têm a doença e sim, ao fato, de as pessoas afetadas pelo problema terem desenvolvido uma reação anormal da pele para com esse fungo ou a alguma toxina que ele produz. Logo, concluímos que, o grau da presença de fungos, tanto na pele de indivíduos acometidos ou não pela dermatite seborréica é a mesma. Então, o problema está na resposta imune e inflamatória do paciente.
A descamação da DS (dermatite seborréica) inicia-se com a descamação e o eritema do couro cabeludo. A descamação tem aspecto oleoso e, às vezes, pode acometer também a região central da face, chamada de zona T.
Para saber se é DS, o médico pode se apoiar no exame físico das lesões, mas existem outras doenças cutâneas que devem ser excluídas:
- Dermatite atópica: pode ocorrer em adultos, geralmente na dobra do cotovelo e atrás do joelho, geralmente acompanhada de coceira;
- Dermatofitose: micoses superficiais que ocorrem em pelos, unhas e pele, provocadas por fungos queratinofílicos chamados dermatófitos;
- Rosácea: é uma doença vascular inflamatória crônica, caracterizada por vermelhidão, vasoso finos avermelhados e inchaço da pele;
- Psoríase: A pele possui placas bem demarcadas no couro cabeludo. é uma doença inflamatória da pele, crônica, benigna e de características genéticas;
- Lúpus eritematoso sistêmico: doença auto-imune.
Análises das lesões em laborátório podem confirmar o diagnóstico de DS.
O tratamento tradicional da DS é com produtos e medicamentos à base de Cetoconazol, um antifúngico muito eficaz. Também usa-se corticosteróisdes (antialérgicos) para diminuir a inflamação.
no tratamento podem ser usados cremes, shampoos ou loções.
Também agentes ceratolíticos como o alcatrão, o ácido salicílico e o zinco piritiona são empregados.
Dependendo de cada caso, do tempo do problema, da extenção da lesão, o médico irá orientar o melhor tratamento.
Para o tratamento da caspa, recomenda-se a lavagem diária dos cabelos com shampoo adequado.
Assinar:
Postagens (Atom)